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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

A TRAMOIA... será possivel ??? no comments !!


No computador de Rui Pedro Soares, administrador da PT, foi apreendido o contrato que permitiria à PT comprar a Media Capital. Antes já a PJ tinha interceptado um mail em que estava a versão final enviada para a Prisa, em Madrid. O negócio tem vindo a ser desmentido pelos mais altos quadros da empresa de capitais públicos, mas a verdade é que as escutas telefónicas, aliadas aos documentos apreendidos, mostram exactamente o contrário. José Sócrates sabia do negócio desde o início, e o seu desejo ia mais longe. Queria que aquele se fizesse com a aparente capa de legalidade.
Numa primeira fase, deviam ser empresários a adquirir 30% dos capitais da empresa, para assim a PT não aparecer como principal accionista. O objectivo, mais uma vez, era controlar a informação e acabar com o que era considerado o maior entrave à vitória socialista: a permanência de Manuela Moura Guedes e de Eduardo Moniz à frente dos conteúdos da televisão de maior audiência.Rui Pedro Soares assumiu um papel fundamental no negócio. A 3 de Junho vai a Madrid para negociar com os espanhóis da Prisa. A 19 de Junho pede a Paulo Penedos para enviar a versão definitiva do contrato para um mail para Espanha. Janta depois, segundo o próprio, com José Sócrates, e comenta com Penedos que o 'chefe estava bem-disposto'. Rui Pedro Soares diz depois que Sócrates quer que seja a PT a 'assumir o controlo da operação'.O CM confrontou a administração da Portugal Telecom com a actuação do administrador executivo, mas fonte oficial da empresa afirmou que 'não há comentários a fazer'.Entretanto, ouvidos pelo CM, vários accionistas de referência manifestaram-se visivelmente incomodados com a actuação de Rui Pedro Soares e com a sua permanência na comissão executiva da PT. Solicitam a intervenção do presidente do conselho de administração, Henrique Granadeiro, para o seu afastamento. fonte próxima de Rui Pedro Soares adiantou ao Correio da Manhã que o quadro da PT 'está muito indignado' e que 'houve uma manipulação das declarações'.'CM' DAVA CONTA DE CRIME EM NOVEMBROA 14 de Novembro, pouco mais de duas semanas depois de o caso ‘Face Oculta’ ter sido tornado público, o ‘CM’ revelava que os magistrados de Aveiro entendiam haver indícios da prática do crime de atentado contra o Estado de Direito Democrático. Foi com base nesses mesmos indícios que Pinto Monteiro decidiu que não avançava com qualquer investigação, optando por um arquivamento administrativo.DESPACHO DO PROCURADOR JOÃO MARQUES VIDAL – 23 DE JUNHO DE 2009'Face à gravidade das suspeitas existe a obrigação de investigar''Nas intercepções telefónicas autorizadas e validadas neste inquérito, em diversas conversações surgiram indícios da prática de outros crimes para além dos directamente em investigação nos autos, tendo sido decidido genericamente que se aguardaria pelo desenvolvimento da investigação com vista a garantir o máximo de sigilo e eficácia, excepto se as situações decorrentes destes conhecimentos, pela sua gravidade e circunstâncias, exigissem o desenvolvimento de diligências de investigação autónomas que impusessem a imediata extracção de certidão.Sucede que do teor das conversações interceptadas aos alvos Paulo Penedos e Armando Vara resultam fortes indícios da existência de um plano em que está directamente envolvido o Governo para interferência no sector da comunicação social visando o afastamento de jornalistas incómodos e o controlo dos meios de comunicação social, nomeadamente o afastamento da jornalista Manuela Moura Guedes, da TVI, o afastamento do marido desta e o controlo da comunicação do grupo TVI, bem como a aquisição do jornal Público com o mesmo objectivo e, por último, mas apenas em consequência das necessidades de negócio, a aquisição do grupo Cofina, proprietário do Correio da Manhã.Face ao disposto nos artigos 2º e 38º nº 4 da Constituição da República Portuguesa, artigo 10º da Convenção Europeia dos Direitos do Homem e artigos 4º e 6º da lei da Televisão (Lei 27/2007 de 30 de Julho), que a seguir se transcrevem, o envolvimento de decisores políticos do mais alto nível neste 'esquema' (expressão empregue por Armando Vara em 21--06-2009) de interferência na orientação editorial de órgãos de comunicação social considerados adversos, visando claramente a obtenção de benefícios eleitorais, atinge o cerne do Estado de Direito Democrático e indica a prática do crime de atentado contra o Estado de Direito, previsto e punido no artigo 9º da Lei 34/87 de 16 de Julho – Crimes da Responsabilidade dos Titulares de Cargos Políticos.Encontram-se preenchidos os dois critérios acima referidos relativos à necessidade de autonomização da investigação, a saber, o da gravidade do ilícito e o de as circunstâncias imporem a realização de diligências de investigação autónomas (diligências que pela sua natureza não possam ser proteladas).A gravidade do ilícito que na essência consiste na execução de um plano governamental para controlo dos meios de comunicação social visando limitar as liberdades de expressão e informação a fim de condicionar a expressão eleitoral através de uma rede instalada nas grandes empresas e no sistema bancário (referida nas intercepções como composta pelos 'nossos'), não se detendo perante a necessidade da prática de outros ilícitos instrumentais – nomeadamente a circunstância de do negócio poderem resultar prejuízos económicos para a PT (prejuízos que previsivelmente seriam ‘pagos’ com favores do Estado ou no mínimo colocariam os decisores políticos na dependência dos decisores económicos) ou, na 1ª versão do negócio, a prestação de informações falsas às autoridades de supervisão, Autoridade da Concorrência, CMVM (Comissão do Mercado de Valores Mobiliários) e ERC (Entidade Reguladora para a Comunicação Social), ou mesmo através da manipulação do mercado bolsista (variação das acções da Impresa) – traduz-se numa corrupção dos fundamentos do Estado de Direito Democrático, o que é reconhecido pelos próprios intervenientes.Como resulta da Constituição da República, da Convenção Europeia dos Direitos do Homem e da lei não é possível construir um Estado de Direito democrático sem meios de comunicação social livres das interferências e dos poderes políticos e económicos.No que concerne à necessidade de diligência de investigação autónoma, esta decorre da premência da realização de diligências para esclarecimento do 'esquema' relativo ao Público/ Nuno Vasconcelos/ Impresa e Cofina/ Correio da Manhã, e à identificação de todos os participantes no 'esquema' da TVI, diligências que a não serem realizadas de imediato poderão levar a perdas irremediáveis para a actividade de aquisição da prova, sendo certo que existem indicações que o 'esquema' TVI poderá estar concluído até à próxima quinta-feira.Face à multiplicidade e gravidade das suspeitas, existe a obrigação legal de proceder à correspondente investigação, não podendo a mesma, como vimos, aguardar para momento ulterior à sua autonomização.O problema da partilha dos alvos que impõe uma estreita colaboração entre as duas investigações e os problemas da segurança e eficácia das investigações podem ser fortemente atenuados se ambas as investigações forem atribuídas ao núcleo da PJ que agora as executa (o que me parece essencial para garantir o êxito das investigações) e se ao nível do Ministério Público existir um entrosamento entre as equipas de direcção da investigação.Para o efeito, e junta que seja a certidão e cópias dos suportes técnicos que a seguir se referem, será todo o expediente remetido em mão para superior apresentação e instauração do competente procedimento criminal.Para autorização da investigação, nos termos do artigo 187º nº 1, 7 e 8 do Código de Processo Penal requeiro a extracção de cópia da totalidade das gravações relativas aos alvos, dos correspondentes relatórios e dos doutos despachos judiciais relativos à autorização, manutenção e cessação das intercepções telefónicas.DESPACHO DO JUIZ DE AVEIRO ANTÓNIO JOAQUIM COSTA GOMES – 29 DE JUNHO de 2009'Indícios da existência de um plano em que está envolvido o Governo'Do teor das conversações interceptadas aos alvos Paulo Penedos e Armando Vara resultam indícios muito fortes da existência de um plano em que está directamente envolvido o Governo, nomeadamente o senhor primeiro-ministro, visando:– o controlo da estação de televisão TVI e o afastamento da jornalista Manuela Moura Guedes e do seu marido, José Eduardo Moniz, para dessa forma ser controlado o teor das notícias através da interferência na orientação editorial daquela televisão.– o controlo do jornal Público para, desse modo, se proceder ao controlo das notícias publicadas com interferência na orientação editorial daquele jornal.(...) Resultam ainda fortes indícios de que as pessoas envolvidas no plano tentaram condicionar a actuação do senhor presidente da República, procurando evitar que o mesmo fizesse uma apreciação crítica do negócio.Estes factos poderão, em abstracto, integrar a comissão do crime de atentado contra o Estado de direito, previsto e punido pelo artigo 9º da Lei nº 34/87 de 16 de Julho, conjugado com o disposto nos artigos 2º e 38º da Constituição da República Portuguesa e 10º da Convenção Europeia dos Direitos do Homem.O crime de atentado contra o Estado de direito é punível com pena de prisão superior, no seu máximo, a 3 anos.As conversações a que o Ministério Público alude na promoção que antecede resultaram da intercepção de meios de comunicação utilizados por Paulo Penedos e Armando Vara, os quais, nos presentes autos, assumem a qualidade de suspeitos.Considerando as pessoas envolvidas e o secretismo que rodeia toda a sua actuação, bem como o facto de a actividade suspeita ser desenvolvida em grande medida com recurso a conversas telefónicas, afigura-se-nos que as intercepções em causa são essenciais à prova do crime previsto no artigo 9º da lei nº 34/87 de 16 de Julho, uma vez que permitirão perceber as verdadeiras motivações que estão na base dos referidos negócios.Pelo exposto, em conformidade com o preceituado nos artigos 187º, nº 1-alínea a), 4-alínea a), 7 e 8 do Código de Processo Penal, autorizo a extracção de cópia da totalidade das gravações relativas aos alvos, dos correspondentes relatórios e dos despachos judiciais que fundamentaram as intercepções – autorização, manutenção e cessação – e sua validação.NOTAS BALSEMÃO: TESTEMUNHA Apesar de se bater pela liberdade de expressão e de ser testemunha de Moura Guedes contra Sócrates, o presidente da SIC não quis comentar este caso EX-MINISTROS: EM SILÊNCIOO ex-ministro da Justiça Alberto Costae o deputado socialista Vera Jardim recusaram comentar o 'esquema'revelado pelas escutas do ‘Face Oculta’ C.M.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Ramalho Eanes ...Não é notícia ???? Porquê ?????

