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segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

ASSÉDIO ...ou PARVOÍCE


Depois de ler e reler este texto  e como homem, não podia estar mais de acordo. -Vamos lá ver o que a Cristina Miranda nos dá....

 Há por detrás desta onda de indignação de certas mulheres uma hipocrisia monumental. Se por um lado se queixam do assédio sexual por parte dos homens, do outro exibem-se praticamente nuas apelando aos  instintos  reprodutores dos machos. Não me venham dizer que o fazem de forma ingénua só por “gostarem” da indumentária ou para se “sentirem bonitas”. Balelas! Mulher que é mulher com “M” grande sente-se bonita e atraente até com umas simples calças de ganga. Sou mulher e sei muito bem do que falo.
Cresci num tempo em que incomodar uma miúda na paragem de autocarro com graçolas era MÁ EDUCAÇÃO com direito a dois tabefes bem dados nas trombas desses garotos após queixa ao pai. Não era assédio sexual. Um tempo em que mandar um piropo por passar uma rapariga bonita, não era assédio, era fazer a corte. Atacar violentamente uma mulher abusando dela sexualmente era crime de violação sexual. Tudo era muito bem definido. Agora tudo é assédio. Hoje até um simples “olá estás boa!” pode ser perigoso. É a doideira total.
Como mulher também eu fui largamente “assediada” dentro deste contexto “moderno” da palavra. E isso nunca me incomodou. Porque os galanteios sabiam-me bem ao ego pois demonstravam  o meu grau de sedução sobre o sexo oposto. Mas sempre com cuidado com as indumentárias para não transmitir uma imagem errada daquilo que pretendia: atrair  pessoas, não predadores sexuais. Quantas vezes me perguntaram: “Posso me sentar? Está acompanhada?” dando uma resposta imediata conforme minha conveniência. Que mal tem atrair os homens e receber uma abordagem por isso quando até os  passarinhos (esses animais tão fofos) provocam as passarinhas com rituais para as atrair sexualmente?  Porque não nos indignamos igualmente com a natureza? Bem, deixa-me estar calada, não vá alguém ter ideias…
Mas a hipocrisia cresce ainda mais quando ninguém refere os homens como vítimas desse mesmo assédio de que tanto  se queixam! Não oiço nada, mesmo nada sobre isso e é muito estranho. Ao longo da minha vida vi coisas incríveis protagonizadas por mulheres predadoras sexuais. Não estou a brincar. Autênticos filmes alguns quase de terror psicológico com elas a rodear vítimas masculinas desesperadamente. Quando dava aulas em Ponte de Lima havia um colega que era muito popular do mulherio. Sempre rodeado por elas, alunas e professoras. Tinha o dom de saber ouvi-las e elas encantavam-se com ele! E eu, achava aquilo muito engraçado, porque meu colega, fosse num café ou na escola, nunca se via com homens. Parecia ter mel que só atraia o sexo feminino. E muitas! Até que um dia nos tornamos amigos e ele começa a contar-me o seu drama. Fiquei a saber que ele era perseguido, molestado, “armadilhado” com esquemas onde apareciam  nuas na sua cama, lhe ligavam para casa a toda a hora, enfim, não o deixavam em paz. Vivia num inferno! Mas, como vivíamos num tempo diferente deste, nunca viu nisso um crime. Apenas azar de atrair tanto o sexo feminino. Como este, conheci muitos mais exactamente com o mesmo problema: assédio feminino. Alguém fala nisto? Claro que não. Não convém.
Esta raiva aos homens é patológica. Não faz sentido em mulheres saudáveis e bem resolvidas com a vida. Porque estas sabem sempre avaliar as situações separando o que é efectivamente crime do que não passa de galanteios, mais ou menos felizes (sim, porque nem todos nascem com o mesmo dom para a sedução).  Saberá estar à altura de dizer “não” e se esse “não” for desrespeitado, resolvê-lo.

Porque a hipocrisia não deixa ver que no dia em que estas senhoras todas com mais ou menos  nudez à mostra, não obtiverem qualquer reacção masculina (por receio destes) serão elas a questionar a virilidade dos homens e acaba-se o glamour dos vestidos às tiras sem cuecas. 



segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

PELA CALADA DO NATAL 2017 ACONTECEU O SAQUE PARTIDÁRIO.

Os partidos (PS, PSD, PCP, BE, PEV) legislaram em benefício próprio, amealhando milhões de euros à conta do Estado. E, para fugir ao escrutínio público, fizeram-no da forma mais opaca possível.
Há uma fórmula infalível para, no Natal, se receber como prenda o que mais se deseja: ser o próprio a escolher o que os outros lhe oferecem. No final da semana passada, os partidos políticos com representação na Assembleia da República decidiram seguir a regra. E o que é que meteram no seu próprio sapatinho? Uns milhões de euros, à conta do Estado – isto é, de nós.
Na passada quinta-feira, em plenário, os partidos discutiram e votaram um conjunto de alterações legislativas que, primeiro, acaba com o limite para os fundos angariados por partidos e que, segundo, permite aos partidos receberem o IVA de volta. Traduzindo. Os partidos estavam limitados a angariar por ano um máximo de 632 mil euros, não podendo receber doações ou verbas de origens privadas que totalizassem um valor superior. Ora, agora esse limite deixou de existir – podem receber todo o dinheiro que conseguirem angariar. Mais: até agora, a isenção do IVA aplicou-se a bens e serviços directamente ligados à sua actividade política, mas, por decisão dos partidos em causa própria, a isenção passará a aplicar-se sobre todos os bens e serviços adquiridos. Basicamente, os partidos deixarão de pagar IVA. Sempre.
O impacto financeiro desta decisão é tremendo e de grande benefício para os partidos. Veja-se, a título de exemplo, os casos mais flagrantes. De um lado, o PCP há anos e anos que apresenta a Festa do Avante!, que é um festival de Verão, como um evento de divulgação política, de modo a fugir aos impostos. A partir de agora, já não vai ser preciso fingir: todos os habituais custos com o IVA na contratação de serviços de restauração e artistas (entre outros) ficam no bolso dos comunistas, às claras. Do outro lado, o PS está falido e endividado (deve cerca de 20 milhões de euros), e tem inúmeros casos em tribunal para a devolução do IVA. Ora, com estas alterações políticas, o problema do IVA no PS desaparece daqui para a frente: a isenção será total e, imagine-se, até se aplicará aos processos pendentes a aguardar julgamento – ou seja, com as alterações legislativas introduzidas, o PS poderá solicitar a devolução do IVA de pagamentos feitos no passado (antes de a nova lei entrar em vigor) e cuja contestação ficou pendente nos tribunais. O golpe é extraordinário.
Não vale a pena disfarçar: os partidos (PS, PSD, PCP, BE, PEV) legislaram em benefício próprio, amealhando milhões de euros à conta do Estado. E, para fugir ao escrutínio público, fizeram-no da forma mais opaca possível. O processo legislativo correu num grupo de trabalho que, por várias vezes, reuniu à porta fechada – algo excepcional no funcionamento da Assembleia da República. O agendamento da discussão/votação do projecto de lei foi feito em cima da hora, para não chamar à atenção e forçando até a retirada de outras iniciativas legislativas previamente agendadas. E, na exposição de motivos do projecto de lei apresentado à votação, não consta uma única referência às alterações que beneficiam os partidos – apenas se refere o reforço dos poderes da Entidade das Contas, dando a entender que o objectivo era somente esse. Só que, lá está, não foi bem assim. Nas palavras da ex-Presidente da Entidade das Contas (em declarações ao Expresso), “os partidos resolveram uns aos outros os problemas de cada um”, alterando leis orgânicas do Tribunal Constitucional, da Entidade das Contas, do financiamento político e dos partidos políticos. Mais claro era impossível.
Tudo isto foi premeditado. No conteúdo: a partir desta alteração legislativa, os partidos vão receber mais dinheiro, ficar isentos de impostos e resolver situações ainda a aguardar julgamento – tudo no valor de milhões de euros. E na sua calendarização: a alteração surge de surpresa, sem forma de escrutínio público, e no período natalício (quando as atenções estão dispersas). Ou seja, tudo neste processo está errado – o legislar em causa própria, o segredismo, as tentativas de passar com o assunto despercebido. E o mais grave é que funcionou: arrepia o sucesso dos partidos em conseguir que o assunto passasse mesmo despercebido, quando há aqui matéria para legitimar indignação popular. É, portanto, uma vergonha colectiva: uma Assembleia da República que faz isto em completa impunidade só é possível perante uma sociedade entorpecida e pouco exigente. Merecem-se uma à outra.

quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

A Linguagem universal da MATEMÀTICA - Que significa 100%?

Que é dar MAIS de 100%?

Alguma vez te perguntaste como são essas pessoas que dizem que dão mais de 100%?
Todos assistimos a reuniões onde nos pedem que demos mais de 100%.
De que é composto esse 100%?
Aqui esta uma simples fórmula matemática que pode ajudar a responder a estas perguntas:

Utilizemos a seguinte tábua que nos dá a percentagem numérica das letras do nosso alfabeto.

A = 1
B = 2
C = 3
D = 4
E = 5
F = 6
G = 7
H = 8
I = 9
J = 10
K = 11
L = 12
M = 13
N = 14
Ñ = 15
O = 16
P = 17
Q = 18
R = 19
S = 20
T = 21
U = 22
V = 23
W = 24
X = 25
Y = 26
Z = 27
Então, podemos deduzir o seguinte sobre algumas atitudes, ou acções, utilizadas normalmente nas actividades laborais:

T-R-A-B-A-L-H-A-R
21+19+1+2+1+12+8+1+19 = 84%

S-A-B-E-D-O-R-I-A
20+1+2+5+4+16+19+9+1 = 77%

D-E-C-I-S-A-O
4+5+3+9+20+1+16= 58%

I-N-I-C-I-A-T-I-V-A
9+14+9+3+9+1+21+9+23+1= 99%

L-E-A-L-D-A-D-E
12+5+1+12+4+1+4+6 = 45%

D-E-S-O-N-E-S-T-O-S
4+5+20+16+14+5+20+21+16+20 = 141%

M-E-N-T-I-R-O-S-O-S
13+5+14+21+9+19+16+20+16+20 = 153%

C-O-R-R-U-P-T-O-S-
3+16+19+19+22+17+21+16+20=153%


MORAL DA HISTORIA:

Com base nesta teoria, podemos afirmar, que é matematicamente certo que em Portugal, isso acontece principalmente a nivel Governativo:
Não é aconselhável TRABALHAR, ter SABEDORIA, ter DECISÃO e INICIATIVA, para ter o melhor DESEMPENHO.

São mais valorizados os DESONESTOS, MENTIROSOS CORRUPTOS e DESENVERGONHADOS, porque esses excedem largamente os 100%.



terça-feira, 10 de outubro de 2017

Estranha Educação a dos nossos dias....

OS MENINOS DE HOJE
 
Os meninos não podem sair da nossa beira, porque os meninos não podem estar sozinhos. 
Os meninos não podem ficar no recreio a brincar quando os professores faltam - são levados para a biblioteca ou para alguma aula de pseudo-apoio. Se os meninos ficassem no recreio a jogar à bola e, se por acaso se magoassem, o que seria dessa escola! 
Os pais poderiam até processar a instituição de ensino! 
Os meninos não podem ir a pé ou de autocarro para a escola, porque isso pode ser perigoso. 
Os meninos não se podem sujar ou magoar - os pais nunca se perdoariam (e fá-los-ia perder tempo que não têm). 
Os meninos andam a saltar de pais para os avós e para a escola e para o ATL e para a piscina e para o inglês e para a música e para o karaté e para o futebol e para a patinagem e... Porque os meninos têm de estar sempre ocupados e nunca sozinhos; não saberiam o que fazer com o tempo livre. 
E os pais têm de ganhar dinheiro para os meninos andarem sempre bonitos e com roupa de marca - caso contrário, os colegas poderiam até gozá-los. 
E se o colega tem uma coisa, o menino também tem de ter (senão faz birra e com toda a razão). 
E os meninos têm de ter festas de aniversário espectaculares - e não pode ser em casa só com a família, que isso não se usa. Tem de ser com a turma toda e os amigos e os primos e tem de se alugar (e pagar) um sítio onde tenha muitos brinquedos e escorregas e palhaços e malabaristas e baby-sitters. Algum sítio onde alguém se responsabilize pelos filhos dos outros, de preferência. 
Os meninos, coitadinhos, são muito novos para pensar - mais vale nós planearmos a vida deles e dizer-lhes o que fazer. Mas só se eles concordarem, claro. 
 Porque os meninos não têm culpa de nada; se se portam mal, a culpa é da educação que recebem na escola (que é o sítio onde eles devem ser educados). 
Os meninos não comem sopa e verduras porque não gostam. 
Os meninos saem da mesa quando lhes apetece e passam o (pouco) tempo livre entre smartphones, tablets e computadores. Mesmo enquanto comem, coitadinhos, tem de haver alguma coisa para os entreter - e não se fala com a boca cheia. Alguns até comem com auscultadores colocados nos ouvidos - e ainda bem, para não incomodar a conversa dos adultos. 
Os meninos só veem desenhos animados (e a televisão é deles quando eles estão em casa). 
Porque os meninos querem, os meninos têm. 
O que não vale é chorar - não gostamos de os ver tristes. Chora, chora, que a mamã dá mais brinquedos para brincares duas vezes e os arrumares a um canto - a casa fica cheia deles; depois compram-se outros diferentes, porque os meninos têm de ter sempre mais e mais coisas e mais experiências novas. 
Os meninos não ajudam em casa, porque são meninos. 
Os meninos começam a sair cedo e os papás vão buscá-los onde e à hora que for necessário. 
Não há meninos burros, arruaceiros nem medricas nem preguiçosos nem tímidos nem distraídos nem mal educados nem maus nem... Nada disso. Os meninos são todos bons (os melhores) e muito inteligentes. Todos. 
E todos os anos há meninos finalistas e festas de finalistas e viagens de finalistas e até praxes, do primeiro ao último ano da escola, porque eles são muito inteligentes e importantes, agora que acabaram mais um ano. 
Que bem, já tens a quarta classe - que orgulho, meu filho Ah, parece que foi ontem a tua festa de finalistas do terceiro ano... 
Os meninos não se podem (nem sabem) defender sozinhos; para isso é que existem os pais e os psicólogos e os professores e até os tribunais. 
Os meninos têm explicações desde a escola primária, porque precisam de toda a ajuda possível para serem os melhores. Se não estão atentos nas aulas, a culpa é do professor. 
Os meninos não levam palmadas - ai se isso acontecer. Podiam ficar traumatizados, coitadinhos. 
Se os meninos estragam, os papás pagam. 
Os meninos têm direitos - mais concretamente, têm o direito a fazer o que lhes apetece porque são meninos e não têm de entender as preocupações dos crescidos. Por isso desarrumam a casa e todos os sítios por onde passam; partiu? virou? desapareceu? morreu? Não sei, eu sou apenas um menino.
Até que um belo dia, os meninos se veem subitamente fora de casa e da escola e longe de todas as pessoas e coisas que costumam controlar todos os seus movimentos (e até pensamentos). Longe daqueles que lhes disseram sempre que os meninos não são responsáveis nem culpados daquilo que fazem.
E só aí, longe pela primeira vez, começam a aprender a ser pessoas, a respeitar a liberdade e o espaço dos outros (os outros que afinal também existem! - descobrem os meninos nesta altura). 
Só aí entendem que cada ato tem uma consequência. E torna-se difícil - que a pegada dos meninos agora é grande e os erros notam-se como patas de elefante em cima de nenúfares. 
Destroem tudo, porque têm de aprender e agora é muito mais complicado. 
Pensavam que podiam fazer tudo o que lhes apetecesse, mas afinal parece que não. Ninguém lhes tinha dito. 
E, de repente, aparecem ratos que assustam os elefantes. Todo aquele tamanho mas no fundo continuam apenas meninos que agora vivem em corpos de adultos. Ficam muito assustados (pudera) e não entendem.
Voltam para casa e perguntam aos pais: o mundo é mesmo assim, papás? Não posso atirar colchões pela janela dos hotéis? Não posso ligar extintores e estragar as paredes e camas? Porque não avisaram antes?
E nessa altura, levam um estalo - a primeira palmada das suas vidas. Deixaram finalmente de ser (e da pior forma) meninos.

