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quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Portugal visto por Guerra Junqueiro em 1896

"Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas; um povo em catalepsia ambulante, não se lembrando nem donde vem, nem onde está, nem para onde vai; um povo, enfim, que eu adoro, porque sofre e é bom, e guarda ainda na noite da sua inconsciência como que um lampejo misterioso da alma nacional, reflexo de astro em silêncio escuro de lagoa morta. [.] Uma burguesia, cívica e politicamente corrupta até à medula, não descriminando já o bem do mal, sem palavras, sem vergonha, sem carácter, havendo homens que, honrados na vida íntima, descambam na vida pública em pantomineiros e sevandijas, capazes de toda a veniaga e toda a infâmia, da mentira à falsificação, da violência ao roubo, donde provém que na política portuguesa sucedam, entre a indiferença geral, escândalos monstruosos, absolutamente inverosímeis no Limoeiro. Um poder legislativo, esfregão de cozinha do executivo; este criado de quarto do moderador; e este, finalmente, tornado absoluto pela abdicação unânime do País.A justiça ao arbítrio da Política, torcendo-lhe a vara ao ponto de fazer dela saca-rolhas. Dois partidos sem ideias, sem planos, sem convicções, incapazes, vivendo ambos do mesmo utilitarismo céptico e pervertido, análogos nas palavras, idênticos nos actos, iguais um ao outro como duas metades do mesmo zero, e não se malgando e fundindo, apesar disso, pela razão que alguém deu no parlamento, de não caberem todos duma vez na mesma sala de jantar.

" Guerra Junqueiro, "Pátria", 1896.

NOTA: Repare-se bem na data. Embora não pareça, isto referia-se à situação de 1896 !!!

O Alcapone ao pé destes era um menino de coro


"O povo é que paga o povo paga "


Armando Vara & Cia

A Sovenco, criada em 1990, era uma Sociedade de Venda de Combustíveis.A sua constituição: Armando Vara, Fátima Felgueiras, José Sócrates,Virgílio de Sousa.Armando Vara - condenado a 4 anos de prisão (pena suspensa)Fátima Felgueiras – condenada a 3 anos e três meses de prisão (penasuspensa)Virgílio de Sousa - condenado a prisão por um processo de corrupção no Centro de Exames de Condução de Tábua(Blog Sonhos perdidos 11.02.05)Armando Vara, quando era secretário de Estado adjunto do ministro daAdministração Interna, recorreu ao director-geral do GEPI (Gabinete deEstudos e Planeamento de Instalações do MAI) e a engenheiros que deledependiam para projectar a moradia que construiu perto deMontemor-o-Novo. Para fazer as obras serviu-se de uma empresa e de umgrupo ao qual o GEPI adjudicava muitos dos seus concursos públicos.Com 3500 contos (17.500 euros) o actual administrador da Caixa Geralde Depósitos e licenciado pela Universidade Independente tornou-sedono, em 1998, de 13.700 m2 situados junto a Fazendas de Cortiços, atrês quilómetros de Montemor-o-Novo. Em Março de 1999 requereu àcâmara o licenciamento da ampliação e alteração da velha casa aliexistente.Onde a história perde a banalidade é quando se vê quem projectou econstruiu a moradia. O projecto de arquitectura tem o nome de AnaMorais.O alvará da empresa que fez a casa diz que a mesma dá pelo nome deConstrope. A arquitecta Ana Morais era à época casada com António JoséMorais, o então director do GEPI, que fora assessor de Armando Varaentre Novembro de 1995 e Março de 1996. Nessa altura, recorde-se, foinomeado director do GEPI por Armando Vara - cargo em que se manteveaté Junho de 2002 - e era professor de quatro das cinco disciplinas que deram a José Sócrates o título de licenciado em Engenharia pelaUnI.A Constrope era uma firma de construção civil sediada em Belmonte, quetambém trabalhava para o GEPI e tinha entre os seus responsáveis umempresário da Covilhã, Carlos Manuel Santos Silva, então administradorda Conegil - uma empresa do grupo HLC que veio a falir e à qual o GEPI adjudicou dezenas de obras no tempo de Morais.(Publico 20.04.07)

Um pouco de Cultura, fica-nos tão bem !!!