Quando cumpria o seu segundo mandato, Ramalho Eanes viu ser-lhe apresentada pelo Governo uma lei especialmente congeminada contra si. O texto impedia que o vencimento do Chefe do Estado fosse «acumulado com quaisquer pensões de reformaou de sobrevivência» públicas que viesse a receber.
Sem hesitar, o visado promulgou-o, impedindo-se de auferir a aposentação de militar para a qual descontara durante toda a carreira.O desconforto de tamanha injustiça levou-o,mais tarde, a entregar o caso aos tribunais que, há pouco, se pronunciaram a seu favor. Como consequência, foram-lhe disponibilizadas as importâncias não pagas durante catorze anos, com retroactivos, num total de um milhão e trezentos mil euros.Sem de novo hesitar, o beneficiado decidiu, porém, prescindir do benefício, que o não era pois tratava-se do cumprimento de direitos escamoteados - e não aceitou o dinheiro. Num país dobrado à pedincha, ao suborno, à corrupção, ao embuste, à traficância, à ganância, Ramalho Eanes ergueu-se e, altivo, desferiu uma esplendorosa bofetada de luva branca no videirismo, no arranjismo que o imergem, nos imergem por todos os lados. As pessoas de bem logo o olharam empolgadas: o seu gesto era-lhes uma luz de conforto, de ânimo em altura de extrema pungência cívica, de dolorosíssimo abandono social. Antes dele só Natália Correia havia tido comportamento afim, quando se negou a subscrever um pedido de pensão por mérito intelectual que a secretaria da Cultura (sob a responsabilidade de
Pedro Santana Lopes) acordara, ante a difícil situ - ação económica da escritora, atribuir-lhe. «Não, não peço. Se o Estado português entender que a mereço», justificar-se-ia, «agradeço-a e aceito-a. Mas pedi-la, não. Nunca!» O silêncio caído sobre o gesto de Eanes (deveria, pelo seu simbolismo, ter aberto telejornais e primeiras páginas de periódicos) explica-se pela nossa recalcada má consciência que não suporta, de tão hipócrita, o espelho de semelhantes comportamentos. “A política tem de ser feita respeitando uma moral, a moral da responsabilidade e, se possível, a moral da convicção”, dirá. Torna-se indispensável “preservar alguns dos valores de outrora, das utopias de outrora”. Quem o conhece não se surpreende com a sua decisão, pois as questões da honra, da integridade, foram-lhe sempre inamovíveis. Por elas, solitário e inteiro, se empenha, se joga, se acrescenta - acrescentando os outros. “Senti a marginalização e tentei viver”, confidenciará, “fora dela. Reagi como tímido, liderando”. O acto do antigo Presidente («cujo carácter e probidade sobrelevam a calamidade moral que por aí se tornou comum», como escreveu numa das suas notáveis crónicas Baptista-Bastos) ganha repercussões salvíficas da nossa corrompida, pervertida ética. Com a sua atitude, Eanes (que recusara já o bastão de Marechal) preservou um nível de dignidade decisivo para continuarmos a respeitar-nos, a acreditar-nos - condição imprescindível ao futuro dos que persistem em ser decentes.

E andamos nós entregues a estes Políticos FDP, sem moral e dignidade .

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

O Petróleo não é de origem Fóssil ?!!


Leiam com atenção, e que os meus amigos biólogos/paleontólogos digam alguma coisa sobre o assunto, que é da sua área.
A SER VERDADE ISTO É UMA BOMBA !!! *O Petróleo não é de origem fóssil, continua a ser gerado ininterruptamente pela Terra e é inesgotável*Foi-nos sempre dito que o petróleo é um combustível fóssil, que surgiu há 500 milhões de anos, tendo por origem a decomposição de plantas e animais mortos. Restos de organismos teriam sido aprisionados no fundo dos oceanos numa camada de lama e cobertos por outras camadas de solo, formando ao longo do tempo o petróleo.Foi-nos sempre dito que a energia do sol é captada pelos seres vivos e que podemos libertar novamente essa energia armazenada há centenas de milhões de anos através da combustão do petróleo.É-nos dito que as reservas de combustíveis fósseis, especialmente o petróleo, duram, no máximo, até cerca de 2060.Outro factor, para além da extinção das reservas petrolíferas, é o momento em que a produção de petróleo atinge o seu cume, começando então adecrescer. Este ponto máximo da extracção petrolífera é chamado de "Peak-Oil" [Pico Petrolífero]. Como é em função deste pico que varia a oferta e a procura, este pode ter um papel crucial nos preços do petróleo.O ponto máximo da extracção petrolífera ou "Peak-Oil" é o instante em que a taxa de extracção petrolífera atinge o seu máximo absoluto em todas asbacias petrolíferas. Este momento é alcançado quando tenha sido extraído metade de todo o petróleo passível de ser explorado.É afirmado que o ponto de extracção máximo já foi alcançado no passado e que vamos de encontro a uma crise energética.
A prova desta esta afirmação, dizem-nos, é o aumento contínuo da cotação do petróleo, de 25 dólares o barril em 2002 para 134 dólares em 6/6/2008 (este artigo foi escrito nesta data).Por este motivo, dizem-nos que a esperada lacuna energética deve ser suprida através de menor consumo e pela procura de outras alternativas, tal como energias renováveis. Devemos abandonar o petróleo o mais rapidamente possível, pois ele irá acabar em breve.É-nos afirmado que o petróleo se formou há centenas de milhões de anos, que existe em quantidade fixa, e que quando tivermos extraído a última gota, terá acabado para sempre a era do petróleo.Mas o que é que aconteceria se toda esta história não tiver nenhum fundamento e tudo não passar de uma lenda? O que seria se o combustívelpetróleo não fosse de origem fóssil, não proviesse de organismos extintos, mas fosse de outra natureza? E se o petróleo, afinal, existe em abundância e continua a ser formado ininterruptamente pela Terra? E se não existir nenhuma crise energética e nenhum "Peak-Oil"?A afirmação de que haveria um ponto máximo na extracção do petróleo foi divulgada em pânico, já em 1919, embora nesse tempo ainda não se chamasse "Peak-Oil" (este é somente um novo rótulo). Naquele tempo, foi afirmado pelos "especialistas" que o petróleo só chegaria para os próximos 20 anos. O que aconteceu na realidade? Desde então, a data do fim do petróleo foi sempre impelida para o futuro, e hoje, 90 anos depois, temos ainda petróleo, embora a extracção e o consumo tenham vindo a aumentar todos os anos.*O Petróleo Abiótico (não fóssil)*De onde veio, no fim de contas, a história de que o petróleo teria surgido de fósseis de organismos vivos e seria, portanto, biótico? O geólogo russoMikhailo Lomonossov teve esta ideia pela primeira vez em 1757:
"* o petróleo surge de pequenos corpos de animais e plantas, enclausurados em sedimentos sob alta pressão e temperatura e transformam-se em petróleo após um período inimaginável *". Não sabemos que observações o levaram a afirmar isso, simplesmente esta teoria nunca foi confirmada e é aceite sem provas há mais de 200 anos e ensinada nas universidades.Porém, nunca foram encontrados fósseis de animais ou plantas nas reservas de petróleo. Esta falta de provas mostra que a teoria do combustível fóssil é unicamente uma crença sem qualquer base científica. Os geólogos que espalham a teoria do combustível fóssil, não apresentaram ainda qualquer prova da transformação de organismos em petróleo.Um dos elementos mais presentes sobre a Terra no nosso sistema solar é o carbono. Nós, seres humanos, somos formados em grande parte por carbono, assim como todos os outros seres vivos e plantas do planeta. E em pelo menos 10 planetas e luas de nosso sistema solar foram observadas grandes quantidades de hidrocarbonetos, a base para o petróleo.A sonda espacial Cassini descobriu, ao passar próximo de Titan, a lua de Saturno, que ela está repleta de hidrocarbonetos líquidos. Mas não havendo lá vida para produzir os hidrocarbonetos, estes devem ser fruto de alguma outra transformação química. Devido à sua particular configuração atómica, o carbono possui a capacidade de formar moléculas complexas e apresenta, entre todos os elementos químicos,
a maior complexidade de ligações químicas.<https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcKdpu5OnOeqdLzEjV2G1Qs6WuVRR30JhwEje2leK-2kwDjrD33juFMaAqY0jOKF-9_Ef0AUZAFrKdMLuYwoWlwwmpsk5qXMOebBexo3qH9iNPu_MW-QNYFzRBOS0elMS6IJd3OM8DD0A/s1600-h/Titans+hydrocarbon+pools.jpgAqui na Terra, as placas continentais flutuam sobre uma inimaginável quantidade de hidrocarbonetos. Nas profundezas do manto terrestre surgem,sob determinada temperatura, pressão e condições adequadas, grandes quantidades de hidrocarbonetos. A rocha calcária anorgânica é transformada num processo químico. Os hidrocarbonetos que daí resultam, são mais leves que as camadas de solo e rocha sedimentares, e por isso sobem pelas fendas da Terra e acumulam-se sob camadas impermeáveis da crosta terrestre.O magma quente é o fornecedor de energia para este fenómeno geológico. O resultado dá pelo nome de petróleo abiótico, porque não surgiu a partir da decomposição de formas biológicas de vida, mas antes por um processo químico no interior da Terra.
E este processo acontece ininterruptamente. O petróleo é produzido continuamente.Eis alguns dos argumentos mais relevantes que comprovam que o petróleo é de origem abiótica (não fóssil):- O petróleo é extraído de grandes profundidades, ultrapassando os 13 km.Isso contradiz totalmente a tese dos fósseis, pois os restos dos seres vivos marinhos nunca chegaram a tais profundidades e a temperatura (elevadíssima) teria destruído todo o material orgânico.- As reservas de petróleo, que deveriam estar vazias desde os anos 70, voltam a encher-se novamente por si mesmas. O petróleo fóssil não pode explicar este fenómeno. Só pode ser explicado pela produção incessante de petróleo abiótico no interior da Terra.- A quantidade de petróleo extraída nos últimos 100 anos supera a quantidade de petróleo que poderia ter sido formado através da biomassa. Nunca existiu material vegetal e animal suficiente para ser transformado em tanto petróleo. Somente um processo de fabricação de hidrocarbonetos no interior da Terra pode explicar esta quantidade gigantesca.- Quando observamos as grandes reservas de petróleo no mundo é notório que elas surgem onde as placas tectónicas estão em contacto uma com as outras ou se deslocam. Nestas regiões existem inúmeras fendas, um indício de que o petróleo provém do interior da Terra e migra vagarosamente através das aberturas para a superfície.- Em laboratório foram criadas condições semelhantes àquelas que predominam nas profundezas do planeta.
Foi possível produzir metano, etano e propano. Estas experiências provam que os hidrocarbonetos podem formar-se no interior da Terra através de simples reacções anorgânicas - e não pela decomposição de organismos mortos, como é geralmente aceite.- O petróleo não pode ter 500 milhões de anos e permanecer tão "fresco" no solo até hoje. As longas moléculas de carbono ter-se-iam decomposto. Opetróleo que utilizamos é recente, caso contrário já se teria volatilizado há muito tempo. Isto contradiz o aparecimento do petróleo fóssil, mascomprova a teoria do petróleo abiótico.Em 1970, os russos começaram a perfurar poços a grandes profundidades, ultrapassando os 13.000 metros.
Desde então, as grandes petrolíferas russas, incluindo a Iukos, perfuraram mais de 310 poços e extraem de lá petróleo.
No último ano, a Rússia ultrapassou a extracção do maior produtor mundial, a Arábia Saudita.Os russos dominam a complexa técnica de perfuração profunda há mais de 30 anos e exploram inesgotáveis reservas de petróleo das profundezas na Terra. Este facto é ignorado pelo Ocidente. Os russos provaram ser totalmente falsa a explicação dos geólogos ocidentais de que o petróleo seria o fruto de material orgânico decomposto.Nos anos 40 e 50, os especialistas russos descobriram, para sua surpresa, que as reservas petrolíferas se reenchiam por si próprias e por baixo.Chegaram à conclusão que o petróleo é produzido nas profundezas da Terra e emigra para cima, onde se acumula. Puderam comprovar isso através das perfurações profundas.Entretanto, nos anos 90, a Rússia estava de tal modo à frente do Ocidente na tecnologia de perfuração profunda, que Wall Street e os bancos Rockfeller e Rothschild forneceram dinheiro a Michail Chodorkowski com a missão de comprar a empresa Iukos por 309 milhões de dólares, a fim de obter o know-how da perfuração a grande profundidade.Pode-se agora perceber por que é que o presidente Wladimir Putin fez regressar a Iukos e outras petrolíferas novamente para mãos russas. Isso eradecisivo economicamente para a Rússia, e Putin expulsou e prendeu alguns oligarcas russos.Entretanto, os chamados "cientistas", os lobistas, os jornalistas a soldo e os políticos querem que acreditemos que o fim do petróleo está a chegar,porque supostamente a produção já atingiu o seu pico e agora está a decrescer.
Naturalmente, a intenção é criar um clima que justifique o alto preço do petróleo e com isso obter lucros gigantescos.Sabe-se agora que o petróleo pode ser explorado praticamente em toda a parte, desde que se esteja disposto a investir nos altos custos de uma perfuração profunda. Qualquer país se pode tornar independente em matéria de energia.Simplesmente, os donos das petrolíferas querem países dependentes e que paguem caro pelo petróleo importado.A afirmação de que existe um máximo na extracção de petróleo é, de facto, um golpe e uma mentira da elite global. Trata-se de construir uma escassez e um encarecimento artificial. Tudo se resume a negócios, lucro, poder e controle.Aliás, é absolutamente claro para todos que o Iraque foi invadido por causa do petróleo. Somente, não foi para extrair o petróleo, mas, pelocontrário, para evitar que o petróleo iraquiano inundasse o mercado e os preços caíssem.Antes da guerra, o Iraque extraía seis milhões de barris por dia, e hoje não chega a dois milhões.
A diferença foi retirada do mercado. Saddam Hussein ameaçou extrair quantidades enormes de petróleo e inundar o mercado.Tal significou a sua sentença de morte, e por esse motivo o Iraque foi atacado e Saddam enforcado.
Agora os EUA têm lá tropas permanentemente. Ninguém tem licença para explorar o petróleo do país com a segunda maior reservapetrolífera do mundo. Por isso, o Irão, com a terceira maior reserva petrolífera do mundo, é agora também ameaçado por querer construir «armas dedestruição massiva».