O Povo de Oeiras é estúpido ??????

Não encontrei alguém das minhas relações pessoais, dos analistas que leio, dos comentadores que oiço, capaz de, ao debruçar-se sobre os resultados das recentes eleições autárquicas, evitar o aparte, a boca ou o desabafo: "Como é possível Isaltino Morais ganhar as eleições em Oeiras? Como é que o concelho mais letrado do país elege um corrupto? O que é que este escândalo diz de nós?"
O pensamento mais elaborado que ouvi sobre a matéria foi uma piada, gira: "Os portugueses acreditam nas capacidades de reinserção social do sistema prisional e, por isso, elegeram Isaltino."
E no domingo o El País titulava, em tom ironicamente arrogante e paternalista: "Isaltino, o presidente corrupto que os portugueses adoram." Nessa peça, o articulista rematava: "Longe de Oeiras, nos mesmos dias das eleições, o partido que governa Moçambique, ex-colónia portuguesa, a Frelimo, dizia que os corruptos do partido não deviam ser ostracizados, muito pelo contrário, era necessário reintegrá-los. Isaltino é o grande integrado de Portugal."
(Esta visão, que vinda de fora adquire um tom duplamente neocolonialista, esquece o facto de a corrupção de políticos no ativo ser um problema enorme em Espanha, pelo que soa a pedrada lançada por quem tem imensos telhados de vidro... mas adiante, que não é esse o foco deste texto.)
Uma reportagem de Fernanda Câncio, aqui no DN, tentou encontrar explicação para o fenómeno desta reeleição em Oeiras. No local, a ouvir munícipes, vários deles renitentes a confessar o voto no autarca ex-presidiário, a jornalista registou estas frases: "as pessoas não sabem ao certo porque ele foi condenado"; "acho que é culpado, mas foi condenado e já pagou"; "quem não gosta de Isaltino é porque não vive aqui"; "foi um excecional presidente, sem dúvida alguma, fez muito pelo concelho"; "fez crescer Oeiras e ele teve também de crescer".
Portanto, a tese prevalecente, seja entre analistas encartados seja entre ignaros cidadãos, resume-se mais ou menos a uma única frase: "O povo de Oeiras é estúpido." Pois eu, desculpem lá o mau jeito, recuso essa explicação.
Quarenta anos de políticos, académicos e jornalistas a instruírem a populaça sobre a inevitabilidade estrutural dos alegados malefícios do papel do Estado na vida dos indivíduos; sobre a inutilidade dos impostos; sobre a incompetência dos funcionários públicos; sobre a fatalidade do fim da Segurança Social; sobre a corrupção inata nas autarquias locais; sobre o privado ser sempre melhor do que o público; não criaram a mentalidade propícia a um voto que não desvaloriza quem usou ilegalmente o Estado e com isso, "fez crescer Oeiras" e, por isso, ganhou um direito moral e "teve também de crescer"?
Quarenta anos dos mesmos políticos, académicos e jornalistas a metralharem a populaça sobre a suposta e generalizada corrupção dos políticos; sobre a "normalidade" de quem está no Estado poder usá-lo a seu favor em negócios com construtores civis, com a banca ou com fundos comunitários; sobre a muita preguiça e o elevado salário dos deputados; sobre o valor do governo sem ideologia, obediente ao santo pragmatismo, não criaram razões para os eleitores de Oeiras, descrentes, escolherem quem, afinal, "foi um excecional presidente"?
Quarenta anos de promoção cultural junto da populaça, pelas mesmas personagens, do conceito básico "uma imagem vale mais do que mil palavras", não criaram a sensibilidade que leva os eleitores de Oeiras a ver a saída da cadeia de Isaltino, muito mais magro e com umas roupas recolhidas dentro de um saco para lixo preto, como um momento de redenção, o espoletar do "acho que é culpado, mas foi condenado e já pagou" que desculpou tanto voto em Oeiras?
Vinte cinco anos de um sistema judiciário, cheio de doutores, magistrados e juízes, a industriar a populaça, através dos jornais, graças à utilização perversa do segredo de justiça, que os políticos e os famosos suspeitos não são suspeitos, são culpados, decida o que decidir o tribunal, não criaram as condições para que, no fim, em exemplos como o de Isaltino "as pessoas não saibam ao certo porque ele foi condenado"?
Vinte e cinco anos de arrastamento de casos na justiça: fax de Macau, Casa Pia, Operação Furacão, Freeport, Oliveira e Costa, Duarte Lima, Dias Loureiro, José Sócrates, Armando Vara, Ricardo Salgado, Miguel Macedo, o próprio Isaltino, sei lá que mais, não industriaram já a populaça de que a própria justiça é culpada de ineficácia, falta de rigor, incoerência e que é capaz de condenar só para salvar a sua própria reputação? Isto não legitima quem, em Oeiras, acredite que Isaltino Morais é injustiçado?
E, finalmente, face à qualidade dos candidatos apresentados pelos partidos nacionais e dos candidatos nascidos localmente, graças a uma parva lei das candidaturas independentes que, como era óbvio, promove sobretudo o caciquismo e degrada ainda mais a imagem dos partidos, não é legítimo um cidadão de Oeiras pensar "quem não gosta de Isaltino é porque não vive aqui"?
A eleição de Isaltino é terrível porque demonstra cabalmente que as elites portuguesas, essas sim, foram estúpidas e cavaram, nestes mais de 40 anos de democracia, lenta mas persistentemente, a sua própria sepultura.

sábado, 12 de agosto de 2017

O que é um infiel para o muçulmano ?