Os Três Reis Magos:
O árabe Baltazar: trazia incenso, significando a divindade do Menino Jesus.
O indiano Belchior: trazia ouro, significando a sua realeza.
O etíope Gaspar: trazia mirra, significando a sua humanidade.
As Sete Maravilhas do Mundo Antigo:
1 - As Pirâmides do Egipto
2 - As Muralhas e os Jardins Suspensos da Babilónia
3 - O Mausoléu de Helicarnasso (ou o Túmulo de Máusolo em Éfeso)
4 - A Estátua de Zeus, de Fídias
5 - O Templo de Artemisa (ou Diana)
6 - O Colosso de Rodes
7 - O Farol de Alexandria.
As 7 Notas Musicais
A origem é uma homenagem a São João Baptista, com seu hino : Ut queant laxis (dó) Para que possam Re sonare fibris ressoar as Mira gestorum maravilhas de teus feitos Fa mulli tuorum com largos cantos Sol ve polluit apaga os erros La bii reatum dos lábios manchados Sancti Ioannis Ó São João
Os Sete Pecados Capitais
Eles só foram enumerados no século VI, pelo papa São Gregório Magno (540-604), tomando como referência as cartas de São Paulo
Gula - Avareza - Soberba - Luxúria - Preguiça - Ira - Inveja
As Sete Virtudes
Para combater os pecados capitais Temperança - Generosidade - Humildade - Castidade - Disciplina - Paciência - Caridade
Os Sete dias da Semana e os "Sete Planetas"
Os dias, nos demais idiomas - com excessão da língua portuguesa - mantém os nomes dos sete corpos celestes conhecidos desde os babilónios:
Domingo dia do Sol
Segunda dia da Lua.
Terça dia de Marte
Quarta dia de Mercúrio
Quinta dia de Júpiter
Sexta dia de Vénus
Sábado dia de Saturno
As Sete Cores do Arco-Íris
Na mitologia grega, Íris era a mensageira da deusa Juno. Como descia do céu num facho de luz e vestia um xale de sete cores, deu origem à palavra arco-íris. A divindade deu origem também ao termo íris, do olho. Vermelho - Laranja - Amarelo - Verde - Azul - Anil - Violeta
Os Dez Mandamentos:
1º Amar a Deus sobre todas as coisas
2º Não tomar o Seu Santo Nome em vão
3º Guardar os sábados
4º Honrar pai e mãe
5º Não matar
6º Não pecar contra a castidade
7º Não furtar
8º Não levantar falso testemunho
9º Não desejar a mulher do próximo
10º Não cobiçar as coisas alheias
Os Doze Meses do Ano
Janeiro: Homenagem ao Deus Janus, protector dos lares
Fevereiro: Mês do festival de Februália (purificação dos pecados) em Roma;
Março: Em homenagem a Marte, Deus guerreiro;
Abril: Derivado do latim Aperire (o que abre). Possível referência à primavera no Hemisfério Norte;
Maio: Acredita-se que se origine de Maia, deusa do crescimento das plantas;
Junho: Mês que homenageia Juno, protetora das mulheres;
Julho: No primeiro calendário romano, de 10 meses, era chamado de quintilis (5º mês). Foi rebatizado por Júlio César;
Agosto: Inicialmente nomeado de sextilis (6º mês), mudou em homenagem a César Augusto;
Setembro: Era o sétimo mês. Vem do latim septem;
Outubro: Na contagem dos romanos, era o oitavo mês;
Novembro: Vem do latim novem (nove);
Dezembro: Era o décimo mês.
Os Doze Apóstolos
Simão Pedro - Tiago (o maior) - João - Filipe - Bartolomeu - Mateus - Tiago (o menor) - Simão - Judas Tadeu - Judas Iscariotes - André - Tomé
Após a traição de Judas Iscariotes, os outros onze apóstolos elegeram Matias para ocupar o seu lugar.
Os Doze Profetas do Antigo Testamento
Isaías - Jeremias - Jonas - Naum - Baruque - Ezequiel - Daniel - Oséias - Joel - Abdias - Habacuque - Amos
Os Quatro Evangelistas e a Esfinge
Lucas representado pelo touro
Marcos representado pelo leão
João representado pela águia
Mateus representado pelo anjo
Os Quatro Elementos e os Signos
Terra Touro - Virgem - Capricórnio
Água Câncer - Escorpião - Peixes
Fogo Carneiro - Leão - Sagitário
Ar Gémeos - Balança - Aquário
As Musas da Mitologia Grega a quem se atribuía a inspiração das ciências e das artes
1 - Urânia astronomia
2 - Tália comédia
3 - Calíope eloqüência e epopéia
4 - Polímnia retórica
5 - Euterpe música e poesia lírica
6 - Clio história
7 - Érato poesia de amor
8 - Terpsícore dança
9 - Melpômene tragédia
Os Sete Sábios da Grécia Antiga:
1 - Sólon, 2 - Pítaco, 3 - Quílon, 4 - Tales de Mileto, 5 - Cleóbulo, 6 - Bias, 7 - Períandro
Os Múltiplos de Dez
Os prefixos usados em Megabytes, Kilowatt, milímetro...
Yotta Y = 1024 = 1.000.000.000.000.000.000.000.000
Zetta Z = 1021 = 1.000.000.000.000.000.000.000
Exa E = 1018 = 1.000.000.000.000.000.000
Peta P = 1015 = 1.000.000.000.000.000
Tera T = 1012 = 1.000.000.000.000
Giga G = 109 = 1.000.000.000
Mega M = 106 = 1.000.000
Kilo k = 103 = 1.000
Hecto h = 102 = 100
Deca da = 101 = 10
Uni = 100 = 1
Deci d = 10-1 = 0,1
Centi c = 10-2 = 0,01
Mili m = 10-3 = 0,001
Micro µ = 10-6 = 0,000.0001
Nano n = 10-9 = 0,000.000.001
Pico p = 10-12 = 0,000.000.000.001
Femto f = 10-15 = 0,000.000.000.000.001
Atto a = 10-18 = 0,000.000.000.000.000.001
Zepto z = 10-21 = 0,000.000.000.000.000.000.001
Yocto y = 10-24 = 0,000.000.000.000.000.000.000.001
Exa deriva da palavra grega "hexa" que significa "seis"
Penta deriva da palavra grega "pente" que significa "cinco"
Tera do grego "téras" que significa "monstro"
Giga do grego "gígas" que significa "gigante"
Mega do grego "mégas" que significa "grande"
Hecto do grego "hekatón" que significa "cem"
Deca do grego "déka" que significa "dez"
Deci do latim "decimu" que significa "décimo"
Mili do latim "millesimu" que significa "milésimo"
Micro do grego "mikrós" que significa "pequeno"
Nano do grego "nánnos" que significa "anão"
Pico do italiano "piccolo" que significa "pequeno"
Femto do dinamarquês "femten" que significa "quinze"
Atto do dinamarquês "atten" que significa "dezoito"
zepto e zetta derivam do latim "septem" que significa "sete"
yocto e yotta derivam do latim "octo" que significa "oito"
Conversão entre unidades:
cavalo-vapor 1 cv = 735,5 Watts
horsepower 1 hp = 745,7 Watts
polegada 1 in (1??) = 2,54 cm
pé 1 ft (1?) = 30,48 cm
jarda 1 yd = 0,9144 m
angström 1 Å = 10-10 m
milha marítima =1852 m
milha terrestre 1mi = 1609 m
tonelada 1 t = 1000 kg
libra 1 lb = 0,4536 kg
hectare 1 ha = 10.000 m2
metro cúbico 1 m3 = 1000 l
minuto 1 min = 60 s
hora 1 h = 60 min = 3600 s
grau Celsius 0 ºC = 32 ºF = 273 K (Kelvin)
grau fahrenheit =32 + 1,8 x ºC
Os Dez Números Arábicos
Os símbolos tem a ver com os ângulos:
o 0 não tem ângulos
o número 1 tem 1 ângulo
o número 2 tem 2 ângulos
o número 3 tem 3 ângulos
etc...
As Datas de Casamento:
1 ano Bodas de Algodão
2 anos Bodas de Papel
3 anos Bodas de Trigo ou Couro
4 anos Bodas de Flores e Frutas ou Cera
5 anos Bodas de Madeira ou Ferro
10 anos Bodas de Estanho ou Zinco
15 anos Bodas de Cristal
20 anos Bodas de Porcelana
25 anos Bodas de Prata
30 anos Bodas de Pérola
35 anos Bodas de Coral
40 anos Bodas de Rubi ou Esmeralda
45 anos Bodas de Platina ou Safira
50 anos Bodas de Ouro
55 anos Bodas de Ametista
60 anos Bodas de Diamante ou Jade
65 anos Bodas de Ferro ou Safira
70 anos Bodas de Vinho
75 anos Bodas de Brilhante ou Alabastre
80 anos Bodas de Nogueira ou Carvalho
Os Sete Anões:
Dunga - Zangado - Atchin - Soneca - Mestre - Dengoso - Feliz
Você Sabia?
1 Durante a Guerra de Secessão, quando as tropas voltavam para o quartel após uma batalha sem nenhuma baixa, escreviam numa placa imensa: "O Killed" (zero mortos). Daí surgiu a expressão " O.K." para indicar que tudo está bem.
2 Nos conventos, durante a leitura das Escrituras Sagradas, ao referirem-se a São José, diziam sempre " Pater Putativus", (ou seja: "Pai Suposto") abreviando em P.P. Assim surgiu o hábito, nos países de colonização espanhola, de chamar os " José" de "Pepe".
3 Cada rei no baralho representa um grande Rei/Imperador da história: Espadas: Rei David (Israel) - Paus: Alexandre Magno (Grécia/Macedónia) - Copas: Carlos Magno (França) - Ouros: Júlio César (Roma)
4 No Novo Testamento, no livro de São Mateus, está escrito " é mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha que um rico entrar no Reino dos Céus ". O problema é que São Jerónimo, o tradutor do texto, interpretou a palavra " kamelos" como camelo, quando na verdade, em grego, "kamelos" são as cordas grossas com que se amarram os barcos. A ideia da frase permanece a mesma, mas qual parece mais coerente?
5 Quando os conquistadores ingleses chegaram a Austrália, assustaram-se ao ver uns estranhos animais que davam saltos incríveis. Imediatamente chamaram um nativo (os aborígenes australianos eram extremamente pacíficos) e perguntaram qual o nome do bicho. O índio repetia " Kan Ghu Ru", e portanto adaptaram-no ao inglês, "kangaroo" (canguru ). Depois, os linguistas determinaram o significado, que era muito claro: os indígenas queriam dizer: "Não te entendo".
6 A parte do México conhecida como Yucatán vem da época da conquista, quando um espanhol perguntou a um indígena como eles chamavam esse lugar e o índio respondeu " Yucatán". Mas o espanhol não sabia que ele estava informando "Não sou daqui".
7 Existe uma rua no Rio de Janeiro, no bairro de São Cristóvão, chamada "PEDRO IVO". Quando um grupo de estudantes foi tentar descobrir quem foi esse tal de Pedro Ivo, descobriram que na verdade a rua homenageava D. Pedro I, que quando foi Rei de Portugal, foi aclamado como "Pedro IV" (quarto). Pois bem, algum dos funcionários da Prefeitura, ao pensar que o nome da rua fora grafado errado, colocou um "O" no final do nome. O erro permanece até hoje. Acredite se quiser...