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

PSEUDO MORALISTAS de PACOTILHA


É PRECISO ESTAR ATENTO A ESTES PSEUDO MORALISTAS DE PACOTILHA QUE NOS CUSTAM UM DINHEIRÃO … BASTA
Era um homem de sucesso, era um self-made-man, a voz do PS contra as corrupções
O jornalista da SIC Estevão Gago da Câmara escreveu no “Açoriano Oriental”, quando o agora conhecido deputado integrou as listas do PS para o parlamento nacional, que este se envolvera “com um gang internacional”.
A história de Ricardo Rodrigues está aqui ( http://jornal.publico.clix..pt/noticia/20-12-2009/relacao-confirma-envolvimento-de-ricardo-rodrigues-com-gang-internacional-18453719.htm ) e é bonita de acompanhar. A verdade é que o deputado a quem os socialistas deram a pasta do combate à corrupção nos debates parlamentares recorreu aos tribunais para que o jornalista desse o dito por não dito.
A justiça deu duas vezes razão a Gago da Câmara. Porquê? O juiz de instrução concluiu que a acusação de que Rodrigues se envolvera “com um gang internacional” tinha sustentação: “Ao mesmo tempo que [Débora Raposo, professora do ensino básico para a qual Rodrigues trabalhava] se apresentava ao assistente na “humilde condição” de professora do Ensino Básico, e em vias de aposentação, mantinha uma suite e um escritório no hotel (…), contactos com pessoas alegadamente proeminentes na finança mundial (entre eles um tal Z, que prestava “serviços financeiros” a partir de Miami, e um Cardeal [sic] Ortodoxo, responsável de uma sociedade financeira)”.
A Relação corroborou a sentença da primeira instância, notando que o artigo de opinião contribuiu para “a formação” de “juízo crítico”.
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Relação confirma envolvimento de Ricardo Rodrigues com "gang internacional"
Tribunal da Relação rejeitou recurso do Ministério Público sobre processo-crime contra o jornalista Estêvão Gago da Câmara
O Tribunal da Relação de Lisboa decidiu não levar a julgamento o jornalista Estêvão Gago da Câmara, acusado pelo Ministério Público (MP) de atentar contra a honra e consideração de Ricardo Rodrigues, vice-presidente da bancada parlamentar do PS. Num acórdão datado de finais de Setembro, os juízes da Relação negaram provimento ao recurso, confirmando a decisão de não-pronúncia feita pelo Tribunal de Ponta Delgada. Ao PÚBLICO, Rodrigues disse estar "conformado" com a sentença da primeira instância.
Entretanto, o deputado instaurou um processo cível contra Gago da Câmara, a SIC e a SIC/Notícias, devido a uma reportagem que o associava a um caso de pedofilia em São Miguel: pede uma indemnização de meio milhão de euros e um pedido de desculpas a ser transmitido nos noticiários ao longo de um dia inteiro.
Na sentença da Relação estava em causa um artigo de opinião, publicado no Açoriano Oriental a 8 de Janeiro de 2005, nas vésperas das legislativas. Nesse texto, o jornalista manifestava a sua perplexidade pelo facto de o ex-secretário Regional da Agricultura e Pescas encabeçar a lista de candidatos do PS pelo arquipélago.
Considerando que o Parlamento iria ter um deputado que "não deixou nunca de ser um "caso"", escrevia: "Rodrigues esteve envolvido com um gang internacional na qualidade de advogado, sócio e procurador de uma sociedade offshore registada algures num paraíso fiscal; advogado/sócio de uma mulher [Débora Raposo] que está foragida no estrangeiro, acusada de "ter dado o golpe" de centenas de milhar de contos à agência da CGD de Vila Franca do Campo". Por tudo isto, "não deveria nunca ter enveredado pela actividade política".
O texto mereceu o repúdio do socialista. Avançou com um processo judicial contra o jornalista, alegando que o artigo atentava contra a sua honra e consideração. Em Abril, o juiz do Tribunal de Ponta Delgada deliberou pela não-pronúncia do arguido, "em nome de uma imprensa que se quer robusta, desinibida e desassombrada". A Relação, pronunciando-se sobre a utilização da expressão gang, considerou que a palavra era "insultuosa e indelicada", mas estava "justificada em factos".
Os factos remontam a 2000, quando Rodrigues foi constituído arguido num processo sobre crimes de associação criminosa, infidelidade, burla qualificada e falsificação de documentos. Nesse ano, foram julgadas nove pessoas.. A principal arguida, Débora Raposo, professora do ensino básico para a qual Rodrigues trabalhava como advogado, estava foragida. Foi localizada no Canadá, em 2000, numa investigação SIC/Expresso, mas só extraditada em 2007. Nesse ano, foi condenada a seis anos de prisão por burla qualificada e falsificação de documentos.. O caso foi objecto de uma reportagem de Gago da Câmara no Expresso (Outubro de 2007).
O processo relativo a Rodrigues foi arquivado. No despacho do MP podia ler-se que, apesar das "dúvidas" sobre a sua contribuição "nas actividades subsequentes à burla levadas a cabo pelos principais arguidos", o advogado alegou "desconhecimento da actividade delituosa".
Esta decisão foi lida com "perplexidade" pelo juiz de primeira instância. Isto porque o MP dissera que Rodrigues "foi referenciado como tendo mantido contactos (...) com a arguida, principalmente em reuniões que foram organizadas tendo em vista dar aplicação a quantias ilicitamente apropriadas.. (...) Resulta de forma exuberante que fez deslocações a fim de tratar de assuntos relacionados com as actividades da arguida, as quais eram tudo menos transparentes; viajou igualmente por diversas vezes para a Madeira e até mesmo para o estrangeiro, nomeadamente para a Suécia, ilha de Mann e Argentina a expensas da mesma, obviamente pagas com dinheiro obtido de actividades que eram tudo menos lícitas".
O juiz de instrução concluiu que a acusação de que Rodrigues se envolvera "com um gang internacional" tinha sustentação: "Ao mesmo tempo que [Raposo] se apresentava ao assistente na "humilde condição" de professora do Ensino Básico, e em vias de aposentação, mantinha uma suite e um escritório no hotel (...), contactos com pessoas alegadamente proeminentes na finança mundial (entre eles um tal Z, que prestava "serviços financeiros" a partir de Miami, e um Cardeal [sic] Ortodoxo, responsável de uma sociedade financeira)".
A Relação corroborou a sentença da primeira instância, notando que o artigo de opinião contribuiu para "a formação" de "juízo crítico". Ao PÚBLICO, o jornalista disse estar "satisfeito" com as decisões dos tribunais: "Os tribunais e a justiça funcionaram".

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

O PALHAÇO....


