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quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Que merda é esta vida de Solidão?! Adeus Amigo do Adeus !!

João Manuel Serra morreu aos 79 anos. Ficou conhecido por cumprimentar toda a gente que passava na zona do Saldanha.


João Manuel Serra, o "Senhor do Adeus", morreu ontem aos 79 anos. João ficou conhecido dos lisboetas por todas as noites acenar aos carros e às pessoas que passavam perto da zona do Saldanha, sempre com um sorriso estampado na cara e impecavelmente vestido.

Esta era a fórmula do "Senhor do Adeus" para afugentar a solidão. "Essa senhora é uma malvada, que me persegue por entre as paredes vazias da casa. Para lhe escapar, venho para aqui. Acenar é a minha forma de comunicar, de sentir gente", disse numa entrevista à revista "Única", do Expresso.


"Venho para a Praça Duque de Saldanha desde que fiquei nas mãos de não ter ninguém. Nasci aqui perto, na casa da minha avó. Um palacete bonito que o Calouste Gulbenkian quis comprá-lo. A vida dá estranhas voltas, o meu destino é acenar a quem me cumprimenta. Estou sujeito a que me chamem maluco, mas não me importo. Da minha solidão sei eu", acrescentou.

João Manuel Serra era um amante de cinema. E todos os domingos ia ao El Corte Inglés assistir a um filme na companhia de Filipe Melo, músico de jazz e realizador, e Tiago Carvalho. Posteriormente, João Serra fazia um comentário do filme no blogue "O Senhor do Adeus".

"Soube agora que o meu grande amigo João Serra, o famoso Senhor do Adeus, faleceu. Conheci-o há cerca de 7 anos e desde então fomos todos os domingos ao cinema - O João, o Tiago Carvalho e eu. Ficámos todos muito próximos e os domingos à noite eram o oásis da nossa semana", escreveu o realizador no seu blogue.

"Todos os dias, o João dizia adeus às pessoas. Era assim que assim fazia as pessoas felizes e que as pessoas lhe retribuíam essa felicidade. Era um dos meus melhores amigos, e terei muitas saudades das nossas idas ao cinema e de o ver a sorrir e a trazer alegria a todos os que o rodeavam. Como dizia o João: 'Até sempre!'", acrescentou Filipe Melo.

No cinema, João Manuel Serra participou no filme "I'll See You In My Dreams", projecto de Filipe Melo, e na televisão na série "Mundo Catita". A figura do 'Senhor do Adeus' esteve igualmente presente na banda desenhada, nas "Aventuras de dog Mendonça e pizzaboy", de Filipe Melo e Juan Cavia.

O 'Senhor do Adeus' inspirou uma música do mais recente disco do fadista Marcos Rodrigues, 'Tantas Lisboas', chamada "O Homem do Saldanha", com letra de Boss Ac, música de Tiago Machado e interpretada por Carlos do Carmo e Marco Rodrigues .

O último filme que viu foi 'A Rede Social', de David Fincher, no passado domingo.

Somos todos um pouco como  o "Senhor do Adeus", mas sem coragem.

ATÉ SEMPRE meu caro João!!!!  ( Numa das Avenidas do Restelo)

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Obrigado Senhores Politicos, obrigado senhores Governantes, Obrigado 25 de Abril

Ficaram sem ter como pôr comida na mesa e começam agora a engrossar as filas nas instituições que prestam ajuda assistencial. Muitos dos 280 mil portugueses que dependem dos cabazes do Banco Alimentar contra a Fome são da classe média. Tinham emprego, férias, acesso à net e tv por cabo, cartão de crédito. Ficaram com uma casa para pagar ao banco, um subsídio de desemprego que tarda a chegar - quando chega - ou que já acabou. Um carro que já não sai da garagem.
É pelas idades e roupas mais cuidadas que se notam os novos utentes .
Chegam à Assistência Médica Internacional (AMI), à Caritas ou às Misericórdias e pedem comida, ajuda para pagar os livros dos filhos, a mensalidade da casa, a conta da farmácia. Pedem, sobretudo, que não lhes divulguem o nome, porque nunca se imaginaram na posição de quem faz o gesto de estender a mão a pedir ajuda. "São pessoas que [nas cantinas comunitárias] comem viradas para a parede, têm vergonha de ser vistas ali, se lhes perguntamos o nome, fogem...", ilustra Manuel Lemos, o presidente da União das Misericórdias Portuguesas (UMP), em cujos refeitórios comunitários (que substituíram as velhíssimas sopas dos pobres) "a procura aumentou entre 200 a 250 por cento".
Ainda nos refeitórios das misericórdias, as médias etárias baixaram "dos 65 ou mais para os 42 anos ou menos", calcula Manuel Lemos. E que quem ali vai já não são só os sem-abrigo, os velhos e os inempregáveis do costume. Prova-o a forma como se vestem. "São pessoas arranjadas e cuidadas, nota-se que já tiveram a vida mais equilibrada. Ficaram desempregadas, ou aconteceu-lhes outro qualquer desarranjo, mas naturalmente não deitaram a roupa fora...", conjectura o padre Rubens, da Igreja do Marquês, no centro do Porto, onde noite sim, noite sim, comem cerca de 200 pessoas, num serviço que foi concebido no ano passado para 40 (ver texto ao lado).
Na maioria das vezes, os pedidos chegam por email. "Desde o ano passado que nos chegam pedidos de professores, advogados, engenheiros: profissões que nada fazia prever que precisariam de ajuda institucional", diz Daniela Guimarães, educadora social na Cáritas do Porto. Por causa destes novos utentes, a Cáritas ampliou a sua oferta, que era alimentar e de vestuário. "Este ano criámos apoio medicamentoso, e, entre Janeiro e Outubro, investimos 5063 euros em medicação. Os apoios pontuais para pagar a água, a luz ou renda também não existiam, mas as pessoas começaram a chegar aqui já com a luz cortada ou com as casas em situação de execução fiscal e tivemos que começar a intervir aí também."
Na distribuição de roupa também houve alterações. "As terças-feiras à tarde continuaram a ser maioritariamente para os sem-abrigo e depois abrimos mais um dia para as outras pessoas que sempre viveram bem e que de repente...". E que repente ficam com os bolsos vazios a sugerir a necessidade de um emprego. Pessoas que, mesmo com emprego, de repente baixam a cabeça para contar que o dinheiro já não chega sequer para o café diário. "Há dias uma funcionária pública contava-me que, perante as colegas, disse que o médico a proibira de tomar café, porque tinha vergonha de assumir que não tinha dinheiro para as acompanhar."
Na maior parte das vezes, os pedidos chegam quando a retaguarda familiar já se desmoronou. E depois há "os recibos verdes, que não se encaixam nas "gavetas", porque não preenchem os requisitos para nenhum tipo de apoio", nota Daniela Guimarães.

Fechados em casa com fome

Menos mal quando pedem ajuda. Nos centros Porta Amiga, da AMI, 7026 pessoas pediram apoio social no primeiro semestre de 2010. Cerca de 75 por cento do total de 2009. A maioria entre os 21 e os 59 anos, ou seja, com idade para estar a trabalhar. Mas a coordenadora regional do Porto da AMI, Cristina Andrade, lamenta é pelos que não chegam a sair de casa. "Há muita gente fechada em casa, a passar fome. Com vergonha de sair porque nunca na vida pensaram ter que recorrer a uma instituição. Antes de cá chegarem, já venderam o recheio da casa, acumularam dívidas e só vêm quando as coisas estão em tribunal ou quando não têm para dar de comer aos filhos", relata. E insiste numa ideia que há-de repetir várias vezes: "Pedir ajuda é um direito, as pessoas têm que perder a vergonha de o fazer."