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

JUSTIÇA em PORTUGAL !?


A justiça portuguesa está de parabéns!Depois de anos e anos a batalhar eis que surgem os primeiros resultados.
Desde a morte de Francisco Sá Carneiro e do eterno mistério que a rodeia,
Ao desaparecimento de Madeleine McCann,
Ao caso Casa Pia
Do caso Portucale
Operação Furacão
Da compra dos submarinos
Às escutas ao primeiro-ministro
Do caso da Universidade Independente
Ao caso da Universidade Moderna
Do Futebol Clube do Porto
O Apito Dourado
Ao Vale e Azevedo
Da corrupção dos árbitros
À corrupção dos autarcas
De Fátima Felgueiras
A Isaltino Morais
Da Braga parques
Ao grande empresário Bibi
Das queixas tardias de Catalina Pestana
Às de João Cravinho
As operações imobiliárias da Obriverca
As alterações dos PDMs para beneficiar construtores.
As acusações feitas por Marinho Pinto bastonário da Ordem dos Advogados e que o MP prometeu investigar.
Dos doentes infectados por acidente e negligência com o vírus da sida?
Do miúdo electrocutado no semáforo
Do outro afogado num parque aquático?
Das crianças assassinadas na Madeira
Do mistério dos crimes imputados ao padre Frederico?
Do autarca alentejano queimado no seu carro e cuja cabeça foi roubada do Instituto de Medicina Legal?
A miúda desaparecida em Figueira?
Todas as crianças desaparecida antes delas, quem as procurou?
As famosas fotografias de Teresa Costa Macedo? Aquelas em que ela reconheceu imensa gente 'importante', jogadores de futebol, milionários, políticos, onde estão?
Os crimes de evasão fiscal de Artur Albarran
Os negócios escuros do grupo Carlyle do senhor Carlucci em Portugal, onde é que isso pára?
O mesmo grupo Carlyle onde labora o ex-ministro Martins da Cruz, apeado por causa de um pequeno crime sem importância, o da cunha para a sua filha.
E aquele médico do Hospital de Santa Maria, suspeito de ter assassinado doentes por negligência?

O caso do Ferro velho de Ovar,


A distribuição aos amigos das casas da Câmara de Lisboa Pois é... a justiça portuguesa está de Parabéns!Depois de anos e anos a batalhar eis que surgem os primeiros resultados.


Prenderam um jovem que fez um download de música ...... VIVA!!!!Primeiro português condenado à prisão por pirataria musical na Internet!...O Indivíduo poderá passar entre 60 a 90 dias atrás das grades por ter feito o download e partilhado música ilegalmente com outros utilizadores!...

Confirmam-se as declarações do Bastonário dos Advogados:'O Ministério Público é muito forte com os fracos e muito fraco com os fortes', afirmou.'Existe em Portugal uma criminalidade muito importante, do mais nocivo para o Estado e para a sociedade, e andam por aí alguns impunemente a exibir os benefícios e os lucros dessa criminalidade, sem haver mecanismos para lhes tocar. Alguns até ocupam cargos relevantes no aparelho de Estado português, ostensivamente', afirmou Marinho Pinto, citado pelos jornais portugueses. Segundo afirmou, 'o fenómeno da corrupção é um dos cenários que mais ameaça a saúde do Estado de direito em Portugal'.

Cada vez melhor !!!!!

A Pandemia da Gripe Reinventada !!!!!