00h30m....
O palhaço compra empresas de alta tecnologia em Puerto Rico por milhões, vende-as em Marrocos por uma caixa de robalos e fica com o troco. E diz que não fez nada. O palhaço compra acções não cotadas e num ano consegue que rendam 147,5 por cento. E acha bem.
O palhaço escuta as conversas dos outros e diz que está a ser escutado. O palhaço é um mentiroso. O palhaço quer sempre maiorias. Absolutas. O palhaço é absoluto. O palhaço é quem nos faz abster. Ou votar em branco. Ou escrever no boletim de voto que não gostamos de palhaços. O palhaço coloca notícias nos jornais. O palhaço torna-nos descrentes. Um palhaço é igual a outro palhaço. E a outro. E são iguais entre si. O palhaço mete medo. Porque está em todo o lado. E ataca sempre que pode. E ataca sempre que o mandam. Sempre às escondidas. Seja a dar pontapés nas costas de agricultores de milho transgénico seja a desviar as atenções para os ruídos de fundo. Seja a instaurar processos. Seja a arquivar processos. Porque o palhaço é só ruído de fundo. Pagam-lhe para ser isso com fundos públicos. E ele vende-se por isso. Por qualquer preço. O palhaço é cobarde. É um cobarde impiedoso. É sempre desalmado quando espuma ofensas ou quando tapa a cara e ataca agricultores. Depois diz que não fez nada. Ou pede desculpa. O palhaço não tem vergonha. O palhaço está em comissões que tiram conclusões. Depois diz que não concluiu. E esconde-se atrás dos outros vociferando insultos. O palhaço porta-se como um labrego no Parlamento, como um boçal nos conselhos de administração e é grosseiro nas entrevistas. O palhaço está nas escolas a ensinar palhaçadas. E nos tribunais. Também. O palhaço não tem género. Por isso, para ele, o género não conta. Tem o género que o mandam ter. Ou que lhe convém. Por isso pode casar com qualquer género. E fingir que tem género. Ou que não o tem. O palhaço faz mal orçamentos. E depois rectifica-os. E diz que não dá dinheiro para desvarios. E depois dá. Porque o mandaram dar. E o palhaço cumpre. E o palhaço nacionaliza bancos e fica com o dinheiro dos depositantes. Mas deixa depositantes na rua. Sem dinheiro. A fazerem figura de palhaços pobres. O palhaço rouba. Dinheiro público. E quando se vê que roubou, quer que se diga que não roubou. Quer que se finja que não se viu nada.
Depois diz que quem viu o insulta. Porque viu o que não devia ver.
O palhaço é ruído de fundo que há-de acabar como todo o mal. Mas antes ainda vai viabilizar orçamentos e centros comerciais em cima de reservas da natureza, ocupar bancos e construir comboios que ninguém quer. Vai destruir estádios que construiu e que afinal ninguém queria. E vai fazer muito barulho com as suas pandeiretas digitais saracoteando-se em palhaçadas por comissões parlamentares, comarcas, ordens, jornais, gabinetes e presidências, conselhos e igrejas, escolas e asilos, roubando e violando porque acha que o pode fazer. Porque acha que é regimental e normal agredir violar e roubar.
E com isto o palhaço tem vindo a crescer e a ocupar espaço e a perder cada vez mais vergonha. O palhaço é inimputável. Porque não lhe tem acontecido nada desde que conseguiu uma passagem administrativa ou aprendeu o inglês dos técnicos e se tornou político. Este é o país do palhaço. Nós é que estamos a mais. E continuaremos a mais enquanto o deixarmos cá estar. A escolha é simples.
Ou nós, ou o palhaço.

O POLVO PORTUGUÊS


O sistema judicial português enfrenta o imenso desafio de não deixar que o Face Oculta se torne numa segunda Casa Pia. Até aqui o processo tem tido um avanço modelar. Não houve interferências políticas. Lopes da Mota não veio de Bruxelas discutir com os seus pares metodologias de arquivamento e, no que foi uma excelente janela de oportunidade de afirmação de independência, não havia sequer Ministro da Justiça na altura em que o País soube da enormidade do que se estava a passar no mundo da sucata. Mas há ainda um perturbante sinal de identidade com a Casa Pia. É que o único detido, até aqui, é o equivalente ao Bibi e Manuel Godinho, o sucateiro, no mundo da alta finança política não pode ser muito mais do que Carlos Silvino foi no mundo da pedofilia. Ambos serviram amos exigentes, impiedosos e conhecedores que tentaram, e tentam, manter a face oculta. É preciso ter em mente que as empresas públicas são organizações complexas. Foram concebidas para ser complicadas. Com os tempos foram-se tornando cada vez mais sinuosas. Nas EPs, as tecnoestruturas, que Kenneth Galbraith identificou e descreveu como o cancro das grandes organizações, ocupam tudo e têm-se multiplicado, imunes a qualquer conceito de racionalidade democrática, num universo onde não conta o bom senso ou a lógica de produtividade. Parecem ter um único fim: servirem-se a si próprias. Realmente já não são fiscalizáveis. Nas zonas onde era possível algum controlo foram-se inventando compartimentos labirínticos para o neutralizar, com centros de custos onde se lançam verbas no pretexto teórico de elaborar contabilidades analíticas, mas cujo efeito prático é tornar impenetráveis os circuitos por onde se esvai o dinheiro público. Há sempre mais um campo a preencher em formulários reinventados constantemente onde as rubricas de gente que de facto é inimputável são necessárias para manter os monstros a funcionar. Sem controlo eficaz, nas empresas públicas é possível roubar tudo. Uma resma de papel A4, uma caneta BIC, um milhão de Euros, uma auto-estrada ou uma ponte. Tudo isto já foi feito. Por isso mais de metade do produto do trabalho dos portugueses está a fugir por esse mundo soturno que muito poucos dominam. Por causa disso, grande parte do património nacional é já propriedade dos conglomerados político-financeiros que hoje controlam o País. Por tudo isto é inconcebível que Manuel Godinho tenha sido o cérebro do polvo que durante anos esteve infiltrado nas maiores empresas do Estado. Ele nunca teria conhecimentos técnicos para o conseguir ser. Houve quem o mandasse fazer o que fez. Godinho saberá subornar com de sacos de cimento um Guarda-republicano corrupto ou disfarçar com lixo fedorento resíduos ferrosos roubados (pags 8241 e 8244 do despacho judicial). Saberá roubar fio de cobre e carris de caminho de ferro. Mas Godinho não é mais do que um executor empenhado e bem pago de uma quadrilha de altos executivos, conhecedores do sistema e das suas vulnerabilidades, que mandou nele. É preciso ir aos responsáveis pelas empresas públicas e aos ministérios que as tutelam. Nas finanças públicas, Manuel Godinho não é mais do que um Carlos Silvino da sucata. Se se deixar instalar a ideia de que ele é o centro de toda a culpa e que morto este bicho está morta esta peçonha, as faces continuarão ocultas. E a verdade também. ( Do jornalista Mário Crespo)

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Portugal visto por Guerra Junqueiro em 1896

"Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas; um povo em catalepsia ambulante, não se lembrando nem donde vem, nem onde está, nem para onde vai; um povo, enfim, que eu adoro, porque sofre e é bom, e guarda ainda na noite da sua inconsciência como que um lampejo misterioso da alma nacional, reflexo de astro em silêncio escuro de lagoa morta. [.] Uma burguesia, cívica e politicamente corrupta até à medula, não descriminando já o bem do mal, sem palavras, sem vergonha, sem carácter, havendo homens que, honrados na vida íntima, descambam na vida pública em pantomineiros e sevandijas, capazes de toda a veniaga e toda a infâmia, da mentira à falsificação, da violência ao roubo, donde provém que na política portuguesa sucedam, entre a indiferença geral, escândalos monstruosos, absolutamente inverosímeis no Limoeiro. Um poder legislativo, esfregão de cozinha do executivo; este criado de quarto do moderador; e este, finalmente, tornado absoluto pela abdicação unânime do País.A justiça ao arbítrio da Política, torcendo-lhe a vara ao ponto de fazer dela saca-rolhas. Dois partidos sem ideias, sem planos, sem convicções, incapazes, vivendo ambos do mesmo utilitarismo céptico e pervertido, análogos nas palavras, idênticos nos actos, iguais um ao outro como duas metades do mesmo zero, e não se malgando e fundindo, apesar disso, pela razão que alguém deu no parlamento, de não caberem todos duma vez na mesma sala de jantar.

" Guerra Junqueiro, "Pátria", 1896.

NOTA: Repare-se bem na data. Embora não pareça, isto referia-se à situação de 1896 !!!

O Alcapone ao pé destes era um menino de coro


"O povo é que paga o povo paga "


Armando Vara & Cia

A Sovenco, criada em 1990, era uma Sociedade de Venda de Combustíveis.A sua constituição: Armando Vara, Fátima Felgueiras, José Sócrates,Virgílio de Sousa.Armando Vara - condenado a 4 anos de prisão (pena suspensa)Fátima Felgueiras – condenada a 3 anos e três meses de prisão (penasuspensa)Virgílio de Sousa - condenado a prisão por um processo de corrupção no Centro de Exames de Condução de Tábua(Blog Sonhos perdidos 11.02.05)Armando Vara, quando era secretário de Estado adjunto do ministro daAdministração Interna, recorreu ao director-geral do GEPI (Gabinete deEstudos e Planeamento de Instalações do MAI) e a engenheiros que deledependiam para projectar a moradia que construiu perto deMontemor-o-Novo. Para fazer as obras serviu-se de uma empresa e de umgrupo ao qual o GEPI adjudicava muitos dos seus concursos públicos.Com 3500 contos (17.500 euros) o actual administrador da Caixa Geralde Depósitos e licenciado pela Universidade Independente tornou-sedono, em 1998, de 13.700 m2 situados junto a Fazendas de Cortiços, atrês quilómetros de Montemor-o-Novo. Em Março de 1999 requereu àcâmara o licenciamento da ampliação e alteração da velha casa aliexistente.Onde a história perde a banalidade é quando se vê quem projectou econstruiu a moradia. O projecto de arquitectura tem o nome de AnaMorais.O alvará da empresa que fez a casa diz que a mesma dá pelo nome deConstrope. A arquitecta Ana Morais era à época casada com António JoséMorais, o então director do GEPI, que fora assessor de Armando Varaentre Novembro de 1995 e Março de 1996. Nessa altura, recorde-se, foinomeado director do GEPI por Armando Vara - cargo em que se manteveaté Junho de 2002 - e era professor de quatro das cinco disciplinas que deram a José Sócrates o título de licenciado em Engenharia pelaUnI.A Constrope era uma firma de construção civil sediada em Belmonte, quetambém trabalhava para o GEPI e tinha entre os seus responsáveis umempresário da Covilhã, Carlos Manuel Santos Silva, então administradorda Conegil - uma empresa do grupo HLC que veio a falir e à qual o GEPI adjudicou dezenas de obras no tempo de Morais.(Publico 20.04.07)

Um pouco de Cultura, fica-nos tão bem !!!