O que é um infiel para o muçulmano ?
Advogado francês Gilbert Collard
 
 
Bom dia,
Como demonstram as linhas que se seguem, fui obrigado a tomar consciência da extrema dificuldade em definir o que é um infiel.
Escolher entre Allah ou o Cristo, até porque o Islamismo é de longe a religião que progride mais depressa no nosso país. O mês passado, participava no estágio anual de actualização, necessária à renovação da minha habilitação de segurança nas prisões. Havia nesse curso uma apresentação por quatro intervenientes representando respectivamente as religiões Católica, Protestante, Judaica e Muçulmana, explicando os fundamentos das suas doutrinas respectivas. Foi com um grande interesse que esperei a exposição do Imam.
A prestação deste ultimo foi notável, acompanhada por uma projecção vídeo.
Terminadas as intervenções, chegou-se ao tempo de perguntas e respostas, e quando chegou a minha vez, perguntei: “Agradeço que me corrija se estou enganado, mas creio ter compreendido que a maioria dos Imams e autoridades religiosas decretaram o “Jihad” (guerra santa), contra os infiéis do mundo inteiro, e que matando um infiel (o que é uma obrigação feita a todos os muçulmanos), estes teriam assegurado o seu lugar no Paraíso. Neste caso poderá dar-me a definição do que é um infiel?”
Sem nada objectar à minha interpretação e sem a menor hesitação, o Imam respondeu: “Um não muçulmano”.
Eu respondi : “Então permita de me assegurar que compreendi bem : O conjunto de adoradores de Allah devem obedecer às ordens de matar qualquer pessoa não pertencendo à vossa religião, a fim de ganhar o seu lugar no Paraíso, não é verdade?"
A sua cara que até agora tinha tido uma expressão cheia de segurança e autoridade transformou-se subitamente ao de “um puto” apanhado em flagrante com a mão dentro do açucareiro!!!
"É exacto", respondeu ele num murmúrio.
Eu retorqui : “Então, eu tenho bastante dificuldade em imaginar o Papa dizendo a todos os católicos para massacrar todos os vossos correligionários, ou o Pastor Stanley dizendo o mesmo para garantir a todos os protestantes um lugar no Paraíso.”
O Imam ficou sem voz !
Continuei : “Tenho igualmente dificuldades em me considerar vosso amigo, pois que o senhor mesmo e os vossos confrades incitam os vossos fiéis a cortarem-me a garganta !”
Somente um outra questão : “O senhor escolheria seguir Allah que vos ordena matar-me a fim de obter o Paraíso, ou o Cristo que me incita a amar-vos a fim de que eu aceda também ao Paraíso, porque Ele quer que eu esteja na vossa companhia ?”

Poder-se-ia ouvir uma mosca voar, enquanto que o Imam continuava silencioso.
Será inútil de precisar que os organizadores e promotores do Seminário de Formação não apreciaram particularmente esta maneira de tratar o Ministro do culto Islâmico e de expor algumas verdades a propósito dos dogmas desta religião.
No decurso dos próximos trinta anos, haverá suficientes eleitores muçulmanos no nosso país para instalar um governo de sua escolha, com a aplicação da “Sharia” como lei.
Parece-me que todos os cidadãos deste país deveriam poder tomar conhecimento destas linhas, mas como o sistema de justiça e dos “media” liberais combinados á moda doentia do politicamente correto, não há forma nenhuma de que este texto seja publicado.

sábado, 8 de julho de 2017

THE LAUGHING STOCK OF EUROPE

THE LAUGHING STOCK OF EUROPE
[Translation by Paula Kirby]
If it weren't so serious, the situation in Great Britain would almost be comical. The country is being governed by a talking robot, nicknamed the Maybot, that somehow managed to visit the burned-out tower block in the west of London without speaking to a single survivor or voluntary helper. Negotiations for the country’s exit from the EU are due to begin on Monday, but no one has even a hint of a plan. The government is dependent on a small party that provides a cozy home for climate change deniers and creationists. Boris Johnson is Foreign Secretary. What in the world has happened to this country?
Two years ago David Cameron emerged from the parliamentary election as the shining victor. He had secured an absolute majority, and as a result it looked as if the career of this cheerful lightweight was headed for surprisingly dizzy heights. The economy was growing faster than in any other industrialised country in the world. Scottish independence and, with it, the break-up of the United Kingdom had been averted. For the first time since 1992, there was a Conservative majority in the House of Commons. Great Britain saw itself as a universally respected actor on the international stage. This was the starting point.
In order to get from this comfortable position to the chaos of the present in the shortest possible time, two things were necessary: first, the Conservative right wingers’ obsessive hatred of the EU, and second, Cameron’s irresponsibility in putting the whole future of the country on the line with his referendum, just to satisfy a few fanatics in his party. It is becoming ever clearer just how extraordinarily bad a decision that was. The fact that Great Britain has become the laughing stock of Europe is directly linked to its vote for Brexit.
The ones who will suffer most will be the British people, who were lied to by the Brexit campaign during the referendum and betrayed and treated like idiots by elements of their press. The shamelessness still knows no bounds: the Daily Express has asked in all seriousness whether the inferno in the tower block was due to the cladding having been designed to meet EU standards. It is a simple matter to discover that the answer to this question is No, but by failing to check it, the newspaper has planted the suspicion that the EU might be to blame for this too. As an aside: a country in which parts of the press are so demonstrably uninterested in truth and exploit a disaster like the fire in Grenfell Tower for their own tasteless ends has a very serious problem.
Already prices are rising in the shops, already inflation is on the up. Investors are holding back. Economic growth has slowed. And that’s before the Brexit negotiations have even begun. With her unnecessary general election, Prime Minister Theresa May has already squandered an eighth of the time available for them. How on earth an undertaking as complex as Brexit is supposed to be agreed in the time remaining is a mystery.
Great Britain will end up leaving its most important trading partner and will be left weaker in every respect. It would make economic sense to stay in the single market and the customs union, but that would mean being subject to regulations over which Britain no longer had any say. It would be better to have stayed in the EU in the first place. So the government now needs to develop a plan that is both politically acceptable and brings the fewest possible economic disadvantages. It’s a question of damage limitation, nothing more; yet even now there are still politicians strutting around Westminster smugly trumpeting that it will be the EU that comes off worst if it doesn’t toe the line.
The EU is going to be dealing with a government that has no idea what kind of Brexit it wants, led by an unrealistic politician whose days are numbered; and a party in which old trenches are being opened up again: moderate Tories are currently hoping to be able to bring about a softer exit after all, but the hardliners in the party – among them more than a few pigheadedly obstinate ideologues – are already threatening rebellion. An epic battle lies ahead, and it will paralyse the government.
EU chief negotiator Michel Barnier has said that he now expects the Brits to finally set out their position clearly, since he cannot negotiate with himself. The irony of this statement is that it would actually be in Britain’s best interests if he did just that. At least that way they’d have one representative on their side who grasps the scale of the task and is actually capable of securing a deal that will be fair to both sides. The Brits do not have a single negotiator of this stature in their ranks. And quite apart from the Brexit terms, both the debate and the referendum have proven to be toxic in ways that are now making themselves felt.
British society is now more divided than at any time since the English civil war in the 17th century, a fact that was demonstrated anew in the general election, in which a good 80% of the votes were cast for the two largest parties. Neither of these parties was offering a centrist programme: the election was a choice between the hard right and the hard left. The political centre has been abandoned, and that is never a good sign. In a country like Great Britain, that for so long had a reputation for pragmatism and rationality, it is grounds for real concern. The situation is getting decidedly out of hand.
After the loss of its empire, the United Kingdom sought a new place in the world. It finally found it, as a strong, awkward and influential part of a larger union: the EU. Now it has given up this place quite needlessly. The consequence, as is now becoming clear, is a veritable identity crisis from which it will take the country a very long time to recover.

