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quarta-feira, 15 de março de 2017

Sócrates e como se pode viver bem com o ordenado de 1 ministro em Portugal......

Toda a defesa de José Sócrates assenta num único ponto: o dinheiro existente nas contas em nome de Carlos Santos Silva, de que Sócrates se servia, era mesmo de Santos Silva e não dele.


Se o juiz aceitar esta ideia, toda a acusação cai pela base; se não aceitar - e considerar que o dinheiro pertencia efetivamente a José Sócrates -, os factos encaixam-se que nem uma luva e Sócrates será inapelavelmente condenado.

Mas atenção: caso Sócrates se salve, então todas as suspeitas passarão a recair sobre Carlos Santos Silva, que terá de explicar o porquê das somas gigantescas que recebeu sem justificação aparente.


E de muitos negócios que fez sem nexo visível.


Vamos por partes. Se as contas bancárias forem mesmo de Sócrates, percebe-se que tenha recebido (a par de Armando Vara) um milhão de euros por conta de Vale do Lobo, pois houve influências políticas que favoreceram este empreendimento; mas se as contas forem de Carlos Santos Silva, por que carga de água recebeu dinheiro de um empreendimento a que não estava ligado?

Se as contas bancárias forem mesmo de Sócrates, percebe-se que o Grupo Lena lhe tenha pago 2,8 milhões de euros em comissões de obras atribuídas pelo Estado a esse grupo sem concurso; mas se as contas forem de Carlos Santos Silva, como vai este explicar uma soma tão elevada por eventuais trabalhos feitos para o grupo? Que especial trabalho desenvolveu para receber tamanha quantia? E onde estão as respetivas faturas?


Se as contas bancárias forem mesmo de Sócrates, percebe-se que tenha recebido 29 milhões de euros pelos fabulosos negócios da PT (pagos em três tranches), pois como primeiro-ministro condicionou decisivamente esses negócios em vários momentos; mas se as contas forem de Carlos Santos Silva, como justificará ter recebido tais valores (através de Helder Bataglia, que ainda por cima disse não conhecer)?


Agora vamos aos pagamentos. Se as contas bancárias forem mesmo de Sócrates, percebe-se que delas tenha saído o dinheiro para a compra do apartamento em Paris destinado a ser usado pelo próprio Sócrates, pela ex-mulher e pelo filho (que chegou a queixar-se ao pai por a casa nunca mais estar pronta).


Mas se o dinheiro for de Carlos Santos Silva, como se percebe que tenha sido usado para comprar um apartamento em Paris que não se destinava a ser utilizado por ele? E como entender que os respetivos acabamentos tenham sido escolhidos por Sócrates e por Sofia Fava?


Se as contas bancárias forem mesmo de Sócrates, percebe-se que tenham servido para comprar uma quinta no Alentejo que se destinava à sua ex-mulher (que continuava a ajudá-lo na resolução de muitos problemas).


Mas se o dinheiro for de Carlos Santos Silva, por que razão seria utilizado para comprar uma quinta onde ele nunca foi e se destinava em exclusivo à ex-mulher de Sócrates?
Se as contas bancárias forem mesmo de Sócrates, percebe-se que de lá tenha saído o dinheiro usado para comprar milhares de exemplares do livro A Confiança no Mundo, no sentido de o colocar nos tops.


Mas se o dinheiro for de Carlos Santos Silva, já não se percebe tão bem o dispêndio de centenas de milhares de euros para promover o livro.


Se as contas bancárias forem mesmo de Sócrates, percebe-se que tenham servido para pagar as contas do funeral do irmão.


Mas se o dinheiro for de Carlos Santos Silva, não se percebe a sua utilização para pagar essas despesas.


Se as contas bancárias forem mesmo de Sócrates, percebe-se que delas tenham saído os pagamentos de férias que ele fez com namoradas em sítios luxuosos.
Mas se o dinheiro for de Carlos Santos Silva, já se percebe menos bem por que razão serviu para pagar essas extravagâncias.


Poderia continuar a dar exemplos, mas estes chegam para mostrar que, se o dinheiro for de Sócrates, tudo faz sentido; mas se for de Santos Silva, nada se compreende.
Há um ditado que diz ‘gato escondido com o rabo de fora’.


Mas, aqui, o gato está todo à vista.


Só já não o vê quem não quer ver.