Os Três Reis Magos:
O árabe Baltazar: trazia incenso, significando a divindade do Menino Jesus.
O indiano Belchior: trazia ouro, significando a sua realeza.
O etíope Gaspar: trazia mirra, significando a sua humanidade.
As Sete Maravilhas do Mundo Antigo:
1 - As Pirâmides do Egipto
2 - As Muralhas e os Jardins Suspensos da Babilónia
3 - O Mausoléu de Helicarnasso (ou o Túmulo de Máusolo em Éfeso)
4 - A Estátua de Zeus, de Fídias
5 - O Templo de Artemisa (ou Diana)
6 - O Colosso de Rodes
7 - O Farol de Alexandria.
As 7 Notas Musicais
A origem é uma homenagem a São João Baptista, com seu hino : Ut queant laxis (dó) Para que possam Re sonare fibris ressoar as Mira gestorum maravilhas de teus feitos Fa mulli tuorum com largos cantos Sol ve polluit apaga os erros La bii reatum dos lábios manchados Sancti Ioannis Ó São João
Os Sete Pecados Capitais
Eles só foram enumerados no século VI, pelo papa São Gregório Magno (540-604), tomando como referência as cartas de São Paulo
Gula - Avareza - Soberba - Luxúria - Preguiça - Ira - Inveja
As Sete Virtudes
Para combater os pecados capitais Temperança - Generosidade - Humildade - Castidade - Disciplina - Paciência - Caridade
Os Sete dias da Semana e os "Sete Planetas"
Os dias, nos demais idiomas - com excessão da língua portuguesa - mantém os nomes dos sete corpos celestes conhecidos desde os babilónios:
Domingo dia do Sol
Segunda dia da Lua.
Terça dia de Marte
Quarta dia de Mercúrio
Quinta dia de Júpiter
Sexta dia de Vénus
Sábado dia de Saturno
As Sete Cores do Arco-Íris
Na mitologia grega, Íris era a mensageira da deusa Juno. Como descia do céu num facho de luz e vestia um xale de sete cores, deu origem à palavra arco-íris. A divindade deu origem também ao termo íris, do olho. Vermelho - Laranja - Amarelo - Verde - Azul - Anil - Violeta
Os Dez Mandamentos:
1º Amar a Deus sobre todas as coisas
2º Não tomar o Seu Santo Nome em vão
3º Guardar os sábados
4º Honrar pai e mãe
5º Não matar
6º Não pecar contra a castidade
7º Não furtar
8º Não levantar falso testemunho
9º Não desejar a mulher do próximo
10º Não cobiçar as coisas alheias
Os Doze Meses do Ano
Janeiro: Homenagem ao Deus Janus, protector dos lares
Fevereiro: Mês do festival de Februália (purificação dos pecados) em Roma;
Março: Em homenagem a Marte, Deus guerreiro;
Abril: Derivado do latim Aperire (o que abre). Possível referência à primavera no Hemisfério Norte;
Maio: Acredita-se que se origine de Maia, deusa do crescimento das plantas;
Junho: Mês que homenageia Juno, protetora das mulheres;
Julho: No primeiro calendário romano, de 10 meses, era chamado de quintilis (5º mês). Foi rebatizado por Júlio César;
Agosto: Inicialmente nomeado de sextilis (6º mês), mudou em homenagem a César Augusto;
Setembro: Era o sétimo mês. Vem do latim septem;
Outubro: Na contagem dos romanos, era o oitavo mês;
Novembro: Vem do latim novem (nove);
Dezembro: Era o décimo mês.
Os Doze Apóstolos
Simão Pedro - Tiago (o maior) - João - Filipe - Bartolomeu - Mateus - Tiago (o menor) - Simão - Judas Tadeu - Judas Iscariotes - André - Tomé
Após a traição de Judas Iscariotes, os outros onze apóstolos elegeram Matias para ocupar o seu lugar.
Os Doze Profetas do Antigo Testamento
Isaías - Jeremias - Jonas - Naum - Baruque - Ezequiel - Daniel - Oséias - Joel - Abdias - Habacuque - Amos
Os Quatro Evangelistas e a Esfinge
Lucas representado pelo touro
Marcos representado pelo leão
João representado pela águia
Mateus representado pelo anjo
Os Quatro Elementos e os Signos
Terra Touro - Virgem - Capricórnio
Água Câncer - Escorpião - Peixes
Fogo Carneiro - Leão - Sagitário
Ar Gémeos - Balança - Aquário
As Musas da Mitologia Grega a quem se atribuía a inspiração das ciências e das artes
1 - Urânia astronomia
2 - Tália comédia
3 - Calíope eloqüência e epopéia
4 - Polímnia retórica
5 - Euterpe música e poesia lírica
6 - Clio história
7 - Érato poesia de amor
8 - Terpsícore dança
9 - Melpômene tragédia
Os Sete Sábios da Grécia Antiga:
1 - Sólon, 2 - Pítaco, 3 - Quílon, 4 - Tales de Mileto, 5 - Cleóbulo, 6 - Bias, 7 - Períandro
Os Múltiplos de Dez
Os prefixos usados em Megabytes, Kilowatt, milímetro...
Yotta Y = 1024 = 1.000.000.000.000.000.000.000.000
Zetta Z = 1021 = 1.000.000.000.000.000.000.000
Exa E = 1018 = 1.000.000.000.000.000.000
Peta P = 1015 = 1.000.000.000.000.000
Tera T = 1012 = 1.000.000.000.000
Giga G = 109 = 1.000.000.000
Mega M = 106 = 1.000.000
Kilo k = 103 = 1.000
Hecto h = 102 = 100
Deca da = 101 = 10
Uni = 100 = 1
Deci d = 10-1 = 0,1
Centi c = 10-2 = 0,01
Mili m = 10-3 = 0,001
Micro µ = 10-6 = 0,000.0001
Nano n = 10-9 = 0,000.000.001
Pico p = 10-12 = 0,000.000.000.001
Femto f = 10-15 = 0,000.000.000.000.001
Atto a = 10-18 = 0,000.000.000.000.000.001
Zepto z = 10-21 = 0,000.000.000.000.000.000.001
Yocto y = 10-24 = 0,000.000.000.000.000.000.000.001
Exa deriva da palavra grega "hexa" que significa "seis"
Penta deriva da palavra grega "pente" que significa "cinco"
Tera do grego "téras" que significa "monstro"
Giga do grego "gígas" que significa "gigante"
Mega do grego "mégas" que significa "grande"
Hecto do grego "hekatón" que significa "cem"
Deca do grego "déka" que significa "dez"
Deci do latim "decimu" que significa "décimo"
Mili do latim "millesimu" que significa "milésimo"
Micro do grego "mikrós" que significa "pequeno"
Nano do grego "nánnos" que significa "anão"
Pico do italiano "piccolo" que significa "pequeno"
Femto do dinamarquês "femten" que significa "quinze"
Atto do dinamarquês "atten" que significa "dezoito"
zepto e zetta derivam do latim "septem" que significa "sete"
yocto e yotta derivam do latim "octo" que significa "oito"
Conversão entre unidades:
cavalo-vapor 1 cv = 735,5 Watts
horsepower 1 hp = 745,7 Watts
polegada 1 in (1??) = 2,54 cm
pé 1 ft (1?) = 30,48 cm
jarda 1 yd = 0,9144 m
angström 1 Å = 10-10 m
milha marítima =1852 m
milha terrestre 1mi = 1609 m
tonelada 1 t = 1000 kg
libra 1 lb = 0,4536 kg
hectare 1 ha = 10.000 m2
metro cúbico 1 m3 = 1000 l
minuto 1 min = 60 s
hora 1 h = 60 min = 3600 s
grau Celsius 0 ºC = 32 ºF = 273 K (Kelvin)
grau fahrenheit =32 + 1,8 x ºC
Os Dez Números Arábicos
Os símbolos tem a ver com os ângulos:
o 0 não tem ângulos
o número 1 tem 1 ângulo
o número 2 tem 2 ângulos
o número 3 tem 3 ângulos
etc...
As Datas de Casamento:
1 ano Bodas de Algodão
2 anos Bodas de Papel
3 anos Bodas de Trigo ou Couro
4 anos Bodas de Flores e Frutas ou Cera
5 anos Bodas de Madeira ou Ferro
10 anos Bodas de Estanho ou Zinco
15 anos Bodas de Cristal
20 anos Bodas de Porcelana
25 anos Bodas de Prata
30 anos Bodas de Pérola
35 anos Bodas de Coral
40 anos Bodas de Rubi ou Esmeralda
45 anos Bodas de Platina ou Safira
50 anos Bodas de Ouro
55 anos Bodas de Ametista
60 anos Bodas de Diamante ou Jade
65 anos Bodas de Ferro ou Safira
70 anos Bodas de Vinho
75 anos Bodas de Brilhante ou Alabastre
80 anos Bodas de Nogueira ou Carvalho
Os Sete Anões:
Dunga - Zangado - Atchin - Soneca - Mestre - Dengoso - Feliz
Você Sabia?
1 Durante a Guerra de Secessão, quando as tropas voltavam para o quartel após uma batalha sem nenhuma baixa, escreviam numa placa imensa: "O Killed" (zero mortos). Daí surgiu a expressão " O.K." para indicar que tudo está bem.
2 Nos conventos, durante a leitura das Escrituras Sagradas, ao referirem-se a São José, diziam sempre " Pater Putativus", (ou seja: "Pai Suposto") abreviando em P.P. Assim surgiu o hábito, nos países de colonização espanhola, de chamar os " José" de "Pepe".
3 Cada rei no baralho representa um grande Rei/Imperador da história: Espadas: Rei David (Israel) - Paus: Alexandre Magno (Grécia/Macedónia) - Copas: Carlos Magno (França) - Ouros: Júlio César (Roma)
4 No Novo Testamento, no livro de São Mateus, está escrito " é mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha que um rico entrar no Reino dos Céus ". O problema é que São Jerónimo, o tradutor do texto, interpretou a palavra " kamelos" como camelo, quando na verdade, em grego, "kamelos" são as cordas grossas com que se amarram os barcos. A ideia da frase permanece a mesma, mas qual parece mais coerente?
5 Quando os conquistadores ingleses chegaram a Austrália, assustaram-se ao ver uns estranhos animais que davam saltos incríveis. Imediatamente chamaram um nativo (os aborígenes australianos eram extremamente pacíficos) e perguntaram qual o nome do bicho. O índio repetia " Kan Ghu Ru", e portanto adaptaram-no ao inglês, "kangaroo" (canguru ). Depois, os linguistas determinaram o significado, que era muito claro: os indígenas queriam dizer: "Não te entendo".
6 A parte do México conhecida como Yucatán vem da época da conquista, quando um espanhol perguntou a um indígena como eles chamavam esse lugar e o índio respondeu " Yucatán". Mas o espanhol não sabia que ele estava informando "Não sou daqui".
7 Existe uma rua no Rio de Janeiro, no bairro de São Cristóvão, chamada "PEDRO IVO". Quando um grupo de estudantes foi tentar descobrir quem foi esse tal de Pedro Ivo, descobriram que na verdade a rua homenageava D. Pedro I, que quando foi Rei de Portugal, foi aclamado como "Pedro IV" (quarto). Pois bem, algum dos funcionários da Prefeitura, ao pensar que o nome da rua fora grafado errado, colocou um "O" no final do nome. O erro permanece até hoje. Acredite se quiser...