sábado, 24 de junho de 2017

Europe died in Auschwitz

 Walking through the streets of several cities in Europe, suddenly discovered a terrible truth-Europe died in Auschwitz ... We killed 6 million Jews and replaced them with 20 million Muslims. In Auschwitz we burned a culture, thought, creativity, talent. The contribution of these people is felt in all areas of life: science, art, international trade and, above all, as conscience of the world. These were people who did. 
And under the presumption of tolerance and because we wanted to prove to ourselves that we were cured of the disease of racism, we open the doors to 20 million Muslims who brought us stupidity and ignorance, religious extremism and lack of tolerance, crime and poverty, due to the reluctance to work and proudly support their families. 
They blew up our trains and changed our beautiful European cities for the third world drowning in filth and crime. Close in apartments that receive free Governments, planning the killing and destruction of their naive guests. 
And this, to our misfortune, we exchanged culture for fanatical enmity, creative skill for destructive skill, intelligence for the regression and superstition. 
We exchanged the pursuit of peace of the Jews and Christians of Europe with your talent for a better future for your children, your particular attachment to life because life is sacred, by seeking death for people consumed by desire of death for themselves and for others, for our children and theirs. 
What a terrible mistake was made by poor Europe. 
Recently, Britain discussed the removal of the Holocaust of the school curriculum because it offends the Muslim population to have never existed. By now has not yet been removed. 
However is a scary omen of fear that is to dominate the world and of how easy it is to make each country give in to this fear. 
Spent about 70 years of after the second great war. 
Like a chain in memory of the 6 million Jews, 20 million Russians, 10 million Christians and 1900 Catholic priests who were murdered, raped, burned, dead of starvation, beaten, made guinea pigs for experiments and humiliated. 
Now, more than ever, Iran among others denying the Holocaust, said to be a myth, it is imperative to make " that the world will never forget ". 
How many years will pass after the attack on the World Trade Center "to say that never happened because it offends Muslims in the United States? 
If our Judeo-Christian heritage offends Muslims, it's time to pack their bags and move to Iran, Iraq or any other Muslim country.

PORTUGAL A ARDER

O negócio dos incêndios em Portugal leva mais de 30 anos.
A seita PS/PSD/Maçonaria retirou a capacidade de Combate a Incêndios à nossa Força Aérea para puder meter ao bolso as chorudas comissões de aluguer de 'meios aéreos' (vulgo aviões e helicópteros).
Desde então somos o unico País do Sul da Europa em que a Força Aérea não tem esta Missão.
Quando a coisa corre mal, que é quase todos os anos, pedimos ajuda Internacional e a tropa como em Agosto passado.
O ano passado vieram as Forças Aéreas de Espanha, Marrocos, Itália e Rússia para não ir muito longe porque a memória é curta.
Os nossos Media, que estão também comprados pela Seita, apenas referiram 'aviões dos Países' porque não convém informar demais o povinho que se quer burro ...
Afinal a FAP não dá dinheiro em comissões de contratos de aluguer, manutenção, etc nem paga 'Admnistradores Não Executivos', Conselhos de Administração, jobs for the boys, horas extraordinárias, sindicatos, frotas automóveis topos de gama, cartões de credito, etc.
A FAP serve o País sem se servir o que é curto para esta gentinha com ar importante e olhar curto pois não passa do próprio umbigo.
Eu já estou habituado a ser gamado por eles e prefiro nem me chatear, olha para a nossa realidade como se fosse mais um 'imposto' necessário para poder viver no melhor País  do Mundo.
Mas há limites para tudo e as mortes desnecessárias e evitáveis chateiam-me e não consigo evitar ...
E pronto lá chamaram a tropa (Exército) para uma Missão que não treinam, decretaram 3 dias de Luto Nacional (calma que continuam as Festas Populares é apenas a Bandeira a meia-haste nos Edificios Publicos), iniciaram uns inquéritos, pediram uns reforços de meios e a coisa continua igual para todos os da Seita.
Os que morreram ou ficaram sem nada paciência porque o fogo era 'uma força da natureza'...
Afinal o contracto dos 'meios aéreos' continua pelo menos até 2019 e ainda não se sabe se haverá outro com outra empresa da mesma seita ... A FAP também irá ter uma pequena Missão para 'tapar o Sol com a peneira'.
Está feito, daqui a uns meses ninguém se lembra!
O que eu gostaria de ver é bem diferente.
Ordenar o território e a floresta, adequar o dispositivo ao terreno com menos Comandantes e mais operacionais, passar as aeronaves para o sitio de onde nunca deviam ter saido: FAP.
Tirar definitivamente os privados deste negócio.
É simples: se o fogo dá lucro quero fogo! É assim que se pensa infelizmente ...
E gostava de ter Homens de Estado nos Partidos e nos Governos, de sentir que o meu País estava a ter um rumo, um pensamento a dez, vinte anos, objectivos e não esta navegação à vista das ultimas décadas.
Depois adorava ver os 'Admnistradores não executivos' que foram os decisores políticos do negócio a montante, investigados, responsabilizados e punidos ... e se não fosse pedir demais gostava de lhes queimar um dedo com um isqueiro para a seita saber que doi muito e por isso não se deve brincar com o fogo.