Não é algo que vá acontecer facilmente, na óptica do sociólogo Elísio Estanque. "Há aqui uma inconsistência de status. Do ponto de vista simbólico, as pessoas criaram uma imagem e um estatuto de classe média, mas agora vêem-se aflitas porque os orçamentos deixaram de cobrir os consumos a que estavam habituadas, e, portanto, deixaram de ter meios para responder em coerência com essa expectativa simbólica." "Escondem-se, porque ninguém gosta de ostentar a sua miséria, muito menos pessoas que tinham projectado para o exterior um estatuto diferente", especifica o autor do estudo Classes e Desigualdades Sociais em Portugal, publicado em 1997, em co-autoria com José Manuel Mendes. A situação actual só surpreende quem não andou atento aos números. Em 2003, o INE dizia que 20,4 por cento da população estava em risco de pobreza, ou seja, tinha rendimentos inferiores a 414 euros mensais. Em 2008, José Sócrates orgulhava-se de ter reduzido essa taxa para os 18,9 por cento. Se tivéssemos olhado para aqueles números antes das transferências sociais, percebíamos que a taxa de pobreza tinha aumentado na realidade de 41,3 por cento, em 2003, para os 41,5 em 2008. Agora, "o cenário está pior, com um peso muito maior de desempregados entre os pobres", reflecte Bruto da Costa, sem, contudo, arriscar números. Para percebermos como chegamos aqui temos que recuar alguns anos. "Por causa do crescimento económico, do desenvolvimento da administração pública e de um processo de concentração urbana muito brusco, entre outros factores, os trabalhadores começaram a acreditar que podiam pertencer à classe média e isso, aliado à facilidade de crédito, ajudou a que ficassem mais disponíveis para a compra de casas, assim como para os empréstimos para aquisição de carros, telecomunicações, equipamentos de longa duração. Tudo isso criou a ilusão de que a condição de classe média era sólida e estável. Ora, na verdade isso nunca aconteceu, porque as pessoas estavam era endividadas e o que esta crise está a provocar agora é um enorme defraudar dessa expectativa", acentua Estanque. Voltamos aos números: em Agosto, o incumprimento no crédito à habitação ascendia aos 1.957 milhões. E a casa é a última coisa que as pessoas deixam de pagar. "Enquanto tiverem um tecto não são sem-abrigo e conseguem esconder a miséria em que vivem", sublinha Cristina Andrade. No crédito ao consumo, a taxa de incumprimento é um pouco maior: sete por cento do total, ou seja, 1232 milhões de euros. Estanque olha para estes números e vê "uma classe média minimalista que está a atrofiar-se muito rapidamente". No mesmo sentido vai a análise do sociólogo Boaventura Sousa Santos. "A classe média é composta por aqueles que conseguem planear a vida, a ida dos filhos para a universidade, a compra do carro, as férias. Ora, as condições que tornaram possível o seu aparecimento estão a ser destruídas", constata, para concluir que, "se as democracias valem o que vale a classe média, então é evidente que a democracia portuguesa está a cometer suicídio"

Quero agradecer aos senhores Politicos que chulam este País desde o 25 de Abril de 1974 e agradecer especialmente aos Palhaços dos deputados que andaram e andam pela Assembleia da Républica-
OBRIGADO !!!!!!

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

The True about OIL and fossil fuels


We know that oxygen gas present in the atmosphere and allowing us to breath has been produced as a by-product of photosynthesis, which occurs in plants, allowing them to produce organic matter, used as food by animals. Plants use carbon dioxide gas, present in the atmosphere, incorporating its carbon into organic matter, and liberating oxygen gas. Free oxygen gas is present in the atmosphere because some of the organic matter produced over the ages has not been consumed, forming on geological time scales deposits of coal, oil and natural gas, commonly known as fossil fuels. Therefore, knowing the amount of oxygen in the atmosphere, we can deduce the amount of fossil fuels buried underground, expressed as equivalent carbon. To do that, we shall write a simplified chemical equation of photosynthesis that most schoolchildren are able to understand:
hv + CO2 = C + O2

Here, hv represents the solar light energy, CO2 - carbon dioxide gas, C - equivalent organic carbon, which is mostly incorporated into a sugar, glucose, and O2 - oxygen gas. This equation states that one molecule of carbon dioxide gas yields one carbon atom, incorporated into organic matter, and one molecule of oxygen gas, which is equivalent to mass conservation - atoms don't disappear, nor are they created from nothing. Using the Periodic Table, we obtain that for each 12 grams of carbon incorporated into organic matter by plants, 32 grams of oxygen gas are liberated. Using Wikipedia, we can find the data on the total amount of oxygen present in the atmosphere, and calculate that it corresponds to about 2 tons of oxygen per each square meter of the Earth's surface area. Doing a proportion, we get that there exist, buried, some 0.8 tons of carbon, on average, per square meter of the Earth's surface area. Of these, once more using Wikipedia, the known and confirmed deposits of coal, oil and natural gas correspond to less than 3 kilograms per square meter, which makes about 0.3% of the total. These known deposits will sustain world economy for at least a century, therefore, we still have fossil fuels for thousands of years to come, under any thinkable development scenario of the world economy and demographics.Make your own conclusions on whether we need very expensive windmills or extremely expensive photovoltaic installations, recalling that, contrary to what IPCC says, CO2 - the "pollutant" that plants need to feed us - does not affect the climate to any measurable extent.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Carta Aberta a Mario Soares, Antonio Jose Seguro e a todos os Politicos Portugueses


TENHAM VERGONHA !!!!!!!!

Sou um cidadão que trabalha, paga impostos, para que o Sr. e todos os restantes políticos de Portugal andem na boa vida.
Há dias, ouvi o Sr, doutamente, nas TV's, a avisar o povo português para que não se pusesse com greves, porque ainda ia ser pior.
Depois ouvi o Sr. António José Seguro, revoltar-se contra os impostos e colocar-se ao lado do povo.
Ouvi o Sr. perguntar onde estava a alternativa ao aumento de impostos, e aqui estou eu para lhe dar a alternativa.
Como o Sr. Mário Soares pediu que alguém lhe desse a alternativa à subida de impostos, aqui lhe deixo 10 medidas que me vieram à mente assim, de repente:
1 - Acabar com as pensões vitalícias e restantes mordomias de todos os ex-presidentes da República (os senhores foram PR's, receberam os seus salários pelo serviço prestado à Pátria, não têm de ter benesses por esse facto);
2 - Acabar com as pensões vitalícias e / ou pensões em vigor dos primeiros-ministros, ministros, deputados e outros quadros (os Srs deputados receberam o seu ordenado aquando da sua actividade como deputado, não têm nada que ter pensões vitalícias nem serem reformados ao fim de 12 anos; quando muito recebem uma percentagem na reforma, mas aos 65 anos de idade como os restantes portugueses - veja-se o caso do Sr. António Seguro que na casa dos 40 anos de idade já tem direito a reforma da Assembleia da República);
3 - Reduzir o nº de deputados para 100;
4 - Reduzir o nº de ministérios e secretarias de estado, institutos e outras entidades criadas artificialmente, algumas desnecessárias e muitas vezes até redundantes, apenas para dar emprego aos "boys";
5 - Acabar com as mordomias na Assembleia da República e no Governo, e ao invés de andarem em carros de luxo, andarem em viaturas mais baratas, ou de transportes públicos, como nos países ricos do Norte da Europa (no dia em que se anunciou o aumento dos impostos por falta de dinheiro, o Estado adquiriu uma viatura na ordem dos 140 mil € para os VIP's que nos visitarão);
6 - Acabar com os subsídios de reintegração social atribuídos aos vereadores, aos presidentes de Câmara, e outras entidades (multiplique-se o número de vereadores existentes pelo número de municípios e veja-se a enormidade e imoralidade que por aí grassa);
7 - Acabar com as reformas múltiplas, sendo que um cidadão só poderá ter uma única reforma (ao invés de duas e três, como muitos têm);
8 - Criar um tecto para as reformas, sendo que nenhuma poderá ser maior que a do PR;
9 - Acabar com o sigilo bancário;
10 - Criar um quadro da administração do Estado, de modo a que quando um governo mude, não mudem centenas de lugares na administração do Estado;

Com estas simples 10 medidas, a classe política que vai desgraçando o nosso amado Portugal, daria o exemplo e deixaria um sinal inequívoco de que afinal, vale a pena fazer sacrifícios, e que o dinheiro dos portugueses não é esbanjado em Fundações duvidosas, em TGV's, em aeroportos, em obras sumptuosas.
Enquanto isso não acontecer, eu não acredito no Sr. Mário Soares, não acredito no Sr. António Seguro, e não acredito em nenhum político desde o Bloco de Esquerda ao CDS, nem lhes reconheço autoridade moral para dizerem ao povo o que deve fazer.