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

JUSTIÇA em PORTUGAL !?


A justiça portuguesa está de parabéns!Depois de anos e anos a batalhar eis que surgem os primeiros resultados.
Desde a morte de Francisco Sá Carneiro e do eterno mistério que a rodeia,
Ao desaparecimento de Madeleine McCann,
Ao caso Casa Pia
Do caso Portucale
Operação Furacão
Da compra dos submarinos
Às escutas ao primeiro-ministro
Do caso da Universidade Independente
Ao caso da Universidade Moderna
Do Futebol Clube do Porto
O Apito Dourado
Ao Vale e Azevedo
Da corrupção dos árbitros
À corrupção dos autarcas
De Fátima Felgueiras
A Isaltino Morais
Da Braga parques
Ao grande empresário Bibi
Das queixas tardias de Catalina Pestana
Às de João Cravinho
As operações imobiliárias da Obriverca
As alterações dos PDMs para beneficiar construtores.
As acusações feitas por Marinho Pinto bastonário da Ordem dos Advogados e que o MP prometeu investigar.
Dos doentes infectados por acidente e negligência com o vírus da sida?
Do miúdo electrocutado no semáforo
Do outro afogado num parque aquático?
Das crianças assassinadas na Madeira
Do mistério dos crimes imputados ao padre Frederico?
Do autarca alentejano queimado no seu carro e cuja cabeça foi roubada do Instituto de Medicina Legal?
A miúda desaparecida em Figueira?
Todas as crianças desaparecida antes delas, quem as procurou?
As famosas fotografias de Teresa Costa Macedo? Aquelas em que ela reconheceu imensa gente 'importante', jogadores de futebol, milionários, políticos, onde estão?
Os crimes de evasão fiscal de Artur Albarran
Os negócios escuros do grupo Carlyle do senhor Carlucci em Portugal, onde é que isso pára?
O mesmo grupo Carlyle onde labora o ex-ministro Martins da Cruz, apeado por causa de um pequeno crime sem importância, o da cunha para a sua filha.
E aquele médico do Hospital de Santa Maria, suspeito de ter assassinado doentes por negligência?

O caso do Ferro velho de Ovar,


A distribuição aos amigos das casas da Câmara de Lisboa Pois é... a justiça portuguesa está de Parabéns!Depois de anos e anos a batalhar eis que surgem os primeiros resultados.


Prenderam um jovem que fez um download de música ...... VIVA!!!!Primeiro português condenado à prisão por pirataria musical na Internet!...O Indivíduo poderá passar entre 60 a 90 dias atrás das grades por ter feito o download e partilhado música ilegalmente com outros utilizadores!...

Confirmam-se as declarações do Bastonário dos Advogados:'O Ministério Público é muito forte com os fracos e muito fraco com os fortes', afirmou.'Existe em Portugal uma criminalidade muito importante, do mais nocivo para o Estado e para a sociedade, e andam por aí alguns impunemente a exibir os benefícios e os lucros dessa criminalidade, sem haver mecanismos para lhes tocar. Alguns até ocupam cargos relevantes no aparelho de Estado português, ostensivamente', afirmou Marinho Pinto, citado pelos jornais portugueses. Segundo afirmou, 'o fenómeno da corrupção é um dos cenários que mais ameaça a saúde do Estado de direito em Portugal'.

Cada vez melhor !!!!!

A Pandemia da Gripe Reinventada !!!!!

Ao ler este texto de Teresa Forcades i Vila, monja beneditina do Convento de Montserrat em Barcelona, médica especialista em Medicina Interna e doutorada em Saúde Pública, ninguém pode deixar de se interrogar sobre a capacidade dos seus governantes e autoridades de Saúde Pública do seu país – particularmente Primeiro-Ministro, Ministro da Saúde e Director-Geral de Saúde – sobre a sua honestidade e o seu grau de dependência em relação aos grandes laboratórios internacionais. Teresa Forcades i Vila* - 11.10.09Dados científicosOs dois primeiros casos conhecidos da nova gripe (vírus A/H1N1, estirpe S-OIV) diagnosticaram-se na Califórnia (EUA) no dia 17 de Abril de 2009 [1].A nova gripe não é nova por ser do tipo A, nem tampouco por ser do subtipo H1N1: a epidemia de gripe de 1918 foi do tipo A/H1N1 e desde 1977 os vírus A/H1N1 fazem parte da época da gripe anual [2]; a única coisa que é nova é a estirpe S-OIV [3] [4].Cerca de 33% das pessoas maiores de 60 anos parecem ter imunidade a este tipo de vírus da nova gripe [5].Desde o seu início até 15 de Setembro de 2009, morreram com esta gripe 137 pessoas na Europa e 3.559 em todo o mundo [6]; há que ter em atenção que anualmente morrem na Europa entre 40.000 e 220.000 pessoas devido à gripe [7].Como já disseram publicamente reconhecidos profissionais de saúde – entre eles o Dr. Bernard Debré (membro do Conselho Nacional de Ética em França) e o Dr. Juan José Rodriguez Sendin (presidente da Associação de Colégios Médicos do Estado espanhol) –, os dados desta temporada, pela qual já passaram os países do hemisfério Sul, demonstram que a taxa de mortalidade e de complicações da nova gripe é inferior à da gripe anual [8].Irregularidades que têm de ser explicadasEm finais de Janeiro de 2009, a filial austríaca da empresa farmacêutica norte-americana Baxter distribuiu a 16 laboratórios da Áustria, Alemanha, República Checa e Eslovénia, 72 kg de material para preparar vacinas contra o vírus da gripe anual; as vacinas tinham de ser administradas à população destes países durante os meses de Fevereiro e Março; antes que qualquer destas vacinas fosse administrada, um técnico de laboratório da empresa BioTest da República Checa decidiu, por sua conta, experimentar as vacinas em furões, que são os animais que desde 1918 são utilizados para estudar as vacinas para a gripe; todos os furões vacinados morreram. Investigou-se então em que consistia exactamente o material enviado pela casa Baxter e descobriu-se que continha vírus vivos da gripe das aves (vírus A/H5N1) combinados com vírus vivos da gripe anual (vírus A/H3N2). Se esta contaminação não tivesse sido descoberta a tempo, a pandemia que, sem base real, as autoridades sanitárias globais (OMS) e nacionais estão a anunciar, seria agora uma espantosa realidade; esta combinação de vírus vivos pode ser particularmente letal porque combina um vírus vivo com cerca de 60% de mortalidade mas pouco contagioso (o vírus da gripe das aves) com um outro que tem uma mortalidade muito baixa mas com uma grande capacidade de contágio (o vírus da gripe sazonal) [9].Em 29 de Abril de 2009, quando apenas tinham passado 12 dias sobre a detecção dos dois primeiros casos da nova gripe, a Drª Margaret Chan, directora-geral da OMS, declarou que o nível de alerta por perigo de pandemia se encontrava na fase 5 e mandou que todos os governos dos Estados membros da OMS activassem planos de emergência e de alerta sanitária máxima; um mês mais tarde, 11 de Junho de 2009, a Drª Chan declarou que no mundo já tínhamos uma pandemia (fase 6) causada pelo vírus A/H1N1 S-OIV [10]. Como pode fazer tal declaração quando, de acordo com os dados científicos expostos acima, a nova gripe é uma realidade mais benigna que a gripe sazonal e, além disso, não é um vírus novo e ao qual parte da humanidade está imune? Pôde declará-lo porque no mês de Maio a OMS tinha alterado a definição de pandemia: antes de Maio de 2009 para poder ser declarada uma pandemia era necessário que por causa de um agente infeccioso morresse uma proporção significativa da população. Esta exigência – que é a única que dá sentido à noção clínica de pandemia e às medidas políticas que lhe estão associadas – foi eliminada da definição adoptada no mês de Maio de 2009 [11], depois dos EUA se terem declarado em «estado de emergência sanitária nacional», quando em todo o país havia apenas 20 pessoas infectadas com a nova gripe, e nenhuma delas tinha morrido [12].Consequências políticas da declaração de «pandemia»No contexto de uma pandemia, é possível declarar a vacinação obrigatória para determinados grupos de pessoas ou, inclusivamente, para o conjunto dos cidadãos [13].O que é que pode acontecer a uma pessoa que decida não se vacinar? Enquanto a vacinação não for declarada obrigatória não lhe pode acontecer nada; mas se chegasse a declarar-se a vacinação obrigatória, o Estado tem a obrigação de fazer cumprir a lei impondo multa ou prisão (no estado de Massachussetts dos EUA a multa para estes caso pode chegar a 1.000 dólares por cada dia que passe sem o prevaricador se vacinar) [14].Perante isto, há quem possa pensar: se me obrigam, vacino-me e já está, a vacina é mais ou menos como a sazonal, também não há para todos…É preciso que se saiba que há três novidades que fazem com que a vacina da nova gripe seja diferente da vacina da gripe anual: a primeira é que a maioria dos laboratórios estão a desenhar a vacina de forma que uma só injecção não seja suficiente e sejam necessárias duas; a OMS recomenda também que não se deixe de administrar a da gripe sazonal; quem seguir estas recomendações da OMS expõe-se a ser infectado três vezes e isto é uma novidade que, teoricamente, multiplica por três os possíveis efeitos secundários, embora na realidade ninguém saiba que efeitos pode causar, pois nunca antes se fez assim. A segunda novidade é que alguns dos laboratórios responsáveis pela vacina decidiram adicionar-lhe coadjuvantes mais potentes que os utilizados até agora nas vacinas anuais. Os coadjuvantes são substâncias que se adicionam às vacinas para estimular o sistema imunitário. A vacina da nova gripe que está a ser fabricada pelo laboratório Glaxo-Smith-Kline, por exemplo, contém um coadjuvante, AS03, uma combinação que multiplica por dez a resposta imunitária. O problema é que ninguém pode assegurar que este estímulo artificial do sistema imunitário não provoque, passado algum tempo, doenças auto-imunitárias graves, como a paralisia crescente de Guillain-Barré [15]. E a terceira novidade que distingue a vacina para a nova gripe da vacina anual, é que as companhias farmacêuticas que a fabricam estão a exigir que os Estados assinem acordos que lhes garantam a impunidade no caso das vacinas terem mais efeitos secundários que os previstos (por exemplo prevê-se que a paralisia Guillain-Barré venha a afectar 10 pessoas por cada milhão de vacinados); os EUA já assinaram estes acordos que garantem, tanto às farmacêuticas como aos políticos, a retirada de responsabilidade pelos possíveis efeitos secundários da vacina [16].Uma reflexãoSe o envio de material contaminado fabricado pela Baxter não tivesse sido casualmente descoberto em Janeiro passado, efectivamente, ter-se-ia dado a gravíssima pandemia potencialmente causadora da morte de milhões de pessoas que alguns andam a anunciar. É inexplicável a falta de ressonância política e mediática do que aconteceu em Fevereiro no laboratório checo. Ainda mais inexplicável o grau de irresponsabilidade demonstrado pela OMS, pelos governos, pelas agências de controlo e prevenção de doenças ao declarar uma pandemia e promover um nível de alerta sanitário máximo sem uma base real. É irresponsável e inexplicável até extremos inconcebíveis o bilionário investimento saído do erário público destinado ao fabrico de milhões e milhões de doses de vacina contra uma pandemia inexistente, ao mesmo tempo que não há dinheiro suficiente para ajudar milhões de pessoas (mais de 5 milhões só nos EUA) que por causa da crise perderam o seu trabalho e a sua casa.Enquanto não forem clarificados estes factos, o risco de este Inverno serem distribuídas vacinas contaminadas e o risco de poderem ser adoptadas medidas legais coercivas para forçar a vacinação, são riscos reais que em caso algum podem ser desvalorizados.No caso da gripe continuar tão benigna como até agora, não faz qualquer sentido a exposição ao risco de receber uma vacina contaminada ou o de sofrer uma paralisia Guillain-Barré.No caso de a gripe se agravar de forma inesperada, como já há meses anunciam sem qualquer base científica um número surpreendente de altos dirigentes – entre eles a Directora-Geral da OMS –, e repentinamente, começarem a morrer muito mais pessoas do que é habitual, ainda terá menos sentido deixar-se pressionar para ser vacinado, porque uma surpresa assim só poderá significar duas coisas:1. Que o vírus da gripe A que agora circula sofreu uma mutação;2. Que está em circulação outro (ou outros) vírus.Em qualquer dos casos a vacina que se está a preparar agora não serviria para nada e, tendo em conta o que aconteceu em Janeiro passado com a Baxter, podia ser, inclusivamente, que servisse de veículo de transmissão da doença.Uma propostaA minha proposta é clara:Além de manter a calma, tomar precauções sensatas para evitar o contágio e não se deixar vacinar, coisa que já se propõem muitas pessoas com senso comum no nosso país