domingo, 11 de junho de 2017

COVFEFE MR. TRUMP the USA PRESIDENT



Era madrugada e Trump tuítou: "Apesar da constante covfefe negativa da imprensa." Claro, ele escreveu em inglês: "Despite the constant negative press covfefe." Ou como se falava nas ruas da minha infância: "Você pensa qu"eu sou covfefe ou quê?.." Enfim, Donald John Trump, espécie de esperantista ao contrário, inventou uma palavra para em todo mundo, não só com este ou aquele povo, ninguém a entender.
Se querem que vos diga, há aqui uma coerência tremenda.
Trump já deu cabo do acordo internacional sobre clima, iniciou o desmantelamento da NATO e promete vir a tramar a ONU. Agora, na esteira dessas cruzadas, criou a palavra covfefe. Enfim, Trump armou-se em Jeová. Se estão lembrados, nos velhos tempos do Génesis, andavam os homens a falar uma só língua. Então, com soberba, puseram-se a construir uma torre galgando até aos céus.
Ora, lá de cima, Jeová não gostou. Deus armou-se em condómino que não quer hóspedes intrusivos e pôs estes a falar várias línguas. Criou-se uma confusão, a Torre de Babel, ainda incompleta, foi abandonada e os homens partiram pelo mundo fora, separados por diferentes falares. Cada povo com a sua língua... Pois Trump foi mais ambicioso do que Jeová: mesmo entre os americanos ninguém entendeu o que covfefe queria dizer.
Por causa da Bíblia, Babel passou a significar confusão. Graças ao Twitter, covfefe, ninguém sabendo o que significa, passou a saber-se que é mais do que confusão, é um mistério. Eleito com o slogan, sem sentido mas claro, Make America Great Again, Trump saltou agora para Make Covfefe Great Again, o que, não se sabendo o que é, não deixa de ser assustador. Como acontece com todos taumaturgos - embora ele seja de uma subespécie, ele é um traumaturgo, caiu de cabeça em criança sobre uma superfície dura -, também Trump merece que lhe façam a exegese e a hermenêutica dos textos, sobretudo os de 140 caracteres.
A melhor explicação dada para a agora famigerada palavra é "coverage". No teclado, as letras desta estão próximas de covfefe. E as oito batidas de uma terem passado para sete pode explicar-se pelo adiantado da hora em que o tweet foi feito, já de madrugada. Nessa hipótese, Trump terá pensado: "Apesar da constante cobertura negativa da imprensa." E dedilhou: "Apesar da constante covfefe negativa da imprensa."
Porém, o porta-voz da Casa Branca Sean Spicer apressou-se a desmentir essa tese do dedilhar equivocado. Perguntado se covfefe era engano ao teclar, Spicer garantiu que não. Disse: "Penso que o presidente e um número restrito de pessoas sabem exatamente o que quer dizer." Em linguagem política chama-se a isto controlo dos danos. Já é público e notório que em Trump muitas coisas não funcionam bem. Mas entre a cabeça e os dedos não era destes que se suspeitava, era da outra que já se dava como caso perdido. Portanto, a mensagem do porta--voz foi para tranquilizar o mundo: os dedos do 45.º presidente dos EUA funcionam bem. Uf!, podíamos suspirar de alívio, atendendo que é com os dedos que se prime o botão atómico. Tendo-nos apaziguado um temor, teve de se confessar o lugar da falência: a cabeça de Trump é que de vez em quando acredita que a palavra covfefe não só tem significado, como ele sabe "exatamente" qual é.
O mundo ficou, então, com novo problema nos braços. Segundo Sean Spicer, não só Trump mas também outras pessoas, embora em número restrito, sabiam "exatamente" o que quer dizer covfefe. A coisa espalhava-se! Agora que o serviço público de saúde americano apanhou um rombo com o combate ao Obamacare, calhava mal aparecer um surto epidémico, apesar de (só por enquanto, teme-se) confinado à Casa Branca.
No atual mandato de Trump, já havia sintomas de sequestro do léxico, erupções de uma doença degenerativa das palavras. Como "amazing", que em inglês pode quer dizer muitas coisas - incrível, maravilhoso, surpreendente, fantástico, fabuloso e outros espetaculares significados, até "lindo!". Em qualquer caso, palavra inapropriada para definir uma visita de Estado ao Museu do Holocausto, em Jerusalém. Ainda por cima quando deixada escrita, "so amazing", no livro de honra do museu... Mas, até agora, as palavras existiam, eram só impropriamente usadas. Com covfefe saltou-se para um patamar superior da incomunicação. Era aqui que eu queria chegar: e se estamos perante não de um tropeço do teclar nem de um linguajar imaturo, mas de um salto linguístico da humanidade?
Segundo o reputado especialista Noam Chomsky, a linguagem surgiu-nos assim: "(...) Uma mutação aleatória ocorreu, talvez depois de uma chuva de raios cósmicos estranhos. O cérebro foi reorganizado, implantando assim um órgão da linguagem num cérebro primata." Lá muito para trás da Pré-História... Ora bem, e se além da pancada na cabeça que o Donald sofreu em catraio, ele recebeu agora uma chuva de raios cósmicos no cocuruto? E, sabendo que o local da aterragem era frágil, essa chuva cósmica consistiu, numa madrugada recente, numa só palavra metida no seu cérebro primata? Covfefe...
Estou a ver Donald John Trump a convencer-se de que ele foi escolhido para criar uma nova língua. E isso explica (só isso, aliás) a notícia de ontem: os Estados Unidos desligam-se do Acordo de Paris sobre o clima. É certo que seria preciso mudar a política mundial de décadas, que trouxe o aquecimento global, o degelo das calotes polares, a subida dos mares e o futuro desaparecimento de ilhas e litorais... Mas mudar essa política, agora, seria talvez arriscar a que Trump deixasse de ser bombardeado por mais vocabulário vindo em chuvas cósmicas.
Havia que escolher, ou as calotes polares ou deixarmos covfefe a falar sozinho. Donald Trump decidiu. Sigamo-lo no Twitter para dar conta de novas maravilhas.

quarta-feira, 15 de março de 2017

Sócrates e como se pode viver bem com o ordenado de 1 ministro em Portugal......

Toda a defesa de José Sócrates assenta num único ponto: o dinheiro existente nas contas em nome de Carlos Santos Silva, de que Sócrates se servia, era mesmo de Santos Silva e não dele.


Se o juiz aceitar esta ideia, toda a acusação cai pela base; se não aceitar - e considerar que o dinheiro pertencia efetivamente a José Sócrates -, os factos encaixam-se que nem uma luva e Sócrates será inapelavelmente condenado.

Mas atenção: caso Sócrates se salve, então todas as suspeitas passarão a recair sobre Carlos Santos Silva, que terá de explicar o porquê das somas gigantescas que recebeu sem justificação aparente.


E de muitos negócios que fez sem nexo visível.


Vamos por partes. Se as contas bancárias forem mesmo de Sócrates, percebe-se que tenha recebido (a par de Armando Vara) um milhão de euros por conta de Vale do Lobo, pois houve influências políticas que favoreceram este empreendimento; mas se as contas forem de Carlos Santos Silva, por que carga de água recebeu dinheiro de um empreendimento a que não estava ligado?

Se as contas bancárias forem mesmo de Sócrates, percebe-se que o Grupo Lena lhe tenha pago 2,8 milhões de euros em comissões de obras atribuídas pelo Estado a esse grupo sem concurso; mas se as contas forem de Carlos Santos Silva, como vai este explicar uma soma tão elevada por eventuais trabalhos feitos para o grupo? Que especial trabalho desenvolveu para receber tamanha quantia? E onde estão as respetivas faturas?


Se as contas bancárias forem mesmo de Sócrates, percebe-se que tenha recebido 29 milhões de euros pelos fabulosos negócios da PT (pagos em três tranches), pois como primeiro-ministro condicionou decisivamente esses negócios em vários momentos; mas se as contas forem de Carlos Santos Silva, como justificará ter recebido tais valores (através de Helder Bataglia, que ainda por cima disse não conhecer)?


Agora vamos aos pagamentos. Se as contas bancárias forem mesmo de Sócrates, percebe-se que delas tenha saído o dinheiro para a compra do apartamento em Paris destinado a ser usado pelo próprio Sócrates, pela ex-mulher e pelo filho (que chegou a queixar-se ao pai por a casa nunca mais estar pronta).


Mas se o dinheiro for de Carlos Santos Silva, como se percebe que tenha sido usado para comprar um apartamento em Paris que não se destinava a ser utilizado por ele? E como entender que os respetivos acabamentos tenham sido escolhidos por Sócrates e por Sofia Fava?