Termino com uma pergunta: a quem pertence o dinheiro existente numa conta bancária - ao seu titular nominal ou a quem o gasta livremente e em seu proveito próprio?


Em princípio, o dinheiro pertence a quem o gasta sem pedir autorização a ninguém.
Mas se o entendimento do juiz for o contrário, então Carlos Santos Silva vai ter - como foi dito - muito que explicar ao tribunal.


E tornar-se-á a figura central deste caso, porque o facto de receber tantos milhões de entidades como o BES, com as quais não tinha relações, levanta todo o género de suspeitas.


Houve, aliás, uma tentativa de Santos Silva de justificar com a venda de umas salinas em Angola alguns milhões recebidos. 


Enfim , pode-se viver bem e á grande com o ordenado de  primeiro ministro de Portugal e como o homem vem de uma familia humilde sem fortuna .... tirem as conclusões.

domingo, 12 de março de 2017

Universidade Nova... a defensora da Democracia e da livre opinião.... Só contaram pra vocé !!!!!


Uma conclusão inquietante: em pleno Estado Novo, o Dr. Álvaro Cunhal foi melhor tratado pela Universidade de Lisboa do que, em democracia, o Dr. Jaime Nogueira Pinto pela Universidade Nova.
Anda por aí um grande rebuliço, à conta da Universidade Nova ter proibido o Dr. Jaime Nogueira Pinto de participar numa conferência-debate, promovida por um grupo de estudantes dessa prestigiada instituição universitária.
Em boa hora, alguns alunos daquela escola superior, com aquele paternalismo que é tão querido de uma certa esquerda que pensa tão bem que até pensa pelos que não pensam como ela, impediu uma perigosa iniciativa: nada mais do que – imagine-se! – pensar e debater questões de actualidade política! A zelosa corporação universitária, através da direcção da dita faculdade, com a coragem que caracteriza alguns dos nossos mais ilustres intelectuais, cedeu à prepotência das duas dúzias de estudantes bolcheviques e cancelou o debate, com o estafado argumento da ordem pública e segurança, que é de tão recorrente uso pelos tiranos.
Não são muito de estranhar estes tiques totalitários dos estudantes esquerdistas que pululam pelas nossas universidades. Bento XVI também foi vítima da mesma intolerância por parte de outros tantos energúmenos universitários de Roma.
Tempos há, uma associação de estudantes de uma faculdade de direito da capital promoveu um debate sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo, para o qual só convidou oradores favoráveis a essa proposta, muito de acordo, portanto, com a teoria e prática do pensamento único. Vai daí, um grupo de estudantes menos alinhado com essa ortodoxia política, atreveu-se a promover uma sessão em sentido contrário, com dois professores da casa, um reputado psicólogo clínico e um sacerdote católico que, sobre esse tema, publicara um ensaio em parceria com um conhecido juiz desembargador. Escusado será dizer que as dificuldades foram mais do que muitas, embora o debate se viesse a realizar, com uma muito numerosa e participativa presença de alunos de todos os quadrantes políticos e ideológicos.
É muito salutar que se reconheça aos alunos do ensino superior o direito de associação, mas é preocupante que uma decisão sufragada por apenas 24 alunos – segundo João Miguel Tavares, no Público de 9 de Março – possa contrariar princípios fundamentais da nossa Constituição, que são da essência do Estado de direito democrático, como é a liberdade de pensamento e de expressão. É até paradoxal que os pretensos defensores da liberdade sejam os que se opõem, na prática, ao mais elementar exercício dessa liberdade, segundo uma muito conhecida e praticada contradição entre a teoria e a praxis comunista. Por este andar, amanhã um estudante crente ou conservador não poderá frequentar o ensino universitário estatal, reservado, em regime de exclusividade, para os camaradas dos omnipotentes dirigentes associativos.
É lamentável que a direcção da faculdade em questão se deixe intimidar, ao ponto de não permitir que tenha lugar um debate que alguns alunos, com não menos legitimidade do que outra qualquer associação estudantil, se propuseram realizar, contando para o efeito com a presença de uma personalidade de reconhecido prestígio intelectual, como é, indiscutivelmente, o Dr. Jaime Nogueira Pinto. Não só não se compreende que os órgãos académicos se tenham demitido do seu dever de garantir essa iniciativa cultural, como também é inexplicável que a máxima autoridade universitária, bem como o ministro competente, não tenham posto ordem na barraca.
Não é menos preocupante que estes acontecimentos tenham ocorrido onde menos era de esperar: numa universidade. Pela sua própria definição e história, a universidade, que é uma instituição de criação eclesiástica, é um centro de estudos e de investigação, mas também de debate e de liberdade. Assim era, por exemplo, a primitiva universidade, em que todas as questões eram admitidas, também as que contradiziam o dogma católico, nas célebres ‘quaestiones disputatae’. O que é próprio da universidade é, precisamente, a universalidade, ou seja, a abertura ao estudo e debate de todas as correntes do pensamento social, desde o fascismo de Mussolini e o nacional-socialismo de Hitler, até às doutrinas de Marx, Engels, Lenin e Stalin. Uma escola onde não há pluralismo é um centro de propaganda ideológica, mas não é, na verdadeira acepção do termo, uma universidade.
No referido debate universitário sobre o direito ao casamento, o sacerdote católico iniciou a sua intervenção louvando aquele estabelecimento de ensino superior, por ter sido onde, em pleno Estado Novo, se licenciou Álvaro Cunhal, então detido por razões de ordem política. Apesar de ser comunista, apresentar uma dissertação em que fazia a apologia do sistema soviético e defender o que, segundo a legislação penal então vigente, se considerava um crime, a sua dissertação foi generosamente aprovada, com muito boa nota (16 valores), por um júri de que também fazia parte o último chefe de governo do anterior regime, o professor Marcelo Caetano, que tinha sido comissário nacional da Mocidade Portuguesa.
A conclusão é óbvia e inquietante: o Dr. Álvaro Cunhal foi melhor tratado pela Universidade de Lisboa, em pleno Estado Novo, do que, em democracia, o Dr. Jaime Nogueira Pinto, pela Universidade Nova. Talvez não tenha sido por acaso que a Associação 25 de Abril interveio, em defesa da liberdade de pensamento e expressão, tão ameaçada por grupos de extrema-esquerda que não escondem a sua mentalidade e práticas totalitárias.
Se, onde estiver o espírito do líder histórico dos comunistas portugueses, não houver notícias do que por cá se passa, o Dr. Cunhal talvez pense que, agora, há mais liberdade nos meios universitários portugueses do que no seu tempo. Pois… «olhe que não, senhor doutor, olhe que não!