Em último caso, têm a palavra as Forças Armadas, que têm o ónus de defender o povo português de qualquer agressão externa e / ou interna e que paradoxalmente têm estado em silêncio perante o afundamento de Portugal.

E ainda faltam aqui os governos regionais proxenetas dos Açores, Madeira, Governadores Civis, etc, etc.
Isto só lá vai com outro SALAZAR e depois queixem-se..... è a derrocada total da Democracia do 25 de Abril e da demagogia Europeia..... PORTUGAL E A EUROPA irá pagar este laxismo governativo com grandes convulsões Sociais. Parem e escutem o que se passa pelo velho Continente. Não brinquem com o fogo Srs. Politicos....

domingo, 3 de outubro de 2010

A ECONOMIA DERROTA A DEMOCRACIA !!!


A economia vai derrotar a democracia de 1976.

José Sócrates, é um homem de circo, de espectáculo. Portugal está a ser gerido por medíocres, Guterres, Barroso, Santana Lopes e este, José Sócrates, não perceberam o essencial do problema do país. O desemprego não é um problema, é uma consequência de alguma coisa que não está bem na economia. Já estou enjoado de medidinhas. Já nem sei o que é que isso custa, nem sequer sei se estão a ser aplicadas. A população não vai aguentar daqui a dez anos um Estado social como aquele em que nós estamos a viver. Este que está lá agora, o Sócrates, é um homem de espectáculo, é um homem de circo. Desde a primeira hora. É gente de circo. E prezam o espectáculo porque querem enganar a sociedade. Vocês, comunicação social, o que dão é esta conversa de «inflação menos 1 ponto», o «crescimento 0,1 em vez de 0,6». Se as pessoas soubessem o que é 0,1 de crescimento, que é um café por português de 3 em 3 dias... Portanto andamos a discutir um café de 3 em 3 dias... mas é sem açúcar. Eu não sou candidato a nada, e por conseguinte não quero ser popular. Eu não quero é enganar os portugueses. Nem digo mal por prazer, nem quero ser «popularuxo» porque não dependo do aparelho político!" Ainda há dias eu estava num supermercado, numa fila para pagar, e estava uma rapariga de umbigo de fora com umas garrafas, e em vez de multiplicar « 6 x 3 = 18 », contava com os dedos: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7... Isto não é ensino... é falta de ensino, é uma treta! É o futuro que está em causa! Os números são fatais. Dos números ninguém se livra, mesmo que não goste. Uma economia que em cada 3 anos dos últimos 27, cresceu 1%... esta economia não resiste num país europeu. Quem anda a viver da política para tratar da sua vida, não se pode esperar coisa nenhuma. A causa pública exige entrega e desinteresse. Se nós já estamos ultra-endividados, faz algum sentido ir gastar este dinheiro todo em coisas que não são estritamente indispensáveis? P'rá gente ir para o Porto ou para Badajoz mais depressa 20 minutos? Acha que sim? A aviação está a sofrer uma reconversão, vamos agora fazer um aeroporto, se calhar não era melhor aproveitar a Portela? Quer dizer, isto está tudo louco?" Eu por mim estou convencido que não se faz nada para pôr a Justiça a funcionar porque a classe política tem medo de ser apanhada na rede da Justiça. É uma desconfiança que eu tenho. E então, quanto mais complicado aquilo for... Nós tivemos nos últimos 10 / 12 anos 4 Primeiros-Ministros: - Um desapareceu; - O outro arranjou um melhor emprego em Bruxelas, foi-se embora; - O outro foi mandado embora pelo Presidente da República; - E este coitado, anda a ver se consegue chegar ao fim" O João Cravinho tentou resolver o problema da corrupção em Portugal. Tentou.

Foi "exilado" para Londres.

O Carrilho também falava um bocado, foi para Paris.

O Alegre depois não sei para onde ele irá...

Em Portugal quem fala contra a corrupção ou é mandado para um "exílio dourado", ou então é entupido e cercado. Mas você acredita nesse «considerado bem»? Então, o meu amigo encomenda aí uma ponte que é orçamentada para 100 e depois custa 400?

Não há uma obra que não custe 3 ou 4 vezes mais? Não acha que isto é um saque dos dinheiros públicos?

E não vejo intervenção da polícia... Há-de acreditar que há muita gente que fica com a grande parte da diferença! De acordo com as circunstâncias previstas, nós por volta de 2020 somos o país mais pobre da União Europeia. É claro que vamos ter o nome de Lisboa na estratégia, e vamos ter, eventualmente, o nome de Lisboa no tratado. É, mas não passa disso. É só para entreter a gente. Isto é um circo. É uma palhaçada. Nas eleições, uns não sabem o que estão a prometer, e outros são declaradamente uns mentirosos:

- Prometem aquilo que sabem que não podem." A educação em Portugal é um crime de «lesa-juventude»: Com a fantasia do ensino dito «inclusivo», têm lá uma data de gente que não quer estudar, que não faz nada, não fará nada, nem deixa ninguém estudar. Para que é que serve estar lá gente que não quer estudar? Claro que o pessoal que não quer estudar está lá a atrapalhar a vida aqueles que querem estudar. Mas é inclusiva... O que é inclusiva? É para formar tontos? Analfabetos?" "Os exames são uma vergonha. Você acredita que num ano a média de Matemática é 10, e no outro ano é 14? Acha que o pessoal melhorou desta maneira? Por conseguinte a única coisa que posso dizer é que é mentira, é um roubo ao ensino e aos professores! Está-se a levar a juventude para um beco sem saída. Esta juventude vai ser completamente desgraçada! A minha opinião desde há muito tempo é: TGV - Não ! Para um país com este tamanho é uma tontice. O aeroporto depende. Eu acho que é de pensar duas vezes esse problema. Ainda mais agora com o problema do petróleo. Bragança não pode ficar fora da rede de auto-estradas? Não? Quer dizer, Bragança fica dentro da rede de auto-estradas e nós ficamos encalacrados no estrangeiro?

Eu nem comento essa afirmação que é para não ir mais longe... Bragança com uma boa estrada fica muito bem ligada. Quem tem interesse que se façam estas obras é o Governo Português, são os partidos do poder, são os bancos, são os construtores, são os vendedores de maquinaria... Esses é que têm interesse, não é o Português! Nós em Portugal sabemos resolver o problema dos outros: A guerra do Iraque, do Afeganistão, se o Presidente havia de ter sido o Bush, mas não sabemos resolver os nossos. As nossas grandes personalidades em Portugal falam de tudo no estrangeiro: criticam, promovem, conferenciam, discutem, mas se lhes perguntar o que é que se devia fazer em Portugal nenhum sabe. Somos um país de papagaios... Receber os prisioneiros de Guantanamo? Isso fica bem e a alimentação não deve ser cara...» Saibamos olhar para os nossos problemas e resolvê-los e deixemos lá os outros... Isso é um sintoma de inferioridade que a gente tem, estar sempre a olhar para os outros.