Se as contas bancárias forem mesmo de Sócrates, percebe-se que tenham servido para comprar uma quinta no Alentejo que se destinava à sua ex-mulher (que continuava a ajudá-lo na resolução de muitos problemas).


Mas se o dinheiro for de Carlos Santos Silva, por que razão seria utilizado para comprar uma quinta onde ele nunca foi e se destinava em exclusivo à ex-mulher de Sócrates?
Se as contas bancárias forem mesmo de Sócrates, percebe-se que de lá tenha saído o dinheiro usado para comprar milhares de exemplares do livro A Confiança no Mundo, no sentido de o colocar nos tops.


Mas se o dinheiro for de Carlos Santos Silva, já não se percebe tão bem o dispêndio de centenas de milhares de euros para promover o livro.


Se as contas bancárias forem mesmo de Sócrates, percebe-se que tenham servido para pagar as contas do funeral do irmão.


Mas se o dinheiro for de Carlos Santos Silva, não se percebe a sua utilização para pagar essas despesas.


Se as contas bancárias forem mesmo de Sócrates, percebe-se que delas tenham saído os pagamentos de férias que ele fez com namoradas em sítios luxuosos.
Mas se o dinheiro for de Carlos Santos Silva, já se percebe menos bem por que razão serviu para pagar essas extravagâncias.


Poderia continuar a dar exemplos, mas estes chegam para mostrar que, se o dinheiro for de Sócrates, tudo faz sentido; mas se for de Santos Silva, nada se compreende.
Há um ditado que diz ‘gato escondido com o rabo de fora’.


Mas, aqui, o gato está todo à vista.


Só já não o vê quem não quer ver.


Termino com uma pergunta: a quem pertence o dinheiro existente numa conta bancária - ao seu titular nominal ou a quem o gasta livremente e em seu proveito próprio?


Em princípio, o dinheiro pertence a quem o gasta sem pedir autorização a ninguém.
Mas se o entendimento do juiz for o contrário, então Carlos Santos Silva vai ter - como foi dito - muito que explicar ao tribunal.


E tornar-se-á a figura central deste caso, porque o facto de receber tantos milhões de entidades como o BES, com as quais não tinha relações, levanta todo o género de suspeitas.


Houve, aliás, uma tentativa de Santos Silva de justificar com a venda de umas salinas em Angola alguns milhões recebidos. 


Enfim , pode-se viver bem e á grande com o ordenado de  primeiro ministro de Portugal e como o homem vem de uma familia humilde sem fortuna .... tirem as conclusões.

domingo, 12 de março de 2017

Universidade Nova... a defensora da Democracia e da livre opinião.... Só contaram pra vocé !!!!!


Uma conclusão inquietante: em pleno Estado Novo, o Dr. Álvaro Cunhal foi melhor tratado pela Universidade de Lisboa do que, em democracia, o Dr. Jaime Nogueira Pinto pela Universidade Nova.
Anda por aí um grande rebuliço, à conta da Universidade Nova ter proibido o Dr. Jaime Nogueira Pinto de participar numa conferência-debate, promovida por um grupo de estudantes dessa prestigiada instituição universitária.
Em boa hora, alguns alunos daquela escola superior, com aquele paternalismo que é tão querido de uma certa esquerda que pensa tão bem que até pensa pelos que não pensam como ela, impediu uma perigosa iniciativa: nada mais do que – imagine-se! – pensar e debater questões de actualidade política! A zelosa corporação universitária, através da direcção da dita faculdade, com a coragem que caracteriza alguns dos nossos mais ilustres intelectuais, cedeu à prepotência das duas dúzias de estudantes bolcheviques e cancelou o debate, com o estafado argumento da ordem pública e segurança, que é de tão recorrente uso pelos tiranos.
Não são muito de estranhar estes tiques totalitários dos estudantes esquerdistas que pululam pelas nossas universidades. Bento XVI também foi vítima da mesma intolerância por parte de outros tantos energúmenos universitários de Roma.
Tempos há, uma associação de estudantes de uma faculdade de direito da capital promoveu um debate sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo, para o qual só convidou oradores favoráveis a essa proposta, muito de acordo, portanto, com a teoria e prática do pensamento único. Vai daí, um grupo de estudantes menos alinhado com essa ortodoxia política, atreveu-se a promover uma sessão em sentido contrário, com dois professores da casa, um reputado psicólogo clínico e um sacerdote católico que, sobre esse tema, publicara um ensaio em parceria com um conhecido juiz desembargador. Escusado será dizer que as dificuldades foram mais do que muitas, embora o debate se viesse a realizar, com uma muito numerosa e participativa presença de alunos de todos os quadrantes políticos e ideológicos.
É muito salutar que se reconheça aos alunos do ensino superior o direito de associação, mas é preocupante que uma decisão sufragada por apenas 24 alunos – segundo João Miguel Tavares, no Público de 9 de Março – possa contrariar princípios fundamentais da nossa Constituição, que são da essência do Estado de direito democrático, como é a liberdade de pensamento e de expressão. É até paradoxal que os pretensos defensores da liberdade sejam os que se opõem, na prática, ao mais elementar exercício dessa liberdade, segundo uma muito conhecida e praticada contradição entre a teoria e a praxis comunista. Por este andar, amanhã um estudante crente ou conservador não poderá frequentar o ensino universitário estatal, reservado, em regime de exclusividade, para os camaradas dos omnipotentes dirigentes associativos.
É lamentável que a direcção da faculdade em questão se deixe intimidar, ao ponto de não permitir que tenha lugar um debate que alguns alunos, com não menos legitimidade do que outra qualquer associação estudantil, se propuseram realizar, contando para o efeito com a presença de uma personalidade de reconhecido prestígio intelectual, como é, indiscutivelmente, o Dr. Jaime Nogueira Pinto. Não só não se compreende que os órgãos académicos se tenham demitido do seu dever de garantir essa iniciativa cultural, como também é inexplicável que a máxima autoridade universitária, bem como o ministro competente, não tenham posto ordem na barraca.
Não é menos preocupante que estes acontecimentos tenham ocorrido onde menos era de esperar: numa universidade. Pela sua própria definição e história, a universidade, que é uma instituição de criação eclesiástica, é um centro de estudos e de investigação, mas também de debate e de liberdade. Assim era, por exemplo, a primitiva universidade, em que todas as questões eram admitidas, também as que contradiziam o dogma católico, nas célebres ‘quaestiones disputatae’. O que é próprio da universidade é, precisamente, a universalidade, ou seja, a abertura ao estudo e debate de todas as correntes do pensamento social, desde o fascismo de Mussolini e o nacional-socialismo de Hitler, até às doutrinas de Marx, Engels, Lenin e Stalin. Uma escola onde não há pluralismo é um centro de propaganda ideológica, mas não é, na verdadeira acepção do termo, uma universidade.
No referido debate universitário sobre o direito ao casamento, o sacerdote católico iniciou a sua intervenção louvando aquele estabelecimento de ensino superior, por ter sido onde, em pleno Estado Novo, se licenciou Álvaro Cunhal, então detido por razões de ordem política. Apesar de ser comunista, apresentar uma dissertação em que fazia a apologia do sistema soviético e defender o que, segundo a legislação penal então vigente, se considerava um crime, a sua dissertação foi generosamente aprovada, com muito boa nota (16 valores), por um júri de que também fazia parte o último chefe de governo do anterior regime, o professor Marcelo Caetano, que tinha sido comissário nacional da Mocidade Portuguesa.
A conclusão é óbvia e inquietante: o Dr. Álvaro Cunhal foi melhor tratado pela Universidade de Lisboa, em pleno Estado Novo, do que, em democracia, o Dr. Jaime Nogueira Pinto, pela Universidade Nova. Talvez não tenha sido por acaso que a Associação 25 de Abril interveio, em defesa da liberdade de pensamento e expressão, tão ameaçada por grupos de extrema-esquerda que não escondem a sua mentalidade e práticas totalitárias.
Se, onde estiver o espírito do líder histórico dos comunistas portugueses, não houver notícias do que por cá se passa, o Dr. Cunhal talvez pense que, agora, há mais liberdade nos meios universitários portugueses do que no seu tempo. Pois… «olhe que não, senhor doutor, olhe que não!