Ao ler este texto de Teresa Forcades i Vila, monja beneditina do Convento de Montserrat em Barcelona, médica especialista em Medicina Interna e doutorada em Saúde Pública, ninguém pode deixar de se interrogar sobre a capacidade dos seus governantes e autoridades de Saúde Pública do seu país – particularmente Primeiro-Ministro, Ministro da Saúde e Director-Geral de Saúde – sobre a sua honestidade e o seu grau de dependência em relação aos grandes laboratórios internacionais. Teresa Forcades i Vila* - 11.10.09Dados científicosOs dois primeiros casos conhecidos da nova gripe (vírus A/H1N1, estirpe S-OIV) diagnosticaram-se na Califórnia (EUA) no dia 17 de Abril de 2009 [1].A nova gripe não é nova por ser do tipo A, nem tampouco por ser do subtipo H1N1: a epidemia de gripe de 1918 foi do tipo A/H1N1 e desde 1977 os vírus A/H1N1 fazem parte da época da gripe anual [2]; a única coisa que é nova é a estirpe S-OIV [3] [4].Cerca de 33% das pessoas maiores de 60 anos parecem ter imunidade a este tipo de vírus da nova gripe [5].Desde o seu início até 15 de Setembro de 2009, morreram com esta gripe 137 pessoas na Europa e 3.559 em todo o mundo [6]; há que ter em atenção que anualmente morrem na Europa entre 40.000 e 220.000 pessoas devido à gripe [7].Como já disseram publicamente reconhecidos profissionais de saúde – entre eles o Dr. Bernard Debré (membro do Conselho Nacional de Ética em França) e o Dr. Juan José Rodriguez Sendin (presidente da Associação de Colégios Médicos do Estado espanhol) –, os dados desta temporada, pela qual já passaram os países do hemisfério Sul, demonstram que a taxa de mortalidade e de complicações da nova gripe é inferior à da gripe anual [8].Irregularidades que têm de ser explicadasEm finais de Janeiro de 2009, a filial austríaca da empresa farmacêutica norte-americana Baxter distribuiu a 16 laboratórios da Áustria, Alemanha, República Checa e Eslovénia, 72 kg de material para preparar vacinas contra o vírus da gripe anual; as vacinas tinham de ser administradas à população destes países durante os meses de Fevereiro e Março; antes que qualquer destas vacinas fosse administrada, um técnico de laboratório da empresa BioTest da República Checa decidiu, por sua conta, experimentar as vacinas em furões, que são os animais que desde 1918 são utilizados para estudar as vacinas para a gripe; todos os furões vacinados morreram. Investigou-se então em que consistia exactamente o material enviado pela casa Baxter e descobriu-se que continha vírus vivos da gripe das aves (vírus A/H5N1) combinados com vírus vivos da gripe anual (vírus A/H3N2). Se esta contaminação não tivesse sido descoberta a tempo, a pandemia que, sem base real, as autoridades sanitárias globais (OMS) e nacionais estão a anunciar, seria agora uma espantosa realidade; esta combinação de vírus vivos pode ser particularmente letal porque combina um vírus vivo com cerca de 60% de mortalidade mas pouco contagioso (o vírus da gripe das aves) com um outro que tem uma mortalidade muito baixa mas com uma grande capacidade de contágio (o vírus da gripe sazonal) [9].Em 29 de Abril de 2009, quando apenas tinham passado 12 dias sobre a detecção dos dois primeiros casos da nova gripe, a Drª Margaret Chan, directora-geral da OMS, declarou que o nível de alerta por perigo de pandemia se encontrava na fase 5 e mandou que todos os governos dos Estados membros da OMS activassem planos de emergência e de alerta sanitária máxima; um mês mais tarde, 11 de Junho de 2009, a Drª Chan declarou que no mundo já tínhamos uma pandemia (fase 6) causada pelo vírus A/H1N1 S-OIV [10]. Como pode fazer tal declaração quando, de acordo com os dados científicos expostos acima, a nova gripe é uma realidade mais benigna que a gripe sazonal e, além disso, não é um vírus novo e ao qual parte da humanidade está imune? Pôde declará-lo porque no mês de Maio a OMS tinha alterado a definição de pandemia: antes de Maio de 2009 para poder ser declarada uma pandemia era necessário que por causa de um agente infeccioso morresse uma proporção significativa da população. Esta exigência – que é a única que dá sentido à noção clínica de pandemia e às medidas políticas que lhe estão associadas – foi eliminada da definição adoptada no mês de Maio de 2009 [11], depois dos EUA se terem declarado em «estado de emergência sanitária nacional», quando em todo o país havia apenas 20 pessoas infectadas com a nova gripe, e nenhuma delas tinha morrido [12].Consequências políticas da declaração de «pandemia»No contexto de uma pandemia, é possível declarar a vacinação obrigatória para determinados grupos de pessoas ou, inclusivamente, para o conjunto dos cidadãos [13].O que é que pode acontecer a uma pessoa que decida não se vacinar? Enquanto a vacinação não for declarada obrigatória não lhe pode acontecer nada; mas se chegasse a declarar-se a vacinação obrigatória, o Estado tem a obrigação de fazer cumprir a lei impondo multa ou prisão (no estado de Massachussetts dos EUA a multa para estes caso pode chegar a 1.000 dólares por cada dia que passe sem o prevaricador se vacinar) [14].Perante isto, há quem possa pensar: se me obrigam, vacino-me e já está, a vacina é mais ou menos como a sazonal, também não há para todos…É preciso que se saiba que há três novidades que fazem com que a vacina da nova gripe seja diferente da vacina da gripe anual: a primeira é que a maioria dos laboratórios estão a desenhar a vacina de forma que uma só injecção não seja suficiente e sejam necessárias duas; a OMS recomenda também que não se deixe de administrar a da gripe sazonal; quem seguir estas recomendações da OMS expõe-se a ser infectado três vezes e isto é uma novidade que, teoricamente, multiplica por três os possíveis efeitos secundários, embora na realidade ninguém saiba que efeitos pode causar, pois nunca antes se fez assim. A segunda novidade é que alguns dos laboratórios responsáveis pela vacina decidiram adicionar-lhe coadjuvantes mais potentes que os utilizados até agora nas vacinas anuais. Os coadjuvantes são substâncias que se adicionam às vacinas para estimular o sistema imunitário. A vacina da nova gripe que está a ser fabricada pelo laboratório Glaxo-Smith-Kline, por exemplo, contém um coadjuvante, AS03, uma combinação que multiplica por dez a resposta imunitária. O problema é que ninguém pode assegurar que este estímulo artificial do sistema imunitário não provoque, passado algum tempo, doenças auto-imunitárias graves, como a paralisia crescente de Guillain-Barré [15]. E a terceira novidade que distingue a vacina para a nova gripe da vacina anual, é que as companhias farmacêuticas que a fabricam estão a exigir que os Estados assinem acordos que lhes garantam a impunidade no caso das vacinas terem mais efeitos secundários que os previstos (por exemplo prevê-se que a paralisia Guillain-Barré venha a afectar 10 pessoas por cada milhão de vacinados); os EUA já assinaram estes acordos que garantem, tanto às farmacêuticas como aos políticos, a retirada de responsabilidade pelos possíveis efeitos secundários da vacina [16].Uma reflexãoSe o envio de material contaminado fabricado pela Baxter não tivesse sido casualmente descoberto em Janeiro passado, efectivamente, ter-se-ia dado a gravíssima pandemia potencialmente causadora da morte de milhões de pessoas que alguns andam a anunciar. É inexplicável a falta de ressonância política e mediática do que aconteceu em Fevereiro no laboratório checo. Ainda mais inexplicável o grau de irresponsabilidade demonstrado pela OMS, pelos governos, pelas agências de controlo e prevenção de doenças ao declarar uma pandemia e promover um nível de alerta sanitário máximo sem uma base real. É irresponsável e inexplicável até extremos inconcebíveis o bilionário investimento saído do erário público destinado ao fabrico de milhões e milhões de doses de vacina contra uma pandemia inexistente, ao mesmo tempo que não há dinheiro suficiente para ajudar milhões de pessoas (mais de 5 milhões só nos EUA) que por causa da crise perderam o seu trabalho e a sua casa.Enquanto não forem clarificados estes factos, o risco de este Inverno serem distribuídas vacinas contaminadas e o risco de poderem ser adoptadas medidas legais coercivas para forçar a vacinação, são riscos reais que em caso algum podem ser desvalorizados.No caso da gripe continuar tão benigna como até agora, não faz qualquer sentido a exposição ao risco de receber uma vacina contaminada ou o de sofrer uma paralisia Guillain-Barré.No caso de a gripe se agravar de forma inesperada, como já há meses anunciam sem qualquer base científica um número surpreendente de altos dirigentes – entre eles a Directora-Geral da OMS –, e repentinamente, começarem a morrer muito mais pessoas do que é habitual, ainda terá menos sentido deixar-se pressionar para ser vacinado, porque uma surpresa assim só poderá significar duas coisas:1. Que o vírus da gripe A que agora circula sofreu uma mutação;2. Que está em circulação outro (ou outros) vírus.Em qualquer dos casos a vacina que se está a preparar agora não serviria para nada e, tendo em conta o que aconteceu em Janeiro passado com a Baxter, podia ser, inclusivamente, que servisse de veículo de transmissão da doença.Uma propostaA minha proposta é clara:Além de manter a calma, tomar precauções sensatas para evitar o contágio e não se deixar vacinar, coisa que já se propõem muitas pessoas com senso comum no nosso país