Olhemos para nós! A crise internacional é realmente um problema grave, para 1-2 anos. Quando passar lá fora, a crise passará cá. Mas quando essa crise passar cá, nós ficamos outra vez com os nossos problemas, com a nossa crise. Portanto é importante não embebedar o pessoal com a ideia de que isto é a maldita crise. Não é! Nós estamos com um endividamento diário nos últimos 3 anos correspondente a 48 milhões de euros por dia: Por hora são 2 milhões! Portanto, quando acabarmos este programa Portugal deve mais 2 milhões! Quem é que vai pagar? Isso era o que deveríamos ter em grande quantidade. Era vender sapatos. Mas nós não estamos a falar de vender sapatos. Nós estamos a falar de pedir dinheiro emprestado lá fora, pô-lo a circular, o pessoal come e bebe, e depois ele sai logo a seguir..." Ouça, eu não ligo importância a esses documentos aprovados na Assembleia... Não me fale da Assembleia, isso é uma provocação... Poupe-me a esse espectáculo...." Isto da avaliação dos professores não é começar por lado nenhum. Eu já disse à Ministra uma vez «A senhora tem uma agenda errada"» Porque sem pôr disciplina na escola, não lhe interessa os professores. Quer grandes professores? Eu também, agora, para quê? Chegam lá os meninos fazem o que lhes dá na cabeça, insultam, batem, partem a carteira e não acontece coisa nenhuma. Vale a pena ter lá o grande professor? Ele não está para aturar aquilo...Portanto tem que haver uma agenda para a Educação. Eu sou contra a autonomia das escolas Isso é descentralizar a «bandalheira». Há dias circulava na Internet uma notícia sobre um atleta olímpico que andou numa "nova oportunidade" uns meses, fez o 12º ano e agora vai seguir Medicina... Quer dizer, o homem andava aí distraído, disseram «meta-se nas novas oportunidades» e agora entra em Medicina... Bem, quando ele acabar o curso já eu não devo cá andar felizmente, mas quem vai apanhar esse atleta olímpico com este tipo de preparação... Quer dizer, isto é tudo uma trafulhice..." É preciso que alguém diga aos portugueses o caminho que este país está a levar. Um país que empobrece, que se torna cada vez mais desigual, em que as desigualdades não têm fundamento, a maior parte delas são desigualdades ilegítimas para não dizer mais, numa sociedade onde uns empobrecem sem justificação e outros se tornam multi-milionários sem justificação, é um caldo de cultura que pode acabar muito mal. Eu receio mesmo que acabe. Até há cerca de um ano eu pensava que íamos ficar irremediavelmente mais pobres, mas aqui quentinhos, pacíficos, amiguinhos, a passar a mão uns pelos outros... Começo a pensar que vamos empobrecer, mas com barulho... Hoje, acrescento-lhe só o «muito». Digo-lhe que a gente vai empobrecer, provavelmente com muito barulho... Eu achava que não havia «barulho», depois achava que ia haver «barulho», e agora acho que vai haver «muito barulho». Os portugueses que interpretem o que quiserem... Quando sobe a linha de desenvolvimento da União Europeia sobe a linha de Portugal. Por conseguinte quando os Governos dizem que estão a fazer coisas e que a economia está a responder, é mentira! Portanto, nós na conjuntura de médio prazo e curto prazo não fazemos coisa nenhuma. Os governos não fazem nada que seja útil ou que seja excessivamente útil. É só conversa e portanto, não acreditem... No longo prazo, também não fizemos nada para o resolver e esta é que é a angústia da economia portuguesa. "Tudo se resume a sacar dinheiro de qualquer sítio. Esta interpenetração do político com o económico, das empresas que vão buscar os políticos, dos políticos que vão buscar as empresas...Isto não é um problema de regras, é um problema das pessoas em si...Porque é que se vai buscar políticos para as empresas? É o sistema, é a (des)educação que a gente tem para a vida política... Um político é um político e um empresário é um empresário. Não deve haver confusões entre uma coisa e outra. Cada um no seu sítio. Esta coisa de ser político, depois ministro, depois sai, vai para ali, tira-se de acolá, volta-se para ministro... é tudo uma sujeira que não dá saúde nenhuma à sociedade. Este país não vai de habilidades nem de espectáculos. Este país vai de seriedade. Enquanto tivermos ministros a verificar preços e a distribuir computadores, eles não são ministros. São propagandistas! Eles não são pagos nem escolhidos para isso! Eles têm outras competências e têm que perceber quais os grandes problemas do país! Se aparece aqui uma pessoa para falar verdade, os vossos comentadores dizem «este tipo é chato, é pessimista»... Se vem aqui outro trafulha a dizer umas aldrabices fica tudo satisfeito... Vocês têm que arranjar um programa onde as pessoas venham à vontade, sem estarem a ser pressionadas, sossegadamente dizer aquilo que pensam. E os portugueses se quiserem ouvir, ouvem. E eles vão ouvir, porque no dia em que começarem a ouvir gente séria e que não diz aldrabices, param para ouvir.

O Português está farto de ser enganado!

Todos os dias tem a sensação que é enganado!

terça-feira, 27 de julho de 2010

EMIGRAÇÃO !!! EUROPA NO SEU MELHOR



Se atravessares a fronteira da Coreia do Norte ilegalmente, és condenado a 12 anos de trabalhos forçados.
Se atravessares a fronteira iraniana ilegalmente, és detido sem limite de prazo.
Se atravessares a fronteira afegã ilegalmente, és alvejado.
Se atravessares a fronteira da Arábia Saudita ilegalmente, serás preso.
Se atravessares a fronteira chinesa ilegalmente, nunca mais ninguém ouvirá falar de ti.
Se atravessares a fronteira venezuelana, serás considerado um espião e o teu destino está traçado.
Se atravessares a fronteira cubana ilegalmente, serás atirado para dentro de um navio para os E.U.A.
MAS ... Se entrares por alguma fronteira da União Europeia ilegalmente, SERÁS OBRIGADO A TER:
Um abrigo ...
Um trabalho ...
Carta de Condução...
Cartão Europeu de Saúde...
Segurança Social ...
Crédito Familiar ...
Cartões de Crédito ...
Renda de casa subsidiada ou empréstimo bancário para a sua compra ...
Escolariedade gratuita ...
Serviço Nacional de Saúde gratuito ...
Um representante no Parlamento ...
Podes votar, e mesmo concorrer a um cargo público ...
Ou mesmo fundares o teu próprio partido político !
E por último, mas não menos importante, podes manifestar-te nas ruas e até queimar a nossa bandeira, e: SE EU TE QUISER IMPEDIR, SEREI CONSIDERADO RACISTA ! .......
... SEM DÚVIDA QUE PARECE IRREAL, MAS É A MAIS PURA DAS VERDADES !!!

quarta-feira, 21 de julho de 2010

O Sr.Valentim Loureiro....neste Portugal

No reino dos cegos quem tem olho é Rei....

A biografia do Sr. Valentim Loureiro , provinciano abastado do Norte.
Valentim dos Santos de Loureiro (Calde, 24 de Dezembro de 1938) é um empresário, político e dirigente desportivo português.Frequentou o curso de Direito na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, sem o terminar. Juntou-se ao exército sobre o regime salazarista e, anos depois, foi julgado e condenado em tribunal militar por andar a vender munições ao PAIGC que, alegadamente, matavam os nossos soldados na Guiné. Foi também condenado por roubar as rações do exército para lucro próprio (ficando posteriormente conhecido por muitos como o "Capitão Batatas" ). Isto porque estava no aprovisionamento militar e desviava géneros e bens alimentares para vender por fora.Foi expulso, com desonra, do exército.Foi, depois do 25 de Abril, readmitido e promovido a Major pelo Conselho da Revolução.Desviou, alegadamente, 40.000 contos ao BCP com uma transacção com um cheque em dólares americanos sobre um banco que não existia.Actualmente, é cônsul "honorário" da Guiné-Bissau e tem usado esse título para, alegadamente, falsificar certidões de nascimento de jogadores e potenciais jogadores de futebol que compra e vende numa tipologia de negócio pouco digna.Distinguiu-se como dirigente desportivo, tendo sido presidente do Boavista F.C. entre 1972 e 1995 e presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) até Agosto de 2006. Actualmente (2008), é presidente da Assembleia Geral na mesma instituição.Na política, foi militante do Partido Social-Democrata, tendo sido presidente da Comissão Política Distrital do PSD/Porto. Assumiu um papel activo quando em 1993 aceitou ser candidato à Presidência da Câmara Municipal de Gondomar, vencendo as eleições desse ano, e as de 1997 e 2001. Após ser desfiliado do PSD por ser acusado de práticas ilícitas enquanto autarca, venceu novamente as eleições de 2005, com a lista independente «Gondomar no Coração», que alcançou 57,5% dos votos.Foi ainda Presidente da Junta Metropolitana do Porto, entre 2001 e 2005 e Presidente do Conselho de Administração da Empresa Metro do Porto, S.A.Em Julho de 2008 foi sentenciado a 3 anos de prisão suspensa, no âmbito do processo judicial conhecido como Apito Dourado.Foi recentemente condecorado com a Grã Cruz da Ordem do Infante D. Henrique, motivos que alegam os seus "serviços relevantes a Portugal, no país e no estrangeiro, pelos serviços de expansão da cultura portuguesa, sua história e seus valores". Um gesto subjectivo da parte de alguns, tendo em conta o historial negro do indivíduo.Pelos Portugueses é considerado uma vergonha Nacional, mas infelizmente pela classe politica que temos é um herói em virtude de pertencer à corja de políticos que temos, isto nada abona a favor do nosso país e mostra que somos um povo passivo que nada faz para o seu próprio bem futuro."Há um século atrás, no mínimo, era a forca..."