quarta-feira, 1 de março de 2017

Fim do Dominio do OCIDENTE .... mais perto do que se julga

Muitas perguntas sobre a previsão de países especialmente aquele com foco nos Estados Unidos da América (EUA). 

A maioria dos dados econômicos e demográficos utilizados na elaboração das previsões é amplamente disponível por instituições como a CIA, IMF, UN, USG, etc.Você pode ver os dados mais relevantes na página de cada único do país. Há uma pequena parte de dados provenientes de uma variedade de fontes de sombra como Internet gurus, sem assinatura de relatórios e outros. Mas todas estas fontes são da internet e são de domínio público pelo menos uma minoria. Por exemplo, há vários anos Dagong, a agência de classificação chinesa, publicou um relatório que analisa a economia física dos Estados comparando-a com aqueles da China, Alemanha e Japão. A conclusão foi que o PIB dos EUA era algo entre US $5 a US $ 10 trilhões em vez de US $ 15 trilhões como oficialmente relatados pelo USG. Supomos que os dados oficiais, especialmente econômicos, lançado pelos governos são falso, cozido ou distorcido em algum grau. Historicamente, é sabido que a antiga União Soviética estava a inventar anos estatísticas falsas antes de seu colapso. Ocidental, bem como outros países estão fazendo seus números hoje para esconder seu verdadeiro estado de coisas. Temos a certeza de que muitas pessoas lá fora podem encontrar estatísticas do governo em seus países de origem que, pela sua própria experiência pessoal são difíceis de acreditar ou são tão otimista que podem pertencer a um país diferente.