quarta-feira, 1 de março de 2017

Fim do Dominio do OCIDENTE .... mais perto do que se julga

Muitas perguntas sobre a previsão de países especialmente aquele com foco nos Estados Unidos da América (EUA). 

A maioria dos dados econômicos e demográficos utilizados na elaboração das previsões é amplamente disponível por instituições como a CIA, IMF, UN, USG, etc.Você pode ver os dados mais relevantes na página de cada único do país. Há uma pequena parte de dados provenientes de uma variedade de fontes de sombra como Internet gurus, sem assinatura de relatórios e outros. Mas todas estas fontes são da internet e são de domínio público pelo menos uma minoria. Por exemplo, há vários anos Dagong, a agência de classificação chinesa, publicou um relatório que analisa a economia física dos Estados comparando-a com aqueles da China, Alemanha e Japão. A conclusão foi que o PIB dos EUA era algo entre US $5 a US $ 10 trilhões em vez de US $ 15 trilhões como oficialmente relatados pelo USG. Supomos que os dados oficiais, especialmente econômicos, lançado pelos governos são falso, cozido ou distorcido em algum grau. Historicamente, é sabido que a antiga União Soviética estava a inventar anos estatísticas falsas antes de seu colapso. Ocidental, bem como outros países estão fazendo seus números hoje para esconder seu verdadeiro estado de coisas. Temos a certeza de que muitas pessoas lá fora podem encontrar estatísticas do governo em seus países de origem que, pela sua própria experiência pessoal são difíceis de acreditar ou são tão otimista que podem pertencer a um país diferente.

Apesar da quantidade de dados numéricos"" não há um modelo de "qualidade" que tem não é uma tradução direta em dados numéricos. A tensão de 2014 do Ebola tem uma taxa de mortalidade de 50-60%, mas tente imaginar o que aconteceria se houvesse uma epidemia de Ebola com centenas de milhares ou milhões de infectados com o vírus. Até agora poucos casos de pessoas infectadas por Ebola "gostar" cuidados intensivos com assistência anti-viral e respiração, mas acima de tudo com abundante apoio humano por médicos e enfermeiros. Em um cenário de pandemia, que tipo de cuidados de saúde não estará disponível para a esmagadora maioria dos infectados levando a um aumento acentuado da taxa de mortalidade devido à falta de cuidados de saúde adequados. O fator "qualidade" é que a taxa de morte poderia aumentar para 80-90% em um cenário de pandemia da taxa declarada 50-60%. A figura em si não é importante o que é relevante é o fato de que o cenário pode evoluir para além das condições iniciais de um pedágio de morte de 50% a mais de 90%. A propósito, nenhuma guerra nuclear ou pandemia está incluída na previsão.

O elemento-chave para entender o processo em que os EUA vão entrar na próxima década é a migração. No passado, especialmente no século XX, o fator-chave que permitiu que os EUA a subir ao seu estatuto de colosso foi imigração com os benefícios de uma expansão demográfica, apoiando a expansão do crédito e a fuga de cérebros do resto do mundo, beneficiando os Estados. O colapso do sistema financeiro Ocidental vai acabar com o padrão de vida da sua população enquanto terminando esquemas de ponzi, tais como a bolsa de valores e fundos de pensão. A população será atingida tanto por uma matriz cheia de bolhas e esquemas de ponzi que o mecanismo de migração começará a trabalhar no reverso acelerando-se devido aos efeitos de ondulação, provocando assim o desaparecimento dos Estados. Esta situação sem ser visto para os Estados irá desenvolver-se em forma de cascata com efeitos devastadores e sem precedentes para a economia.Offshoring empregos certamente acabará com muitas empresas americanas relocação no exterior, assim, tornando-se corporações estrangeiras!!! Vemos uma parte significativa da população americana, migrando para a América Latina e Ásia, enquanto a migração para a Europa - a sofrer uma doença similar - não será relevante.No entanto, o número de mortos será horrível. Leve em conta que a população da União Soviética era mais pobre do que os americanos hoje em dia ou mesmo assim.Os ex-soviéticos sofreram durante a luta seguinte na década de 1990 com um significativo número de mortes e a perda do orgulho nacional. Pode dizer "Duas vezes o orgulho, o dobro da queda"? . O padrão de vida americano é uma das mais, muito mais do que o dobro dos soviéticos ao mesmo tempo ter adicionado uma economia de serviços que já terá ido embora com o sistema financeiro. Quando pensionistas vê sua aposentadoria desaparecer diante dos seus olhos e não há nenhuma manutenção empregos que você pode imaginar o que vai acontecer a seguir. Pelo menos os jovens podem migrar. Nunca na história da humanidade foram tantas pessoas idosas entre a população. Em séculos passados, as pessoas tiveram sorte em chegar a faixa dos 30 ou 40 anos. A queda americana está definida para ser muito pior do que um da União Soviética. Uma confluência de crise com um resultado devastador.

A crise demográfica nos antigos países da União Soviética estendeu-se por mais de duas décadas, se aceitamos que terminou no início desta década (2010s). A crise demográfica atingirá o mundo num futuro próximo e é projetada para a última entre três e oito décadas mais ou menos dependendo do avanço tecnológico e ambiental . O rescaldo é mais provável uma imagem congelada com os números de população, ficando o mesmo por um longo período de tempo. Os países previsão de números da população refletem nascimento/mortes, mas também os movimentos migratórios. Muitos países vão aumentar sua população bruta devido à imigração, enquanto sua população nativa pode encolher.

Nos últimos dois mil anos temos assistido a civilização ocidental, construída em torno do mar Mediterrâneo, deslocamento para norte da Europa e, depois, por meados do século XX mudando para um eixo Atlântico para finalmente obter centrado nos Estados Unidos nos últimos 30 anos. O próximo passo vai ver a civilização sendo centralizada na Ásia com a Rússia e a China no topo. Historicamente, uma mudança no paradigma econômico resultou em um número de mortes que raramente é realçado pelos historiadores mainstream. Quando a transição das zonas rurais para as grandes cidades aconteceu na Europa muitas pessoas incapazes de aceitar o novo paradigma se mataram. Eles se mataram por um fator psicológico. Isto não é mainstream, mas é verdade. Uma nova crise junta-se a padrões antigos, conhecidos com os novos.