Apelo a que se active com carácter de urgência os mecanismos legais e de participação cidadã necessários para assegurar de forma rotunda que no nosso país não se poderá forçar ninguém a vacinar-se contra a sua vontade, e que os que decidirem livremente vacinar-se não serão privados do direito de exigir responsabilidades nem do direito de serem economicamente compensados (eles ou os seus familiares), no caso de a vacina lhes causar uma doença grave ou a morte.Notas:[1] Zimmer SM, Burke, DS. Historical Perspective: Emergence of Influenza A (H1N1) viruses. NEJM, Julio 16, 2009. p. 279[2] 'The reemergence was probably an accidental release from a laboratory source in the setting of waning population immunity to H1 and N1 antigens', Zimmer, Burke, op. cit., p. 282[3] Zimmer, Bunker, op. cit., p. 279[4] Doshi, Peter. Calibrated response to emerging infections. BMJ 2009;339:b3471 [5] US Centers for Disease Control and Prevention. Serum cross-reactive antibody response to a novel influenza A (H1N1) virus after vaccination with seasonal influenza vaccine. MMWR 2009; 58: 521-4.[6] Dados oficiais do Centro Europeu para o controlo e prevenção de doenças (www.ecdc.europa.eu).[7] Dados oficiais do Centro Europeu para o controlo e prevenção de doenças (www.ecdc.europa.eu)[8] Cf. Le Journal du Dimanche (25 juliol '09): Debré: 'Cette grippe n'est pas dangereuse'; cf. La Razón (4 septiembre '09): Rodríguez Sendín: Cordura frente el alarmismo en la prevención de la gripe A[9] Cf. Virus mix-up by lab could have resulted in pandemic. The Times of India, sección de ciencia, 6 marzo 2009.[10] http://www.who.int/mediacentre/news/statements/2009[11] Cohen E. When a pandemic isn't a pandemic. CNN, 4 de mayo '09.http://edition.cnn.com/2009/HEALTH/05/04/swine.flu.pandemic/index.html[12] Doshi Peter Calibrated response to emerging infections VMJ 2009;339:b3471[13] Falkiner, Keith. Get the rushed flu jab or be jailed. Irish Star Sunday, 13 septiembre '09.[14] Senate Bill n. 2028: An act relative to pandemic and disaster preparation and response in the commonwealth. 4 agosto '09. Cf. Moore, RT. Critics rage as state prepares for flu pandemic. 11 septiembre '09. WBUR Boston.[15] Cf. Vaccination H1N1: méfiance des infirmières. www.syndicat-infirmier.com/Vaccination-H1N1-mefiance-des.htlm[16] Stobbe, Mark. Legal immunity set for swine flu vaccine makers. Associated Press, 17 Julio '09.Texto publicado no sítio da Coordenadora Antiprivatização de Saúde Pública, Madrid, (www.casmadrid.org), em Setembro de 2009.* Teresa Forcades i Vila, monja beneditina do Mosteiro de San Benedito em Montserrat, Barcelona, é doutorada em Saúde Pública, especialista em Medicina Interna pela Universidade de Nova Iorque, autora entre outros livros de «Los crimines de las grandes compañias farmaceuticas».Tradução de José Paulo Gascão

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

MCcann Family attacks again !!!!!

They prepare to attack Australia .... they need money.... they are disgusting people .... they left 3 poor childs alone in the apartament and go dinner with friends !!!!!!! and they tell a wrong history to the world....

SEE ALL STORY IN: http://goncaloamaraltruthofthelie.blogspot.com/

quarta-feira, 15 de abril de 2009

O caso Freeport Gate em Terras de sua Majestade


Edward and Sophie, Portugal's PM... and a £4m corruption row over giant shopping mall built by British firm ..... FREEPORT Gate!!


The Earl and Countess of Wessex have been caught up in an alleged corruption scandal surrounding a discount shopping complex in Portugal.
It was built by a British property firm Freeport, now being investigated over bribery allegations, and was opened by the Royal couple in September 2004.
The Serious Fraud Office in London is probing claims that four million euros were transferred to banks in Portugal to facilitate the deal.
The inquiry has engulfed several British businessmen and Portugal's Prime Minister Jose Socrates, who has denied taking bribes from Freeport.
At its heart is the claim that in 2002 Mr Socrates, then an environment minister, waived restrictions to grant Freeport a licence to build the complex on protected land.
But Mr Socrates insists he has never misused his ministerial position.
The shopping mall is sited across the Tagus river from Lisbon and includes 200 'factory outlets' selling mainly cut-price designer clothes.
Reports in Portugal claim SFO detectives, who have been working closely with Portuguese police, are investigating 15 people linked to the development, including Mr Socrates and several Britons associated with Freeport.
One is said to be the company's flamboyant 66-year-old founder Sean Collidge, a wealthy tax exile, who was forced to quit as chairman in 2006.
He then lost a £1 million claim for wrongful dismissal, during which his fellow directors accused him of financial impropriety and submitting a series of fraudulent expense claims.
Ruling against him, a High Court judge said in 2007 that he had 'dishonestly' and 'habitually' abused his position. Court documents also accused him of forgery, perjury and attempting to pervert the course of justice. Mr Justice Jack said Collidge had fiddled thousands of pounds of expenses between 2003 and 2005, taken property from the firm and forged loan agreements.
Mr Collidge approached Edward and Sophie to open the mall because, according to a former Freeport director, 'he had heard that they helped British investors abroad'.
Even at this stage the development was controversial due to environmental concerns. But the Foreign Office advised Edward to go ahead. The opening was followed by a Tom Jones concert and a huge fireworks display.
Freeport has since been taken over by The Carlyle Group, a US conglomerate, and Mr Collidge now lives in splendour near Cannes in the south of France. He was unavailable for comment last night.
Former Freeport director Jonathan Rawnsley was interviewed by the SFO but said 'it came to nothing'.
He added: 'Freeport absolutely did not bribe anyone - that was a rumour put about by our competitors.
'Sean Collidge heard that Edward had an ambassadorial business role and often helped British investors abroad. Sean approached him and he agreed to lend his name to the company and open the business in Portugal.'