Apelo a que se active com carácter de urgência os mecanismos legais e de participação cidadã necessários para assegurar de forma rotunda que no nosso país não se poderá forçar ninguém a vacinar-se contra a sua vontade, e que os que decidirem livremente vacinar-se não serão privados do direito de exigir responsabilidades nem do direito de serem economicamente compensados (eles ou os seus familiares), no caso de a vacina lhes causar uma doença grave ou a morte.Notas:[1] Zimmer SM, Burke, DS. Historical Perspective: Emergence of Influenza A (H1N1) viruses. NEJM, Julio 16, 2009. p. 279[2] 'The reemergence was probably an accidental release from a laboratory source in the setting of waning population immunity to H1 and N1 antigens', Zimmer, Burke, op. cit., p. 282[3] Zimmer, Bunker, op. cit., p. 279[4] Doshi, Peter. Calibrated response to emerging infections. BMJ 2009;339:b3471 [5] US Centers for Disease Control and Prevention. Serum cross-reactive antibody response to a novel influenza A (H1N1) virus after vaccination with seasonal influenza vaccine. MMWR 2009; 58: 521-4.[6] Dados oficiais do Centro Europeu para o controlo e prevenção de doenças (www.ecdc.europa.eu).[7] Dados oficiais do Centro Europeu para o controlo e prevenção de doenças (www.ecdc.europa.eu)[8] Cf. Le Journal du Dimanche (25 juliol '09): Debré: 'Cette grippe n'est pas dangereuse'; cf. La Razón (4 septiembre '09): Rodríguez Sendín: Cordura frente el alarmismo en la prevención de la gripe A[9] Cf. Virus mix-up by lab could have resulted in pandemic. The Times of India, sección de ciencia, 6 marzo 2009.[10] http://www.who.int/mediacentre/news/statements/2009[11] Cohen E. When a pandemic isn't a pandemic. CNN, 4 de mayo '09.http://edition.cnn.com/2009/HEALTH/05/04/swine.flu.pandemic/index.html[12] Doshi Peter Calibrated response to emerging infections VMJ 2009;339:b3471[13] Falkiner, Keith. Get the rushed flu jab or be jailed. Irish Star Sunday, 13 septiembre '09.[14] Senate Bill n. 2028: An act relative to pandemic and disaster preparation and response in the commonwealth. 4 agosto '09. Cf. Moore, RT. Critics rage as state prepares for flu pandemic. 11 septiembre '09. WBUR Boston.[15] Cf. Vaccination H1N1: méfiance des infirmières. www.syndicat-infirmier.com/Vaccination-H1N1-mefiance-des.htlm[16] Stobbe, Mark. Legal immunity set for swine flu vaccine makers. Associated Press, 17 Julio '09.Texto publicado no sítio da Coordenadora Antiprivatização de Saúde Pública, Madrid, (www.casmadrid.org), em Setembro de 2009.* Teresa Forcades i Vila, monja beneditina do Mosteiro de San Benedito em Montserrat, Barcelona, é doutorada em Saúde Pública, especialista em Medicina Interna pela Universidade de Nova Iorque, autora entre outros livros de «Los crimines de las grandes compañias farmaceuticas».Tradução de José Paulo Gascão

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

MCcann Family attacks again !!!!!

They prepare to attack Australia .... they need money.... they are disgusting people .... they left 3 poor childs alone in the apartament and go dinner with friends !!!!!!! and they tell a wrong history to the world....

SEE ALL STORY IN: http://goncaloamaraltruthofthelie.blogspot.com/

quarta-feira, 15 de abril de 2009

O caso Freeport Gate em Terras de sua Majestade


Edward and Sophie, Portugal's PM... and a £4m corruption row over giant shopping mall built by British firm ..... FREEPORT Gate!!


The Earl and Countess of Wessex have been caught up in an alleged corruption scandal surrounding a discount shopping complex in Portugal.
It was built by a British property firm Freeport, now being investigated over bribery allegations, and was opened by the Royal couple in September 2004.
The Serious Fraud Office in London is probing claims that four million euros were transferred to banks in Portugal to facilitate the deal.
The inquiry has engulfed several British businessmen and Portugal's Prime Minister Jose Socrates, who has denied taking bribes from Freeport.
At its heart is the claim that in 2002 Mr Socrates, then an environment minister, waived restrictions to grant Freeport a licence to build the complex on protected land.
But Mr Socrates insists he has never misused his ministerial position.
The shopping mall is sited across the Tagus river from Lisbon and includes 200 'factory outlets' selling mainly cut-price designer clothes.
Reports in Portugal claim SFO detectives, who have been working closely with Portuguese police, are investigating 15 people linked to the development, including Mr Socrates and several Britons associated with Freeport.
One is said to be the company's flamboyant 66-year-old founder Sean Collidge, a wealthy tax exile, who was forced to quit as chairman in 2006.
He then lost a £1 million claim for wrongful dismissal, during which his fellow directors accused him of financial impropriety and submitting a series of fraudulent expense claims.
Ruling against him, a High Court judge said in 2007 that he had 'dishonestly' and 'habitually' abused his position. Court documents also accused him of forgery, perjury and attempting to pervert the course of justice. Mr Justice Jack said Collidge had fiddled thousands of pounds of expenses between 2003 and 2005, taken property from the firm and forged loan agreements.
Mr Collidge approached Edward and Sophie to open the mall because, according to a former Freeport director, 'he had heard that they helped British investors abroad'.
Even at this stage the development was controversial due to environmental concerns. But the Foreign Office advised Edward to go ahead. The opening was followed by a Tom Jones concert and a huge fireworks display.
Freeport has since been taken over by The Carlyle Group, a US conglomerate, and Mr Collidge now lives in splendour near Cannes in the south of France. He was unavailable for comment last night.
Former Freeport director Jonathan Rawnsley was interviewed by the SFO but said 'it came to nothing'.
He added: 'Freeport absolutely did not bribe anyone - that was a rumour put about by our competitors.
'Sean Collidge heard that Edward had an ambassadorial business role and often helped British investors abroad. Sean approached him and he agreed to lend his name to the company and open the business in Portugal.'

Freeport's founder Sean Collidge, left, watching Edward and Sophie open the centre in 2004
But Buckingham Palace said last night that Edward had no formal ambassadorial trade role.
Two heavyweight Portuguese current affairs magazines, Visao and Sabado, have published details of a letter from the SFO to the Portuguese authorities last month, outlining the claims against Mr Socrates.
It is said to include a request for his bank statements.
Reports in Portuguese papers say that the Royal Family owned a large number of shares in Freeport at the time of the deal, a claim Buckingham Palace declined to confirm or deny.
An investigation into the affair started in Portugal in 2004 following an anonymous tip-off.
Initially Portuguese authorities sent a letter to police in Britain, where Freeport was based, requesting specific information on the company.
While police here willingly cooperated, they only appeared to become interested in the case following Carlyle's buy-out of Freeport in September 2007.
An internal audit following the buy-out was said to have revealed 'black holes' in accounts. The British interest in investigating money transfers linked to the shopping centre led, in turn, to the investigation being reactivated in Portugal.
A Portuguese Attorney General's Office spokesman confirmed police were investigating several bank transfers. They are believed to relate to offshore bank accounts. Mr Socrates has insisted he is innocent and blames 'dark forces' for reports linking him to bribery and corruption allegations.
The letter sent to Portugal by the SFO reportedly names 15 suspects believed to have been involved in criminal activities linked to the construction of the Freeport centre, including Freeport directors, Portuguese municipal figures and construction bosses and Mr Socrates.
They also include Scottish-born Charles Smith, who served as an intermediary in Portugal to deal with bureaucracy.
Portuguese paper Diario de Noticias alleged last week that British police have a DVD apparently showing Mr Smith admitting paying commission to Mr Socrates for his assistance in approving the Freeport deal.

