Sr. Presidente, de que é que está à espera? Tenho tentado manter-me afastado de tudo o que diz respeito à política do país. Há já algum tempo que cheguei à triste conclusão que, por muito que se chame a atenção para os erros, abusos e perigos desta ou daquela governação, há sempre uma passividade, uma aceitação da situação como se a realidade não dissesse respeito a todos, como se a a governação estivesse acima de todos e não fosse para gerir a coisa pública que pertence a todos, sustentada por todos, com impostos que pesam cada vez mais e nunca pesaram tanto, a todos.
Atualmente, já nem participo nas discussões mais ou menos diletantes sobre a política portuguesa. Assisto e rio-me das anedotas que se atropelam umas às outras com personagens que Costa escolhe e em quem confia, confia, confia até mesmo quando já a própria confiança desconfia. Não lembraria ao Diabo convidar João Galamba para o Governo porque se o Diabo sabe muito é porque é velho, Galamba tem todo um passado que não é de todo recomendável.
Eu sei que é como agulha em palheiro encontrar alguém com capacidade que queira atualmente ir para ministro, mas há um mínimo. É certo que a média dos ocupantes das pastas está longe do sofrível, cada vez acho mais estranha, por exemplo, a escolha para ministra da Presidência uma pessoa que para além de nunca ter feito nada na vida profissionalmente, não se lhe conhece uma ideia e nem sequer consegue exprimir capazmente ideias de outros“Eu sei que é já tudo uma anedota, mas Galamba nem sequer isso é, nem sequer faz rir, é de vómito. O SIS? Informações ultra-secretas? As porcarias que fazem com a TAP? O plano de reestruturação da empresa que há muito devia ser do conhecimento dos portugueses já que são eles que sustentam a empresa e os caprichos de quem tem a tutela?
Bom, Sr. Presidente, de que é que está à espera?
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