Freeport's founder Sean Collidge, left, watching Edward and Sophie open the centre in 2004
But Buckingham Palace said last night that Edward had no formal ambassadorial trade role.
Two heavyweight Portuguese current affairs magazines, Visao and Sabado, have published details of a letter from the SFO to the Portuguese authorities last month, outlining the claims against Mr Socrates.
It is said to include a request for his bank statements.
Reports in Portuguese papers say that the Royal Family owned a large number of shares in Freeport at the time of the deal, a claim Buckingham Palace declined to confirm or deny.
An investigation into the affair started in Portugal in 2004 following an anonymous tip-off.
Initially Portuguese authorities sent a letter to police in Britain, where Freeport was based, requesting specific information on the company.
While police here willingly cooperated, they only appeared to become interested in the case following Carlyle's buy-out of Freeport in September 2007.
An internal audit following the buy-out was said to have revealed 'black holes' in accounts. The British interest in investigating money transfers linked to the shopping centre led, in turn, to the investigation being reactivated in Portugal.
A Portuguese Attorney General's Office spokesman confirmed police were investigating several bank transfers. They are believed to relate to offshore bank accounts. Mr Socrates has insisted he is innocent and blames 'dark forces' for reports linking him to bribery and corruption allegations.
The letter sent to Portugal by the SFO reportedly names 15 suspects believed to have been involved in criminal activities linked to the construction of the Freeport centre, including Freeport directors, Portuguese municipal figures and construction bosses and Mr Socrates.
They also include Scottish-born Charles Smith, who served as an intermediary in Portugal to deal with bureaucracy.
Portuguese paper Diario de Noticias alleged last week that British police have a DVD apparently showing Mr Smith admitting paying commission to Mr Socrates for his assistance in approving the Freeport deal.

Charles Smith helped win planning permission
It is on that evidence alone, Diario de Noticias claims, that investigators in the UK have shown an interest in Mr Socrates, along with seven other Portuguese-based suspects.
Mr Smith, who was contracted to obtain planning permission for the complex and licences from municipal authorities, is a long-term Portuguese resident.
He said: 'All will become clear but we are not making any comment now.'
Mr Socrates said on TV last week: 'The reports and the way they are presented are meant to target me personally and weaken me politically in an election year. Those who think they can beat me this way are wrong because I'll fight to defend my honour, my integrity.'
The shopping centre was one of several schemes carried out, sometimes in defiance of environmental protection orders, in a drive to modernise the country.
Mr Socrates faces a general election this autumn, battered by the economic crisis.
He said environmental approval of the project met all legal requirements at the time.
The complex needed Cabinet approval for regulatory changes. Ministers reportedly approved the changes three days before the 2002 general election, which the Socialists, including Mr Socrates, lost to the conservative Social Democratic Party. Portugal's environment secretariat subsequently granted planning permission.
'I never gave any instructions to give the case urgent treatment,' Mr Socrates insisted. 'I reject all insinuations and slanderous allegations that involve my name regarding this case.'
Buckingham Palace said: 'The only connection the Earl and Countess have with the Freeport Design Centre is that they undertook an official engagement to open the facility, at the behest of the Foreign Office.'
Former Freeport director Richard Newman said: 'They didn't know anyone in the company, I don't think. They were promoting British businesses abroad. It's what they do isn't it?'
A Freeport spokesman said: 'The board will not comment on rumour or speculation. This is particularly so in cases where the allegations relate to a period before the current Freeport board of directors or any of The Carlyle Group were involved or where, following its independent expert review of the allegations, the management has no reason to believe they are true.
'We will co-operate fully with any inquiries being undertaken by the relevant official bodies in Portugal or the UK, as we have consistently done in the past.
'Since taking over Freeport we have improved the performance at all of the company's malls and our focus remains on continuing to build on the successes rather than involving ourselves in issues which are wholly unrelated to the current business or its management.'
By: Ian Gallagher

quinta-feira, 26 de março de 2009

O BANCO DE TODOS NÓS - CX.GERAL DEPÒSITOS



...batendo as asas pela noite calada... vêm em bandos, com pés de veludo...» Os Vampiros do Século XXI:
A Caixa Geral de Depósitos (CGD) está a enviar aos seus clientes mais modestos uma circular que deveria fazer corar de vergonha os administradores - principescamente pagos - daquela instituição bancária. A carta da CGD começa, como mandam as boas regras de marketing, por reafirmar o empenho do Banco em oferecer aos seus clientes as melhores condições de preço
qualidade em toda a gama de prestação de serviços, incluindo no que respeita a despesas de manutenção nas contas à ordem. As palavras de circunstância não chegam sequer a suscitar qualquer tipo de ilusões, dado que após novo parágrafo sobre racionalização e eficiência da gestão de contas, o estimado/a cliente é confrontado com a informação de que, para continuar a usufruir da isenção da comissão de despesas de manutenção, terá de ter em cada trimestre um saldo médio superior a EUR1000, ter crédito de vencimento ou ter aplicações financeiras associadas à respectiva conta. Ora sucede que muitas contas da CGD,designadamente de pensionistas e reformados, são abertas por imposição legal ( que até acho bem). É o caso de um reformado por invalidez e quase septuagenário, que sobrevive com uma pensão de EUR243,45 - que para ter direito ao piedoso subsídio diário de EUR 7,57 (sete euros e cinquenta e sete cêntimos!) foi forçado a abrir conta na CGD por determinação expressa da Segurança Social para receber a reforma. Como se compreende, casos como este - e muitos são os portugueses que vivem abaixo ou no limiar da pobreza - não podem, de todo, preencher os requisitos impostos pela CGD e tão pouco dar-se ao luxo de pagar despesas de manutenção de uma conta que foram constrangidos a abrir para acolher a sua miséria. O mais escandaloso é que seja justamente uma
instituição bancária que ano após ano apresenta lucros fabulosos e que aposenta os seus administradores, mesmo quando efémeros, com «obscenas» pensões (para citar Bagão Félix), a vir exigir a quem mal consegue sobreviver que contribua para engordar os seus lautos proventos. É sem dúvida uma situação ridícula e vergonhosa, como lhe chama o nosso leitor, mas as palavras sabem a pouco quando se trata de denunciar tamanha indignidade. Esta é a face brutal do capitalismo selvagem que nos servem sob a capa da democracia, em que até a esmola
paga taxa. Sem respeito pela dignidade humana e sem qualquer resquício de decência, com o único objectivo de acumular mais e mais lucros, eis os administradores de sucesso. Cidadania é fazê-lo, é demonstrar esta pouca vergonha que nos atira para a miserabilidade social. Este tipo de comentário não aparece nos jornais, tv's e rádios... Porque será???

