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quinta-feira, 26 de novembro de 2009

O Alcapone ao pé destes era um menino de coro


"O povo é que paga o povo paga "


Armando Vara & Cia

A Sovenco, criada em 1990, era uma Sociedade de Venda de Combustíveis.A sua constituição: Armando Vara, Fátima Felgueiras, José Sócrates,Virgílio de Sousa.Armando Vara - condenado a 4 anos de prisão (pena suspensa)Fátima Felgueiras – condenada a 3 anos e três meses de prisão (penasuspensa)Virgílio de Sousa - condenado a prisão por um processo de corrupção no Centro de Exames de Condução de Tábua(Blog Sonhos perdidos 11.02.05)Armando Vara, quando era secretário de Estado adjunto do ministro daAdministração Interna, recorreu ao director-geral do GEPI (Gabinete deEstudos e Planeamento de Instalações do MAI) e a engenheiros que deledependiam para projectar a moradia que construiu perto deMontemor-o-Novo. Para fazer as obras serviu-se de uma empresa e de umgrupo ao qual o GEPI adjudicava muitos dos seus concursos públicos.Com 3500 contos (17.500 euros) o actual administrador da Caixa Geralde Depósitos e licenciado pela Universidade Independente tornou-sedono, em 1998, de 13.700 m2 situados junto a Fazendas de Cortiços, atrês quilómetros de Montemor-o-Novo. Em Março de 1999 requereu àcâmara o licenciamento da ampliação e alteração da velha casa aliexistente.Onde a história perde a banalidade é quando se vê quem projectou econstruiu a moradia. O projecto de arquitectura tem o nome de AnaMorais.O alvará da empresa que fez a casa diz que a mesma dá pelo nome deConstrope. A arquitecta Ana Morais era à época casada com António JoséMorais, o então director do GEPI, que fora assessor de Armando Varaentre Novembro de 1995 e Março de 1996. Nessa altura, recorde-se, foinomeado director do GEPI por Armando Vara - cargo em que se manteveaté Junho de 2002 - e era professor de quatro das cinco disciplinas que deram a José Sócrates o título de licenciado em Engenharia pelaUnI.A Constrope era uma firma de construção civil sediada em Belmonte, quetambém trabalhava para o GEPI e tinha entre os seus responsáveis umempresário da Covilhã, Carlos Manuel Santos Silva, então administradorda Conegil - uma empresa do grupo HLC que veio a falir e à qual o GEPI adjudicou dezenas de obras no tempo de Morais.(Publico 20.04.07)

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