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

A TRAMOIA... será possivel ??? no comments !!


No computador de Rui Pedro Soares, administrador da PT, foi apreendido o contrato que permitiria à PT comprar a Media Capital. Antes já a PJ tinha interceptado um mail em que estava a versão final enviada para a Prisa, em Madrid. O negócio tem vindo a ser desmentido pelos mais altos quadros da empresa de capitais públicos, mas a verdade é que as escutas telefónicas, aliadas aos documentos apreendidos, mostram exactamente o contrário. José Sócrates sabia do negócio desde o início, e o seu desejo ia mais longe. Queria que aquele se fizesse com a aparente capa de legalidade.
Numa primeira fase, deviam ser empresários a adquirir 30% dos capitais da empresa, para assim a PT não aparecer como principal accionista. O objectivo, mais uma vez, era controlar a informação e acabar com o que era considerado o maior entrave à vitória socialista: a permanência de Manuela Moura Guedes e de Eduardo Moniz à frente dos conteúdos da televisão de maior audiência.Rui Pedro Soares assumiu um papel fundamental no negócio. A 3 de Junho vai a Madrid para negociar com os espanhóis da Prisa. A 19 de Junho pede a Paulo Penedos para enviar a versão definitiva do contrato para um mail para Espanha. Janta depois, segundo o próprio, com José Sócrates, e comenta com Penedos que o 'chefe estava bem-disposto'. Rui Pedro Soares diz depois que Sócrates quer que seja a PT a 'assumir o controlo da operação'.O CM confrontou a administração da Portugal Telecom com a actuação do administrador executivo, mas fonte oficial da empresa afirmou que 'não há comentários a fazer'.Entretanto, ouvidos pelo CM, vários accionistas de referência manifestaram-se visivelmente incomodados com a actuação de Rui Pedro Soares e com a sua permanência na comissão executiva da PT. Solicitam a intervenção do presidente do conselho de administração, Henrique Granadeiro, para o seu afastamento. fonte próxima de Rui Pedro Soares adiantou ao Correio da Manhã que o quadro da PT 'está muito indignado' e que 'houve uma manipulação das declarações'.'CM' DAVA CONTA DE CRIME EM NOVEMBROA 14 de Novembro, pouco mais de duas semanas depois de o caso ‘Face Oculta’ ter sido tornado público, o ‘CM’ revelava que os magistrados de Aveiro entendiam haver indícios da prática do crime de atentado contra o Estado de Direito Democrático. Foi com base nesses mesmos indícios que Pinto Monteiro decidiu que não avançava com qualquer investigação, optando por um arquivamento administrativo.DESPACHO DO PROCURADOR JOÃO MARQUES VIDAL – 23 DE JUNHO DE 2009'Face à gravidade das suspeitas existe a obrigação de investigar''Nas intercepções telefónicas autorizadas e validadas neste inquérito, em diversas conversações surgiram indícios da prática de outros crimes para além dos directamente em investigação nos autos, tendo sido decidido genericamente que se aguardaria pelo desenvolvimento da investigação com vista a garantir o máximo de sigilo e eficácia, excepto se as situações decorrentes destes conhecimentos, pela sua gravidade e circunstâncias, exigissem o desenvolvimento de diligências de investigação autónomas que impusessem a imediata extracção de certidão.Sucede que do teor das conversações interceptadas aos alvos Paulo Penedos e Armando Vara resultam fortes indícios da existência de um plano em que está directamente envolvido o Governo para interferência no sector da comunicação social visando o afastamento de jornalistas incómodos e o controlo dos meios de comunicação social, nomeadamente o afastamento da jornalista Manuela Moura Guedes, da TVI, o afastamento do marido desta e o controlo da comunicação do grupo TVI, bem como a aquisição do jornal Público com o mesmo objectivo e, por último, mas apenas em consequência das necessidades de negócio, a aquisição do grupo Cofina, proprietário do Correio da Manhã.Face ao disposto nos artigos 2º e 38º nº 4 da Constituição da República Portuguesa, artigo 10º da Convenção Europeia dos Direitos do Homem e artigos 4º e 6º da lei da Televisão (Lei 27/2007 de 30 de Julho), que a seguir se transcrevem, o envolvimento de decisores políticos do mais alto nível neste 'esquema' (expressão empregue por Armando Vara em 21--06-2009) de interferência na orientação editorial de órgãos de comunicação social considerados adversos, visando claramente a obtenção de benefícios eleitorais, atinge o cerne do Estado de Direito Democrático e indica a prática do crime de atentado contra o Estado de Direito, previsto e punido no artigo 9º da Lei 34/87 de 16 de Julho – Crimes da Responsabilidade dos Titulares de Cargos Políticos.Encontram-se preenchidos os dois critérios acima referidos relativos à necessidade de autonomização da investigação, a saber, o da gravidade do ilícito e o de as circunstâncias imporem a realização de diligências de investigação autónomas (diligências que pela sua natureza não possam ser proteladas).A gravidade do ilícito que na essência consiste na execução de um plano governamental para controlo dos meios de comunicação social visando limitar as liberdades de expressão e informação a fim de condicionar a expressão eleitoral através de uma rede instalada nas grandes empresas e no sistema bancário (referida nas intercepções como composta pelos 'nossos'), não se detendo perante a necessidade da prática de outros ilícitos instrumentais – nomeadamente a circunstância de do negócio poderem resultar prejuízos económicos para a PT (prejuízos que previsivelmente seriam ‘pagos’ com favores do Estado ou no mínimo colocariam os decisores políticos na dependência dos decisores económicos) ou, na 1ª versão do negócio, a prestação de informações falsas às autoridades de supervisão, Autoridade da Concorrência, CMVM (Comissão do Mercado de Valores Mobiliários) e ERC (Entidade Reguladora para a Comunicação Social), ou mesmo através da manipulação do mercado bolsista (variação das acções da Impresa) – traduz-se numa corrupção dos fundamentos do Estado de Direito Democrático, o que é reconhecido pelos próprios intervenientes.Como resulta da Constituição da República, da Convenção Europeia dos Direitos do Homem e da lei não é possível construir um Estado de Direito democrático sem meios de comunicação social livres das interferências e dos poderes políticos e económicos.No que concerne à necessidade de diligência de investigação autónoma, esta decorre da premência da realização de diligências para esclarecimento do 'esquema' relativo ao Público/ Nuno Vasconcelos/ Impresa e Cofina/ Correio da Manhã, e à identificação de todos os participantes no 'esquema' da TVI, diligências que a não serem realizadas de imediato poderão levar a perdas irremediáveis para a actividade de aquisição da prova, sendo certo que existem indicações que o 'esquema' TVI poderá estar concluído até à próxima quinta-feira.Face à multiplicidade e gravidade das suspeitas, existe a obrigação legal de proceder à correspondente investigação, não podendo a mesma, como vimos, aguardar para momento ulterior à sua autonomização.O problema da partilha dos alvos que impõe uma estreita colaboração entre as duas investigações e os problemas da segurança e eficácia das investigações podem ser fortemente atenuados se ambas as investigações forem atribuídas ao núcleo da PJ que agora as executa (o que me parece essencial para garantir o êxito das investigações) e se ao nível do Ministério Público existir um entrosamento entre as equipas de direcção da investigação.Para o efeito, e junta que seja a certidão e cópias dos suportes técnicos que a seguir se referem, será todo o expediente remetido em mão para superior apresentação e instauração do competente procedimento criminal.Para autorização da investigação, nos termos do artigo 187º nº 1, 7 e 8 do Código de Processo Penal requeiro a extracção de cópia da totalidade das gravações relativas aos alvos, dos correspondentes relatórios e dos doutos despachos judiciais relativos à autorização, manutenção e cessação das intercepções telefónicas.DESPACHO DO JUIZ DE AVEIRO ANTÓNIO JOAQUIM COSTA GOMES – 29 DE JUNHO de 2009'Indícios da existência de um plano em que está envolvido o Governo'Do teor das conversações interceptadas aos alvos Paulo Penedos e Armando Vara resultam indícios muito fortes da existência de um plano em que está directamente envolvido o Governo, nomeadamente o senhor primeiro-ministro, visando:– o controlo da estação de televisão TVI e o afastamento da jornalista Manuela Moura Guedes e do seu marido, José Eduardo Moniz, para dessa forma ser controlado o teor das notícias através da interferência na orientação editorial daquela televisão.– o controlo do jornal Público para, desse modo, se proceder ao controlo das notícias publicadas com interferência na orientação editorial daquele jornal.(...) Resultam ainda fortes indícios de que as pessoas envolvidas no plano tentaram condicionar a actuação do senhor presidente da República, procurando evitar que o mesmo fizesse uma apreciação crítica do negócio.Estes factos poderão, em abstracto, integrar a comissão do crime de atentado contra o Estado de direito, previsto e punido pelo artigo 9º da Lei nº 34/87 de 16 de Julho, conjugado com o disposto nos artigos 2º e 38º da Constituição da República Portuguesa e 10º da Convenção Europeia dos Direitos do Homem.O crime de atentado contra o Estado de direito é punível com pena de prisão superior, no seu máximo, a 3 anos.As conversações a que o Ministério Público alude na promoção que antecede resultaram da intercepção de meios de comunicação utilizados por Paulo Penedos e Armando Vara, os quais, nos presentes autos, assumem a qualidade de suspeitos.Considerando as pessoas envolvidas e o secretismo que rodeia toda a sua actuação, bem como o facto de a actividade suspeita ser desenvolvida em grande medida com recurso a conversas telefónicas, afigura-se-nos que as intercepções em causa são essenciais à prova do crime previsto no artigo 9º da lei nº 34/87 de 16 de Julho, uma vez que permitirão perceber as verdadeiras motivações que estão na base dos referidos negócios.Pelo exposto, em conformidade com o preceituado nos artigos 187º, nº 1-alínea a), 4-alínea a), 7 e 8 do Código de Processo Penal, autorizo a extracção de cópia da totalidade das gravações relativas aos alvos, dos correspondentes relatórios e dos despachos judiciais que fundamentaram as intercepções – autorização, manutenção e cessação – e sua validação.NOTAS BALSEMÃO: TESTEMUNHA Apesar de se bater pela liberdade de expressão e de ser testemunha de Moura Guedes contra Sócrates, o presidente da SIC não quis comentar este caso EX-MINISTROS: EM SILÊNCIOO ex-ministro da Justiça Alberto Costae o deputado socialista Vera Jardim recusaram comentar o 'esquema'revelado pelas escutas do ‘Face Oculta’ C.M.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Ramalho Eanes ...Não é notícia ???? Porquê ?????