segunda-feira, 23 de março de 2009

A Breve História do BCP


Em países onde o capitalismo, as leis da concorrência e a seriedade do negócio bancário são levados a sério, a inacreditável história do BCP já teria levado a prisões e a um escândalo público de todo o tamanho. Em Portugal, como tudo vai acabar sem responsáveis e sem responsabilidades, convém recordar os principais momentos deste "case study", para que ao menos a falta de vergonha não passe impune. 1. Até ao 25 de Abril, o negócio bancário em Portugal obedecia a regras simples: Cada grande família, intimamente ligada ao regime, tinha o seu banco. Os bancos tinham um só dono ou uma só família como dono e sustentavam os demais negócios do respectivo grupo. Com o 25 de Abril e a nacionalização sumária de toda a banca, entrámos num período 'revolucionário' em que "a banca ao serviço do povo" se traduzia, aos olhos do povo, por uns camaradas mal vestidos e mal encarados que nos atendiam aos balcões como se nos estivessem a fazer um grande favor. Jardim Gonçalves veio revolucionar isso, com a criação do BCP e, mais tarde, da Nova Rede, onde as pessoas passaram a ser tratadas como clientes e recebidas por profissionais do ofício.. Mas, mais: ele conseguiu criar um banco através de um MBO informal que, na prática, assentava na ideia de valorizar a competência sobre o capital. O BCP reuniu uma série de accionistas fundadores, mas quem de facto mandava eram os administradores - que não tinham capital, mas tinham "know-how". Todos os fundadores aceitaram o contrato proposto pelo "engenheiro" - à excepção de Américo Amorim, que tratou de sair, com grandes lucros, assim que achou que os gestores não respeitavam o estatuto a que se achava com direito (e dinheiro). 2. Com essa imagem, aliás merecida, de profissionalismo e competência, o BCP foi crescendo, crescendo, até se tornar o maior banco privado português, apenas atrás do único banco público, a Caixa Geral de Depósitos. E, de cada vez que crescia, era necessário um aumento de capital. E, em cada aumento de capital, era necessário evitar que algum accionista individual ganhasse tanta dimensão que pudesse passar a interferir na gestão do banco. Para tal, o BCP começou a fazer coisas pouco recomendáveis: aos pequenos depositantes, que lhe tinham confiado as suas poupanças para gestão, o BCP tratava de lhes comprar, obviamente sem os consultar, acções do próprio banco nos aumentos de capital, deixando-os depois desamparados nas perdas da bolsa; Aos grandes depositantes e amigos dos gestores, abria-lhes créditos de milhões em "off-shores" para comprarem acções do banco, cobrindo-lhes, em caso de necessidade, os prejuízos do investimento. Desta forma exemplar, o banco financiou o seu crescimento com o pêlo do próprio cão, aliás, com o dinheiro dos depositantes - e subtraiu ao Estado uma fortuna em lucros não declarados para impostos. Ano após ano, também o próprio BCP declarava lucros astronómicos, pelos quais pagava menos de impostos do que os porteiros do banco pagavam de IRS em percentagem. E, enquanto isso, aqueles que lhe tinham confiado as suas pequenas ou médias poupanças viam-nas sistematicamente estagnadas ou até diminuídas e, de seis em seis meses, recebiam uma carta-circular do engenheiro a explicar que os mercados estavam muito mal. 3. Depois, e seguindo a velha profecia marxista, o BCP quis crescer ainda mais e engolir o BPI. Não conseguiu, mas, no processo, o engenheiro trucidou o sucessor que ele próprio havia escolhido, mostrando que a tímida "renovação" anunciada não passava de uma farsa. Descobriu-se ainda uma outra coisa extraordinária e que se diria impossível: que o BCP e o BPI tinham participações cruzadas, ao ponto de hoje o BPI deter 8% do capital do BCP e, como maior accionista individual, ter-se tornado determinante no processo de escolha da nova administração... do concorrente! Como se fosse a coisa mais natural do mundo, o presidente do BPI dá uma conferência de imprensa a explicar quem deve integrar a nova administração do banco que o quis opar e com o qual é suposto concorrer no mercado, todos os dias... 4. Instalada entretanto a guerra interna, entra em cena o notável comendador Berardo, ele é só o homem que mais riqueza acumula e menos produz no país (protegido pelo 1º Ministro (a Sócretina), que lhe deu um museu do Estado para armazenar a colecção de arte privada. Mas, verdade se diga, as brasas espalhadas por Berardo tiveram o mérito de revelar segredos ocultos e inconfessáveis daquela casa. E assim ficámos a saber que o filho do engenheiro fora financiado em milhões para um negócio de vão de escada, e perdoado em milhões quando o negócio inevitavelmente foi por água abaixo. E que havia também amigos do engenheiro e da administração, gente que se prestara ao esquema das "off-shores", que igualmente viam os seus créditos malparados serem perdoados e esquecidos por acto de favor pessoal. 5. E foi quando, lá do fundo do sono dos justos onde dormia tranquilo, acorda inesperadamente o governador do Banco de Portugal e resolve dizer que já bastava: aquela gente não podia continuar a dirigir o banco, sob pena de acontecer alguma coisa de mais grave - como, por exemplo, a própria falência, a prazo. 6. Reúnem-se, então, as seguintes personalidades de eleição: o comendador Berardo, o presidente de uma empresa pública com participação no BCP e ele próprio ex-ministro de um governo PSD e da confiança pessoal de Sócrates, mais, ao que consta, alguém em representação do doutor "honoris causa" Stanley Ho - a quem tantos socialistas tanto devem e vice-versa. E, entre todos, congeminam um "take over" sobre a administração do BCP, com o "agréement" do dr. Fernando Ulrich, do BPI.. E olhando para o panorama perturbante a que se tinha chegado, a juntar ao súbito despertar do dr. Vítor Constâncio, acharam todos avisado entregar o BCP ao PS. Para que não restassem dúvidas das suas boas intenções, até concordaram em que a vice-presidência fosse entregue ao sr. Armando Vara (que também usa 'dr.') - fabuloso expoente político e bancário que o país inteiro conhece e respeita. 7. E eis como um banco, que era tão independente, que fazia tremer os governos, desagua nos braços cândidos de um partido político - e logo o do Governo. E eis como um banco, que era tão cristão, tão "opus dei", tão boas famílias, acaba na esfera dessa curiosa seita do avental, a que chamam maçonaria. 8. E, revelada a trama em todo o seu esplendor, que faz o líder da oposição? Pede em troca, para o seu partido, a Caixa Geral de Depósitos, o banco público. Pede e vai receber, porque há 'matérias de regime' que mesmo um governo que tenha maioria absoluta no parlamento não se atreve a pôr em causa. Um governo inteligente, em Portugal, sabe que nunca pode abocanhar o bolo todo. Sob pena de os escândalos começarem a rolar na praça pública, não pode haver durante muito tempo um pequeno exército de desempregados da Grande Família do Bloco Central. Se alguém me tivesse contado esta história, eu não teria acreditado.. Mas vemos, ouvimos e lemos. E foi tal e qual

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

"CURRICULUM VITAE"


