Enquanto o julgamento de pedofilia da Casa Pia decorre ao ritmo de uma sessão semanal sem fim à vista, dois dos principais denunciantes do escândalo de abusos sexuais na instituição estão a ser julgados por difamação, arriscando-se a pagar avultadas indemnizações.
O mestre de relojoaria Américo Henriques, que durante 27 anos denunciou aos responsáveis da Casa Pia os abusos de Carlos Silvino, ouve na próxima sexta-feira, dia 8 de Junho, a sentença no âmbito de um processo de difamação que lhe foi movido pelo ex-provedor Luís Rebelo. Em causa estão declarações proferidas pelo professor, em 2002, quando responsabilizou os dirigentes da Casa Pia por nada terem feito, apesar dos constantes avisos, contra o ex-motorista acusado de centenas de abusos sexuais.“Todos os dirigentes conheciam muito bem o processo de Carlos Silvino”, reiterou em julgamento o mestre Américo Henriques, que chegou a ser acusado de perseguição a ‘Bibi’, na sequência das várias queixas que apresentou desde 1975. Luís Rebelo considerou as declarações do mestre de relojoaria como difamatórias e processou-o. O mesmo Ministério Público que acompanhou a queixa pede agora a absolvição do professor, a quem Luís Rebelo pede cem mil euros de indemnização. A sentença está marcada para 8 de Junho no Tribunal de Almada.A mesma soma de cem mil euros é também pedida por Luís Rebelo ao ex-casapiano Pedro Namora. Em causa estão factos idênticos aos que estiveram na origem do processo contra o mestre Américo Henriques.Pedro Namora, que em 2002 foi um dos principais ex-alunos da instituição de apoio social que tomaram a cargo a divulgação do escândalo de abusos – ao lado de Adelino Granja, do qual mais tarde viria a afastar-se –, elegeu o professor de relojoaria como um herói e acusou também as sucessivas direcções da Casa Pia de Lisboa de terem silenciado os abusos de Carlos Silvino. Quando o caso veio a público o ex-casapiano apelou mesmo ao afastamento de Luís Rebelo da Casa Pia de Lisboa, afirmando ter perdido o respeito pelo provedor após a polémica declaração de que só havia um pedófilo na instituição.O advogado e ex-aluno da Casa Pia está a ser julgado em Almada e, na próxima sessão, a realizar na terça-feira 5 de Junho, serão ouvidas algumas das suas testemunhas de defesa, designadamente Bagão Félix, ex-ministro da Segurança Social com a tutela da Casa Pia de Lisboa, que exonerou Luís Rebelo e nomeou Catalina Pestana provedora.
EHH…EHH…EHHH…. Se não fosse trágico para as crianças abusadas até dava vontade de RIR e muito… Entretanto vamos continuando á PROCURA DA PEQUENA MADELEINE … AHHH, AHHH ?!!! Que Palhaçada…
O mestre de relojoaria Américo Henriques, que durante 27 anos denunciou aos responsáveis da Casa Pia os abusos de Carlos Silvino, ouve na próxima sexta-feira, dia 8 de Junho, a sentença no âmbito de um processo de difamação que lhe foi movido pelo ex-provedor Luís Rebelo. Em causa estão declarações proferidas pelo professor, em 2002, quando responsabilizou os dirigentes da Casa Pia por nada terem feito, apesar dos constantes avisos, contra o ex-motorista acusado de centenas de abusos sexuais.“Todos os dirigentes conheciam muito bem o processo de Carlos Silvino”, reiterou em julgamento o mestre Américo Henriques, que chegou a ser acusado de perseguição a ‘Bibi’, na sequência das várias queixas que apresentou desde 1975. Luís Rebelo considerou as declarações do mestre de relojoaria como difamatórias e processou-o. O mesmo Ministério Público que acompanhou a queixa pede agora a absolvição do professor, a quem Luís Rebelo pede cem mil euros de indemnização. A sentença está marcada para 8 de Junho no Tribunal de Almada.A mesma soma de cem mil euros é também pedida por Luís Rebelo ao ex-casapiano Pedro Namora. Em causa estão factos idênticos aos que estiveram na origem do processo contra o mestre Américo Henriques.Pedro Namora, que em 2002 foi um dos principais ex-alunos da instituição de apoio social que tomaram a cargo a divulgação do escândalo de abusos – ao lado de Adelino Granja, do qual mais tarde viria a afastar-se –, elegeu o professor de relojoaria como um herói e acusou também as sucessivas direcções da Casa Pia de Lisboa de terem silenciado os abusos de Carlos Silvino. Quando o caso veio a público o ex-casapiano apelou mesmo ao afastamento de Luís Rebelo da Casa Pia de Lisboa, afirmando ter perdido o respeito pelo provedor após a polémica declaração de que só havia um pedófilo na instituição.O advogado e ex-aluno da Casa Pia está a ser julgado em Almada e, na próxima sessão, a realizar na terça-feira 5 de Junho, serão ouvidas algumas das suas testemunhas de defesa, designadamente Bagão Félix, ex-ministro da Segurança Social com a tutela da Casa Pia de Lisboa, que exonerou Luís Rebelo e nomeou Catalina Pestana provedora.
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