Quando cumpria o seu segundo mandato, Ramalho Eanes viu ser-lhe apresentada pelo Governo uma lei especialmente congeminada contra si. O texto impedia que o vencimento do Chefe do Estado fosse «acumulado com quaisquer pensões de reformaou de sobrevivência» públicas que viesse a receber.
Sem hesitar, o visado promulgou-o, impedindo-se de auferir a aposentação de militar para a qual descontara durante toda a carreira.O desconforto de tamanha injustiça levou-o,mais tarde, a entregar o caso aos tribunais que, há pouco, se pronunciaram a seu favor. Como consequência, foram-lhe disponibilizadas as importâncias não pagas durante catorze anos, com retroactivos, num total de um milhão e trezentos mil euros.Sem de novo hesitar, o beneficiado decidiu, porém, prescindir do benefício, que o não era pois tratava-se do cumprimento de direitos escamoteados - e não aceitou o dinheiro. Num país dobrado à pedincha, ao suborno, à corrupção, ao embuste, à traficância, à ganância, Ramalho Eanes ergueu-se e, altivo, desferiu uma esplendorosa bofetada de luva branca no videirismo, no arranjismo que o imergem, nos imergem por todos os lados. As pessoas de bem logo o olharam empolgadas: o seu gesto era-lhes uma luz de conforto, de ânimo em altura de extrema pungência cívica, de dolorosíssimo abandono social. Antes dele só Natália Correia havia tido comportamento afim, quando se negou a subscrever um pedido de pensão por mérito intelectual que a secretaria da Cultura (sob a responsabilidade de
Pedro Santana Lopes) acordara, ante a difícil situ - ação económica da escritora, atribuir-lhe. «Não, não peço. Se o Estado português entender que a mereço», justificar-se-ia, «agradeço-a e aceito-a. Mas pedi-la, não. Nunca!» O silêncio caído sobre o gesto de Eanes (deveria, pelo seu simbolismo, ter aberto telejornais e primeiras páginas de periódicos) explica-se pela nossa recalcada má consciência que não suporta, de tão hipócrita, o espelho de semelhantes comportamentos. “A política tem de ser feita respeitando uma moral, a moral da responsabilidade e, se possível, a moral da convicção”, dirá. Torna-se indispensável “preservar alguns dos valores de outrora, das utopias de outrora”. Quem o conhece não se surpreende com a sua decisão, pois as questões da honra, da integridade, foram-lhe sempre inamovíveis. Por elas, solitário e inteiro, se empenha, se joga, se acrescenta - acrescentando os outros. “Senti a marginalização e tentei viver”, confidenciará, “fora dela. Reagi como tímido, liderando”. O acto do antigo Presidente («cujo carácter e probidade sobrelevam a calamidade moral que por aí se tornou comum», como escreveu numa das suas notáveis crónicas Baptista-Bastos) ganha repercussões salvíficas da nossa corrompida, pervertida ética. Com a sua atitude, Eanes (que recusara já o bastão de Marechal) preservou um nível de dignidade decisivo para continuarmos a respeitar-nos, a acreditar-nos - condição imprescindível ao futuro dos que persistem em ser decentes.

E andamos nós entregues a estes Políticos FDP, sem moral e dignidade .

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

O Petróleo não é de origem Fóssil ?!!