Apesar da quantidade de dados numéricos"" não há um modelo de "qualidade" que tem não é uma tradução direta em dados numéricos. A tensão de 2014 do Ebola tem uma taxa de mortalidade de 50-60%, mas tente imaginar o que aconteceria se houvesse uma epidemia de Ebola com centenas de milhares ou milhões de infectados com o vírus. Até agora poucos casos de pessoas infectadas por Ebola "gostar" cuidados intensivos com assistência anti-viral e respiração, mas acima de tudo com abundante apoio humano por médicos e enfermeiros. Em um cenário de pandemia, que tipo de cuidados de saúde não estará disponível para a esmagadora maioria dos infectados levando a um aumento acentuado da taxa de mortalidade devido à falta de cuidados de saúde adequados. O fator "qualidade" é que a taxa de morte poderia aumentar para 80-90% em um cenário de pandemia da taxa declarada 50-60%. A figura em si não é importante o que é relevante é o fato de que o cenário pode evoluir para além das condições iniciais de um pedágio de morte de 50% a mais de 90%. A propósito, nenhuma guerra nuclear ou pandemia está incluída na previsão.

O elemento-chave para entender o processo em que os EUA vão entrar na próxima década é a migração. No passado, especialmente no século XX, o fator-chave que permitiu que os EUA a subir ao seu estatuto de colosso foi imigração com os benefícios de uma expansão demográfica, apoiando a expansão do crédito e a fuga de cérebros do resto do mundo, beneficiando os Estados. O colapso do sistema financeiro Ocidental vai acabar com o padrão de vida da sua população enquanto terminando esquemas de ponzi, tais como a bolsa de valores e fundos de pensão. A população será atingida tanto por uma matriz cheia de bolhas e esquemas de ponzi que o mecanismo de migração começará a trabalhar no reverso acelerando-se devido aos efeitos de ondulação, provocando assim o desaparecimento dos Estados. Esta situação sem ser visto para os Estados irá desenvolver-se em forma de cascata com efeitos devastadores e sem precedentes para a economia.Offshoring empregos certamente acabará com muitas empresas americanas relocação no exterior, assim, tornando-se corporações estrangeiras!!! Vemos uma parte significativa da população americana, migrando para a América Latina e Ásia, enquanto a migração para a Europa - a sofrer uma doença similar - não será relevante.No entanto, o número de mortos será horrível. Leve em conta que a população da União Soviética era mais pobre do que os americanos hoje em dia ou mesmo assim.Os ex-soviéticos sofreram durante a luta seguinte na década de 1990 com um significativo número de mortes e a perda do orgulho nacional. Pode dizer "Duas vezes o orgulho, o dobro da queda"? . O padrão de vida americano é uma das mais, muito mais do que o dobro dos soviéticos ao mesmo tempo ter adicionado uma economia de serviços que já terá ido embora com o sistema financeiro. Quando pensionistas vê sua aposentadoria desaparecer diante dos seus olhos e não há nenhuma manutenção empregos que você pode imaginar o que vai acontecer a seguir. Pelo menos os jovens podem migrar. Nunca na história da humanidade foram tantas pessoas idosas entre a população. Em séculos passados, as pessoas tiveram sorte em chegar a faixa dos 30 ou 40 anos. A queda americana está definida para ser muito pior do que um da União Soviética. Uma confluência de crise com um resultado devastador.

A crise demográfica nos antigos países da União Soviética estendeu-se por mais de duas décadas, se aceitamos que terminou no início desta década (2010s). A crise demográfica atingirá o mundo num futuro próximo e é projetada para a última entre três e oito décadas mais ou menos dependendo do avanço tecnológico e ambiental . O rescaldo é mais provável uma imagem congelada com os números de população, ficando o mesmo por um longo período de tempo. Os países previsão de números da população refletem nascimento/mortes, mas também os movimentos migratórios. Muitos países vão aumentar sua população bruta devido à imigração, enquanto sua população nativa pode encolher.

Nos últimos dois mil anos temos assistido a civilização ocidental, construída em torno do mar Mediterrâneo, deslocamento para norte da Europa e, depois, por meados do século XX mudando para um eixo Atlântico para finalmente obter centrado nos Estados Unidos nos últimos 30 anos. O próximo passo vai ver a civilização sendo centralizada na Ásia com a Rússia e a China no topo. Historicamente, uma mudança no paradigma econômico resultou em um número de mortes que raramente é realçado pelos historiadores mainstream. Quando a transição das zonas rurais para as grandes cidades aconteceu na Europa muitas pessoas incapazes de aceitar o novo paradigma se mataram. Eles se mataram por um fator psicológico. Isto não é mainstream, mas é verdade. Uma nova crise junta-se a padrões antigos, conhecidos com os novos.