Charles Smith helped win planning permission
It is on that evidence alone, Diario de Noticias claims, that investigators in the UK have shown an interest in Mr Socrates, along with seven other Portuguese-based suspects.
Mr Smith, who was contracted to obtain planning permission for the complex and licences from municipal authorities, is a long-term Portuguese resident.
He said: 'All will become clear but we are not making any comment now.'
Mr Socrates said on TV last week: 'The reports and the way they are presented are meant to target me personally and weaken me politically in an election year. Those who think they can beat me this way are wrong because I'll fight to defend my honour, my integrity.'
The shopping centre was one of several schemes carried out, sometimes in defiance of environmental protection orders, in a drive to modernise the country.
Mr Socrates faces a general election this autumn, battered by the economic crisis.
He said environmental approval of the project met all legal requirements at the time.
The complex needed Cabinet approval for regulatory changes. Ministers reportedly approved the changes three days before the 2002 general election, which the Socialists, including Mr Socrates, lost to the conservative Social Democratic Party. Portugal's environment secretariat subsequently granted planning permission.
'I never gave any instructions to give the case urgent treatment,' Mr Socrates insisted. 'I reject all insinuations and slanderous allegations that involve my name regarding this case.'
Buckingham Palace said: 'The only connection the Earl and Countess have with the Freeport Design Centre is that they undertook an official engagement to open the facility, at the behest of the Foreign Office.'
Former Freeport director Richard Newman said: 'They didn't know anyone in the company, I don't think. They were promoting British businesses abroad. It's what they do isn't it?'
A Freeport spokesman said: 'The board will not comment on rumour or speculation. This is particularly so in cases where the allegations relate to a period before the current Freeport board of directors or any of The Carlyle Group were involved or where, following its independent expert review of the allegations, the management has no reason to believe they are true.
'We will co-operate fully with any inquiries being undertaken by the relevant official bodies in Portugal or the UK, as we have consistently done in the past.
'Since taking over Freeport we have improved the performance at all of the company's malls and our focus remains on continuing to build on the successes rather than involving ourselves in issues which are wholly unrelated to the current business or its management.'
By: Ian Gallagher

quinta-feira, 26 de março de 2009

O BANCO DE TODOS NÓS - CX.GERAL DEPÒSITOS



...batendo as asas pela noite calada... vêm em bandos, com pés de veludo...» Os Vampiros do Século XXI:
A Caixa Geral de Depósitos (CGD) está a enviar aos seus clientes mais modestos uma circular que deveria fazer corar de vergonha os administradores - principescamente pagos - daquela instituição bancária. A carta da CGD começa, como mandam as boas regras de marketing, por reafirmar o empenho do Banco em oferecer aos seus clientes as melhores condições de preço
qualidade em toda a gama de prestação de serviços, incluindo no que respeita a despesas de manutenção nas contas à ordem. As palavras de circunstância não chegam sequer a suscitar qualquer tipo de ilusões, dado que após novo parágrafo sobre racionalização e eficiência da gestão de contas, o estimado/a cliente é confrontado com a informação de que, para continuar a usufruir da isenção da comissão de despesas de manutenção, terá de ter em cada trimestre um saldo médio superior a EUR1000, ter crédito de vencimento ou ter aplicações financeiras associadas à respectiva conta. Ora sucede que muitas contas da CGD,designadamente de pensionistas e reformados, são abertas por imposição legal ( que até acho bem). É o caso de um reformado por invalidez e quase septuagenário, que sobrevive com uma pensão de EUR243,45 - que para ter direito ao piedoso subsídio diário de EUR 7,57 (sete euros e cinquenta e sete cêntimos!) foi forçado a abrir conta na CGD por determinação expressa da Segurança Social para receber a reforma. Como se compreende, casos como este - e muitos são os portugueses que vivem abaixo ou no limiar da pobreza - não podem, de todo, preencher os requisitos impostos pela CGD e tão pouco dar-se ao luxo de pagar despesas de manutenção de uma conta que foram constrangidos a abrir para acolher a sua miséria. O mais escandaloso é que seja justamente uma
instituição bancária que ano após ano apresenta lucros fabulosos e que aposenta os seus administradores, mesmo quando efémeros, com «obscenas» pensões (para citar Bagão Félix), a vir exigir a quem mal consegue sobreviver que contribua para engordar os seus lautos proventos. É sem dúvida uma situação ridícula e vergonhosa, como lhe chama o nosso leitor, mas as palavras sabem a pouco quando se trata de denunciar tamanha indignidade. Esta é a face brutal do capitalismo selvagem que nos servem sob a capa da democracia, em que até a esmola
paga taxa. Sem respeito pela dignidade humana e sem qualquer resquício de decência, com o único objectivo de acumular mais e mais lucros, eis os administradores de sucesso. Cidadania é fazê-lo, é demonstrar esta pouca vergonha que nos atira para a miserabilidade social. Este tipo de comentário não aparece nos jornais, tv's e rádios... Porque será???

segunda-feira, 23 de março de 2009

A Breve História do BCP


Em países onde o capitalismo, as leis da concorrência e a seriedade do negócio bancário são levados a sério, a inacreditável história do BCP já teria levado a prisões e a um escândalo público de todo o tamanho. Em Portugal, como tudo vai acabar sem responsáveis e sem responsabilidades, convém recordar os principais momentos deste "case study", para que ao menos a falta de vergonha não passe impune. 1. Até ao 25 de Abril, o negócio bancário em Portugal obedecia a regras simples: Cada grande família, intimamente ligada ao regime, tinha o seu banco. Os bancos tinham um só dono ou uma só família como dono e sustentavam os demais negócios do respectivo grupo. Com o 25 de Abril e a nacionalização sumária de toda a banca, entrámos num período 'revolucionário' em que "a banca ao serviço do povo" se traduzia, aos olhos do povo, por uns camaradas mal vestidos e mal encarados que nos atendiam aos balcões como se nos estivessem a fazer um grande favor. Jardim Gonçalves veio revolucionar isso, com a criação do BCP e, mais tarde, da Nova Rede, onde as pessoas passaram a ser tratadas como clientes e recebidas por profissionais do ofício.. Mas, mais: ele conseguiu criar um banco através de um MBO informal que, na prática, assentava na ideia de valorizar a competência sobre o capital. O BCP reuniu uma série de accionistas fundadores, mas quem de facto mandava eram os administradores - que não tinham capital, mas tinham "know-how". Todos os fundadores aceitaram o contrato proposto pelo "engenheiro" - à excepção de Américo Amorim, que tratou de sair, com grandes lucros, assim que achou que os gestores não respeitavam o estatuto a que se achava com direito (e dinheiro). 2. Com essa imagem, aliás merecida, de profissionalismo e competência, o BCP foi crescendo, crescendo, até se tornar o maior banco privado português, apenas atrás do único banco público, a Caixa Geral de Depósitos. E, de cada vez que crescia, era necessário um aumento de capital. E, em cada aumento de capital, era necessário evitar que algum accionista individual ganhasse tanta dimensão que pudesse passar a interferir na gestão do banco. Para tal, o BCP começou a fazer coisas pouco recomendáveis: aos pequenos depositantes, que lhe tinham confiado as suas poupanças para gestão, o BCP tratava de lhes comprar, obviamente sem os consultar, acções do próprio banco nos aumentos de capital, deixando-os depois desamparados nas perdas da bolsa; Aos grandes depositantes e amigos dos gestores, abria-lhes créditos de milhões em "off-shores" para comprarem acções do banco, cobrindo-lhes, em caso de necessidade, os prejuízos do investimento. Desta forma exemplar, o banco financiou o seu crescimento com o pêlo do próprio cão, aliás, com o dinheiro dos depositantes - e subtraiu ao Estado uma fortuna em lucros não declarados para impostos. Ano após ano, também o próprio BCP declarava lucros astronómicos, pelos quais pagava menos de impostos do que os porteiros do banco pagavam de IRS em percentagem. E, enquanto isso, aqueles que lhe tinham confiado as suas pequenas ou médias poupanças viam-nas sistematicamente estagnadas ou até diminuídas e, de seis em seis meses, recebiam uma carta-circular do engenheiro a explicar que os mercados estavam muito mal. 3. Depois, e seguindo a velha profecia marxista, o BCP quis crescer ainda mais e engolir o BPI. Não conseguiu, mas, no processo, o engenheiro trucidou o sucessor que ele próprio havia escolhido, mostrando que a tímida "renovação" anunciada não passava de uma farsa. Descobriu-se ainda uma outra coisa extraordinária e que se diria impossível: que o BCP e o BPI tinham participações cruzadas, ao ponto de hoje o BPI deter 8% do capital do BCP e, como maior accionista individual, ter-se tornado determinante no processo de escolha da nova administração... do concorrente! Como se fosse a coisa mais natural do mundo, o presidente do BPI dá uma conferência de imprensa a explicar quem deve integrar a nova administração do banco que o quis opar e com o qual é suposto concorrer no mercado, todos os dias... 4. Instalada entretanto a guerra interna, entra em cena o notável comendador Berardo, ele é só o homem que mais riqueza acumula e menos produz no país (protegido pelo 1º Ministro (a Sócretina), que lhe deu um museu do Estado para armazenar a colecção de arte privada. Mas, verdade se diga, as brasas espalhadas por Berardo tiveram o mérito de revelar segredos ocultos e inconfessáveis daquela casa. E assim ficámos a saber que o filho do engenheiro fora financiado em milhões para um negócio de vão de escada, e perdoado em milhões quando o negócio inevitavelmente foi por água abaixo. E que havia também amigos do engenheiro e da administração, gente que se prestara ao esquema das "off-shores", que igualmente viam os seus créditos malparados serem perdoados e esquecidos por acto de favor pessoal. 5. E foi quando, lá do fundo do sono dos justos onde dormia tranquilo, acorda inesperadamente o governador do Banco de Portugal e resolve dizer que já bastava: aquela gente não podia continuar a dirigir o banco, sob pena de acontecer alguma coisa de mais grave - como, por exemplo, a própria falência, a prazo. 6. Reúnem-se, então, as seguintes personalidades de eleição: o comendador Berardo, o presidente de uma empresa pública com participação no BCP e ele próprio ex-ministro de um governo PSD e da confiança pessoal de Sócrates, mais, ao que consta, alguém em representação do doutor "honoris causa" Stanley Ho - a quem tantos socialistas tanto devem e vice-versa. E, entre todos, congeminam um "take over" sobre a administração do BCP, com o "agréement" do dr. Fernando Ulrich, do BPI.. E olhando para o panorama perturbante a que se tinha chegado, a juntar ao súbito despertar do dr. Vítor Constâncio, acharam todos avisado entregar o BCP ao PS. Para que não restassem dúvidas das suas boas intenções, até concordaram em que a vice-presidência fosse entregue ao sr. Armando Vara (que também usa 'dr.') - fabuloso expoente político e bancário que o país inteiro conhece e respeita. 7. E eis como um banco, que era tão independente, que fazia tremer os governos, desagua nos braços cândidos de um partido político - e logo o do Governo. E eis como um banco, que era tão cristão, tão "opus dei", tão boas famílias, acaba na esfera dessa curiosa seita do avental, a que chamam maçonaria. 8. E, revelada a trama em todo o seu esplendor, que faz o líder da oposição? Pede em troca, para o seu partido, a Caixa Geral de Depósitos, o banco público. Pede e vai receber, porque há 'matérias de regime' que mesmo um governo que tenha maioria absoluta no parlamento não se atreve a pôr em causa. Um governo inteligente, em Portugal, sabe que nunca pode abocanhar o bolo todo. Sob pena de os escândalos começarem a rolar na praça pública, não pode haver durante muito tempo um pequeno exército de desempregados da Grande Família do Bloco Central. Se alguém me tivesse contado esta história, eu não teria acreditado.. Mas vemos, ouvimos e lemos. E foi tal e qual