Leiam com atenção, e que os meus amigos biólogos/paleontólogos digam alguma coisa sobre o assunto, que é da sua área.
A SER VERDADE ISTO É UMA BOMBA !!! *O Petróleo não é de origem fóssil, continua a ser gerado ininterruptamente pela Terra e é inesgotável*Foi-nos sempre dito que o petróleo é um combustível fóssil, que surgiu há 500 milhões de anos, tendo por origem a decomposição de plantas e animais mortos. Restos de organismos teriam sido aprisionados no fundo dos oceanos numa camada de lama e cobertos por outras camadas de solo, formando ao longo do tempo o petróleo.Foi-nos sempre dito que a energia do sol é captada pelos seres vivos e que podemos libertar novamente essa energia armazenada há centenas de milhões de anos através da combustão do petróleo.É-nos dito que as reservas de combustíveis fósseis, especialmente o petróleo, duram, no máximo, até cerca de 2060.Outro factor, para além da extinção das reservas petrolíferas, é o momento em que a produção de petróleo atinge o seu cume, começando então adecrescer. Este ponto máximo da extracção petrolífera é chamado de "Peak-Oil" [Pico Petrolífero]. Como é em função deste pico que varia a oferta e a procura, este pode ter um papel crucial nos preços do petróleo.O ponto máximo da extracção petrolífera ou "Peak-Oil" é o instante em que a taxa de extracção petrolífera atinge o seu máximo absoluto em todas asbacias petrolíferas. Este momento é alcançado quando tenha sido extraído metade de todo o petróleo passível de ser explorado.É afirmado que o ponto de extracção máximo já foi alcançado no passado e que vamos de encontro a uma crise energética.
A prova desta esta afirmação, dizem-nos, é o aumento contínuo da cotação do petróleo, de 25 dólares o barril em 2002 para 134 dólares em 6/6/2008 (este artigo foi escrito nesta data).Por este motivo, dizem-nos que a esperada lacuna energética deve ser suprida através de menor consumo e pela procura de outras alternativas, tal como energias renováveis. Devemos abandonar o petróleo o mais rapidamente possível, pois ele irá acabar em breve.É-nos afirmado que o petróleo se formou há centenas de milhões de anos, que existe em quantidade fixa, e que quando tivermos extraído a última gota, terá acabado para sempre a era do petróleo.Mas o que é que aconteceria se toda esta história não tiver nenhum fundamento e tudo não passar de uma lenda? O que seria se o combustívelpetróleo não fosse de origem fóssil, não proviesse de organismos extintos, mas fosse de outra natureza? E se o petróleo, afinal, existe em abundância e continua a ser formado ininterruptamente pela Terra? E se não existir nenhuma crise energética e nenhum "Peak-Oil"?A afirmação de que haveria um ponto máximo na extracção do petróleo foi divulgada em pânico, já em 1919, embora nesse tempo ainda não se chamasse "Peak-Oil" (este é somente um novo rótulo). Naquele tempo, foi afirmado pelos "especialistas" que o petróleo só chegaria para os próximos 20 anos. O que aconteceu na realidade? Desde então, a data do fim do petróleo foi sempre impelida para o futuro, e hoje, 90 anos depois, temos ainda petróleo, embora a extracção e o consumo tenham vindo a aumentar todos os anos.*O Petróleo Abiótico (não fóssil)*De onde veio, no fim de contas, a história de que o petróleo teria surgido de fósseis de organismos vivos e seria, portanto, biótico? O geólogo russoMikhailo Lomonossov teve esta ideia pela primeira vez em 1757:
"* o petróleo surge de pequenos corpos de animais e plantas, enclausurados em sedimentos sob alta pressão e temperatura e transformam-se em petróleo após um período inimaginável *". Não sabemos que observações o levaram a afirmar isso, simplesmente esta teoria nunca foi confirmada e é aceite sem provas há mais de 200 anos e ensinada nas universidades.Porém, nunca foram encontrados fósseis de animais ou plantas nas reservas de petróleo. Esta falta de provas mostra que a teoria do combustível fóssil é unicamente uma crença sem qualquer base científica. Os geólogos que espalham a teoria do combustível fóssil, não apresentaram ainda qualquer prova da transformação de organismos em petróleo.Um dos elementos mais presentes sobre a Terra no nosso sistema solar é o carbono. Nós, seres humanos, somos formados em grande parte por carbono, assim como todos os outros seres vivos e plantas do planeta. E em pelo menos 10 planetas e luas de nosso sistema solar foram observadas grandes quantidades de hidrocarbonetos, a base para o petróleo.A sonda espacial Cassini descobriu, ao passar próximo de Titan, a lua de Saturno, que ela está repleta de hidrocarbonetos líquidos. Mas não havendo lá vida para produzir os hidrocarbonetos, estes devem ser fruto de alguma outra transformação química. Devido à sua particular configuração atómica, o carbono possui a capacidade de formar moléculas complexas e apresenta, entre todos os elementos químicos,
a maior complexidade de ligações químicas.<https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcKdpu5OnOeqdLzEjV2G1Qs6WuVRR30JhwEje2leK-2kwDjrD33juFMaAqY0jOKF-9_Ef0AUZAFrKdMLuYwoWlwwmpsk5qXMOebBexo3qH9iNPu_MW-QNYFzRBOS0elMS6IJd3OM8DD0A/s1600-h/Titans+hydrocarbon+pools.jpgAqui na Terra, as placas continentais flutuam sobre uma inimaginável quantidade de hidrocarbonetos. Nas profundezas do manto terrestre surgem,sob determinada temperatura, pressão e condições adequadas, grandes quantidades de hidrocarbonetos. A rocha calcária anorgânica é transformada num processo químico. Os hidrocarbonetos que daí resultam, são mais leves que as camadas de solo e rocha sedimentares, e por isso sobem pelas fendas da Terra e acumulam-se sob camadas impermeáveis da crosta terrestre.O magma quente é o fornecedor de energia para este fenómeno geológico. O resultado dá pelo nome de petróleo abiótico, porque não surgiu a partir da decomposição de formas biológicas de vida, mas antes por um processo químico no interior da Terra.
E este processo acontece ininterruptamente. O petróleo é produzido continuamente.Eis alguns dos argumentos mais relevantes que comprovam que o petróleo é de origem abiótica (não fóssil):- O petróleo é extraído de grandes profundidades, ultrapassando os 13 km.Isso contradiz totalmente a tese dos fósseis, pois os restos dos seres vivos marinhos nunca chegaram a tais profundidades e a temperatura (elevadíssima) teria destruído todo o material orgânico.- As reservas de petróleo, que deveriam estar vazias desde os anos 70, voltam a encher-se novamente por si mesmas. O petróleo fóssil não pode explicar este fenómeno. Só pode ser explicado pela produção incessante de petróleo abiótico no interior da Terra.- A quantidade de petróleo extraída nos últimos 100 anos supera a quantidade de petróleo que poderia ter sido formado através da biomassa. Nunca existiu material vegetal e animal suficiente para ser transformado em tanto petróleo. Somente um processo de fabricação de hidrocarbonetos no interior da Terra pode explicar esta quantidade gigantesca.- Quando observamos as grandes reservas de petróleo no mundo é notório que elas surgem onde as placas tectónicas estão em contacto uma com as outras ou se deslocam. Nestas regiões existem inúmeras fendas, um indício de que o petróleo provém do interior da Terra e migra vagarosamente através das aberturas para a superfície.- Em laboratório foram criadas condições semelhantes àquelas que predominam nas profundezas do planeta.
Foi possível produzir metano, etano e propano. Estas experiências provam que os hidrocarbonetos podem formar-se no interior da Terra através de simples reacções anorgânicas - e não pela decomposição de organismos mortos, como é geralmente aceite.- O petróleo não pode ter 500 milhões de anos e permanecer tão "fresco" no solo até hoje. As longas moléculas de carbono ter-se-iam decomposto. Opetróleo que utilizamos é recente, caso contrário já se teria volatilizado há muito tempo. Isto contradiz o aparecimento do petróleo fóssil, mascomprova a teoria do petróleo abiótico.Em 1970, os russos começaram a perfurar poços a grandes profundidades, ultrapassando os 13.000 metros.
Desde então, as grandes petrolíferas russas, incluindo a Iukos, perfuraram mais de 310 poços e extraem de lá petróleo.
No último ano, a Rússia ultrapassou a extracção do maior produtor mundial, a Arábia Saudita.Os russos dominam a complexa técnica de perfuração profunda há mais de 30 anos e exploram inesgotáveis reservas de petróleo das profundezas na Terra. Este facto é ignorado pelo Ocidente. Os russos provaram ser totalmente falsa a explicação dos geólogos ocidentais de que o petróleo seria o fruto de material orgânico decomposto.Nos anos 40 e 50, os especialistas russos descobriram, para sua surpresa, que as reservas petrolíferas se reenchiam por si próprias e por baixo.Chegaram à conclusão que o petróleo é produzido nas profundezas da Terra e emigra para cima, onde se acumula. Puderam comprovar isso através das perfurações profundas.Entretanto, nos anos 90, a Rússia estava de tal modo à frente do Ocidente na tecnologia de perfuração profunda, que Wall Street e os bancos Rockfeller e Rothschild forneceram dinheiro a Michail Chodorkowski com a missão de comprar a empresa Iukos por 309 milhões de dólares, a fim de obter o know-how da perfuração a grande profundidade.Pode-se agora perceber por que é que o presidente Wladimir Putin fez regressar a Iukos e outras petrolíferas novamente para mãos russas. Isso eradecisivo economicamente para a Rússia, e Putin expulsou e prendeu alguns oligarcas russos.Entretanto, os chamados "cientistas", os lobistas, os jornalistas a soldo e os políticos querem que acreditemos que o fim do petróleo está a chegar,porque supostamente a produção já atingiu o seu pico e agora está a decrescer.
Naturalmente, a intenção é criar um clima que justifique o alto preço do petróleo e com isso obter lucros gigantescos.Sabe-se agora que o petróleo pode ser explorado praticamente em toda a parte, desde que se esteja disposto a investir nos altos custos de uma perfuração profunda. Qualquer país se pode tornar independente em matéria de energia.Simplesmente, os donos das petrolíferas querem países dependentes e que paguem caro pelo petróleo importado.A afirmação de que existe um máximo na extracção de petróleo é, de facto, um golpe e uma mentira da elite global. Trata-se de construir uma escassez e um encarecimento artificial. Tudo se resume a negócios, lucro, poder e controle.Aliás, é absolutamente claro para todos que o Iraque foi invadido por causa do petróleo. Somente, não foi para extrair o petróleo, mas, pelocontrário, para evitar que o petróleo iraquiano inundasse o mercado e os preços caíssem.Antes da guerra, o Iraque extraía seis milhões de barris por dia, e hoje não chega a dois milhões.
A diferença foi retirada do mercado. Saddam Hussein ameaçou extrair quantidades enormes de petróleo e inundar o mercado.Tal significou a sua sentença de morte, e por esse motivo o Iraque foi atacado e Saddam enforcado.
Agora os EUA têm lá tropas permanentemente. Ninguém tem licença para explorar o petróleo do país com a segunda maior reservapetrolífera do mundo. Por isso, o Irão, com a terceira maior reserva petrolífera do mundo, é agora também ameaçado por querer construir «armas dedestruição massiva».

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

PSEUDO MORALISTAS de PACOTILHA


É PRECISO ESTAR ATENTO A ESTES PSEUDO MORALISTAS DE PACOTILHA QUE NOS CUSTAM UM DINHEIRÃO … BASTA
Era um homem de sucesso, era um self-made-man, a voz do PS contra as corrupções
O jornalista da SIC Estevão Gago da Câmara escreveu no “Açoriano Oriental”, quando o agora conhecido deputado integrou as listas do PS para o parlamento nacional, que este se envolvera “com um gang internacional”.
A história de Ricardo Rodrigues está aqui ( http://jornal.publico.clix..pt/noticia/20-12-2009/relacao-confirma-envolvimento-de-ricardo-rodrigues-com-gang-internacional-18453719.htm ) e é bonita de acompanhar. A verdade é que o deputado a quem os socialistas deram a pasta do combate à corrupção nos debates parlamentares recorreu aos tribunais para que o jornalista desse o dito por não dito.
A justiça deu duas vezes razão a Gago da Câmara. Porquê? O juiz de instrução concluiu que a acusação de que Rodrigues se envolvera “com um gang internacional” tinha sustentação: “Ao mesmo tempo que [Débora Raposo, professora do ensino básico para a qual Rodrigues trabalhava] se apresentava ao assistente na “humilde condição” de professora do Ensino Básico, e em vias de aposentação, mantinha uma suite e um escritório no hotel (…), contactos com pessoas alegadamente proeminentes na finança mundial (entre eles um tal Z, que prestava “serviços financeiros” a partir de Miami, e um Cardeal [sic] Ortodoxo, responsável de uma sociedade financeira)”.
A Relação corroborou a sentença da primeira instância, notando que o artigo de opinião contribuiu para “a formação” de “juízo crítico”.
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Relação confirma envolvimento de Ricardo Rodrigues com "gang internacional"
Tribunal da Relação rejeitou recurso do Ministério Público sobre processo-crime contra o jornalista Estêvão Gago da Câmara
O Tribunal da Relação de Lisboa decidiu não levar a julgamento o jornalista Estêvão Gago da Câmara, acusado pelo Ministério Público (MP) de atentar contra a honra e consideração de Ricardo Rodrigues, vice-presidente da bancada parlamentar do PS. Num acórdão datado de finais de Setembro, os juízes da Relação negaram provimento ao recurso, confirmando a decisão de não-pronúncia feita pelo Tribunal de Ponta Delgada. Ao PÚBLICO, Rodrigues disse estar "conformado" com a sentença da primeira instância.
Entretanto, o deputado instaurou um processo cível contra Gago da Câmara, a SIC e a SIC/Notícias, devido a uma reportagem que o associava a um caso de pedofilia em São Miguel: pede uma indemnização de meio milhão de euros e um pedido de desculpas a ser transmitido nos noticiários ao longo de um dia inteiro.
Na sentença da Relação estava em causa um artigo de opinião, publicado no Açoriano Oriental a 8 de Janeiro de 2005, nas vésperas das legislativas. Nesse texto, o jornalista manifestava a sua perplexidade pelo facto de o ex-secretário Regional da Agricultura e Pescas encabeçar a lista de candidatos do PS pelo arquipélago.
Considerando que o Parlamento iria ter um deputado que "não deixou nunca de ser um "caso"", escrevia: "Rodrigues esteve envolvido com um gang internacional na qualidade de advogado, sócio e procurador de uma sociedade offshore registada algures num paraíso fiscal; advogado/sócio de uma mulher [Débora Raposo] que está foragida no estrangeiro, acusada de "ter dado o golpe" de centenas de milhar de contos à agência da CGD de Vila Franca do Campo". Por tudo isto, "não deveria nunca ter enveredado pela actividade política".
O texto mereceu o repúdio do socialista. Avançou com um processo judicial contra o jornalista, alegando que o artigo atentava contra a sua honra e consideração. Em Abril, o juiz do Tribunal de Ponta Delgada deliberou pela não-pronúncia do arguido, "em nome de uma imprensa que se quer robusta, desinibida e desassombrada". A Relação, pronunciando-se sobre a utilização da expressão gang, considerou que a palavra era "insultuosa e indelicada", mas estava "justificada em factos".
Os factos remontam a 2000, quando Rodrigues foi constituído arguido num processo sobre crimes de associação criminosa, infidelidade, burla qualificada e falsificação de documentos. Nesse ano, foram julgadas nove pessoas.. A principal arguida, Débora Raposo, professora do ensino básico para a qual Rodrigues trabalhava como advogado, estava foragida. Foi localizada no Canadá, em 2000, numa investigação SIC/Expresso, mas só extraditada em 2007. Nesse ano, foi condenada a seis anos de prisão por burla qualificada e falsificação de documentos.. O caso foi objecto de uma reportagem de Gago da Câmara no Expresso (Outubro de 2007).
O processo relativo a Rodrigues foi arquivado. No despacho do MP podia ler-se que, apesar das "dúvidas" sobre a sua contribuição "nas actividades subsequentes à burla levadas a cabo pelos principais arguidos", o advogado alegou "desconhecimento da actividade delituosa".
Esta decisão foi lida com "perplexidade" pelo juiz de primeira instância. Isto porque o MP dissera que Rodrigues "foi referenciado como tendo mantido contactos (...) com a arguida, principalmente em reuniões que foram organizadas tendo em vista dar aplicação a quantias ilicitamente apropriadas.. (...) Resulta de forma exuberante que fez deslocações a fim de tratar de assuntos relacionados com as actividades da arguida, as quais eram tudo menos transparentes; viajou igualmente por diversas vezes para a Madeira e até mesmo para o estrangeiro, nomeadamente para a Suécia, ilha de Mann e Argentina a expensas da mesma, obviamente pagas com dinheiro obtido de actividades que eram tudo menos lícitas".
O juiz de instrução concluiu que a acusação de que Rodrigues se envolvera "com um gang internacional" tinha sustentação: "Ao mesmo tempo que [Raposo] se apresentava ao assistente na "humilde condição" de professora do Ensino Básico, e em vias de aposentação, mantinha uma suite e um escritório no hotel (...), contactos com pessoas alegadamente proeminentes na finança mundial (entre eles um tal Z, que prestava "serviços financeiros" a partir de Miami, e um Cardeal [sic] Ortodoxo, responsável de uma sociedade financeira)".
A Relação corroborou a sentença da primeira instância, notando que o artigo de opinião contribuiu para "a formação" de "juízo crítico". Ao PÚBLICO, o jornalista disse estar "satisfeito" com as decisões dos tribunais: "Os tribunais e a justiça funcionaram".