Este país do faz-de-conta é cada vez mais uma anedota pegada. Ora atentem lá nesta coisa vinda no Diário da República nº 255 de 6 de Novembro 2008:
EXEMPLO 1 No aviso nº 11 466/2008 (2ª Série), declara-se aberto concurso no I.P.J. para um cargo de "ASSESSOR", cujo vencimento anda à ronda de 3500 EUR (700 contos). Na alínea 7:... "Método de selecção a utilizar é o concurso de prova pública que consiste na ... Apreciação e discussão do currículo profissional do candidato."
EXEMPLO 2 No Aviso simples da pág. 26922, a Câmara Municipal de Lisboa lança concurso externo de ingresso para COVEIRO, cujo vencimento anda à roda de 450EUR (90 contos) mensais. "... Método de selecção: Prova de conhecimentos globais de natureza teórica e escrita com a duração de 90 minutos. A prova consiste no seguinte: 1. - Direitos e Deveres da Função Pública e Deontologia Profissional; 2. - Regime de Férias, Faltas e Licenças; 3. - Estatuto Disciplinar dos Funcionários Públicos. Depois vem a prova de conhecimentos técnicos: Inumações, cremações, exumações, trasladações, ossários, jazigos, columbários ou cendrários. Por fim, o homem tem que perceber de transporte e remoção de restos mortais. Os cemitérios fornecem documentação para estudo. Para rematar, se o candidato tiver: - A escolaridade obrigatória somará + 16 valores; - O 11º ano de escolaridade somará + 18 valores; - O 12º ano de escolaridade somará + 20 valores. No final haverá um exame médico para aferimento das capacidades físicas e psíquicas do candidato.
Isto tudo para ganhar um vencimento de 450€ mensais! Enquanto o outro, com 3,500!!! Só precisa de uma CONVERSA . Vale a pena dizer mais alguma coisa?

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Já lá diziam os do tempo da minha Avó !!!!


O país perdeu a inteligência e a consciência moral. Os costumes estão dissolvidos, as consciências em debandada, os carácteres corrompidos. A prática da vida tem por única direcção a conveniência.
Não há princípio que não seja desmentido. Não há instituição que não seja escarnecida. Ninguém se respeita. Não há nenhuma solidariedade entre os cidadãos. Ninguém crê na honestidade dos homens públicos.
Alguns agiotas felizes exploram. A classe média abate-se progressivamente na imbecilidade e na inércia. O povo está na miséria. Os serviços públicos são abandonados a uma rotina dormente. O Estado é considerado na sua acção fiscal como um ladrão e tratado como um inimigo. A certeza deste rebaixamento invadiu todas as consciências.
Diz-se por toda a parte: o país está perdido!

Eça de Queirós, 1871

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

OBRIGADO! ? - Senhores POLITICOS

Não admira que num país assim emerjam cavalgaduras, que chegam ao topo, dizendo ter formação, que nunca adquiriram, que usem dinheiros públicos (fortunas escandalosas) para se promoverem pessoalmente face a um público acrítico, burro e embrutecido. Este é um país em que a Câmara Municipal de Lisboa, desde o 25 de Abril distribui casas de RENDA ECONÓMICA - mas não de construção económica - aos seus altos funcionários e jornalistas, em que estes últimos, em atitude de gratidão passaram a esconder as verdadeiras notícias e passaram a "prostituir-se" na sua dignidade profissional, a troco de participar nos roubos de dinheiros públicos, destinados a gente carenciada mas mais honesta que estes bandalhos.
Em dado momento a actividade do jornalismo constituiu-se como O VERDADEIRO PODER. Só pela sua acção se sabia a verdade sobre os podres forjados pelos políticos e pelo poder judicial. Agora contínua a ser o VERDADEIRO PODER mas senta-se à mesa dos corruptos e com eles partilha os despojos, rapando os ossos ao esqueleto deste povo burro e embrutecido. Para garantir que vai continuar burro o grande cavallia (que em português significa cavalgadura) desferiu o golpe de morte ao ensino público e coroou a acção com a criação das Novas Oportunidades. Gente assim mal formada vai aceitar tudo e o país será o pátio de recreio dos mafiosos.
A justiça portuguesa não é apenas cega, é surda, muda, coxa e marreca( - Clara Ferreira Alves - Expresso).Portugal tem um défice de responsabilidade civil, criminal e moral muito maior do que o seu défice financeiro, e nenhum português se preocupa com isso apesar de pagar os custos da morosidade, do secretismo, do encobrimento, do compadrio e da corrupção. Os portugueses, na sua infinita e pacata desordem existencial, acham tudo "normal" e encolhem os ombros. Por uma vez gostava que em Portugal alguma coisa tivesse um fim, ponto final, assunto arrumado. Não se fala mais nisso. Vivemos no país mais inconclusivo do mundo, em permanente agitação sobre tudo e sem concluir nada.Desde os Templários e as obras de Santa Engrácia, que se sabe que, nada acaba em Portugal, nada é levado às últimas Consequências, nada é definitivo e tudo é improvisado, temporário, desenrascado.Da morte de Francisco Sá Carneiro e do eterno mistério que a rodeia, foi crime, não foi crime, ao desaparecimento de Madeleine McCann ou ao caso Casa Pia, sabemos de antemão que nunca saberemos o fim destas histórias, nem o que verdadeiramente se passou nem quem são os criminosos ou quantos crimes houve.Tudo a que temos direito são informações caídas a conta-gotas, pedaços de enigma, peças do quebra-cabeças. E habituámo-nos a prescindir de apurar a verdade porque intimamente achamos que não saber o final da história é uma coisa normal em Portugal e que este é um país onde as coisas importantes são "abafadas", como se vivêssemos ainda em ditadura.E os novos códigos Penal e de Processo Penal em nada vão mudar este estado de coisas. Apesar dos jornais e das televisões, dos blogs, dos computadores e da Internet, apesar de termos acesso em tempo real ao maior número de notícias de sempre, continuamos sem saber nada, e esperando nunca vir a saber com toda a naturalidade.Do caso Portucale à Operação Furacão, da compra dos submarinos às escutas aoprimeiro-ministro, do caso da Universidade Independente ao caso da Universidade Moderna, do Futebol Clube do Porto ao Sport Lisboa Benfica, da corrupção dos árbitros à corrupção dos autarcas, de Fátima Felgueiras a Isaltino Morais, da Braga Parques ao grande empresário Bibi, das queixas tardias de Catalina Pestana às de João Cravinho, há por aí alguém que acredite que algum destes secretos arquivos e seus possíveis e alegados, muitos alegados crimes, acabem por ser investigados, julgados e devidamentepunidos?Vale e Azevedo pagou por todos.Quem se lembra dos doentes infectados por acidente e negligência de Leonor Beleza com o vírus da sida? Quem se lembra do miúdo electrocutado no semáforo e do outro afogado num parque aquático?Quem se lembra das crianças assassinadas na Madeira e do mistério dos crimes imputados ao padre Frederico?Quem se lembra que um dos raros condenados em Portugal, o mesmo padre Frederico, acabou a passear no Calçadão de Copacabana?Quem se lembra do autarca alentejano queimado no seu carro e cuja cabeça foi roubada do Instituto de Medicina Legal?Em todos estes casos, e muitos outros, menos falados e tão sombrios e enrodilhados como estes, a verdade a que tivemos direito foi nenhuma. No caso McCann, cujos desenvolvimentos vão do escabroso ao incrível, alguém acredita que se venha a descobrir o corpo da criança ou a condenar alguém?As últimas notícias dizem que Gerry McCann não seria pai biológico da criança, contribuindo para a confusão desta investigação em que a Polícia espalha rumores e indícios que não têm substância.E a miúda desaparecida em Figueira? O que lhe aconteceu? E todas as crianças desaparecida antes delas, quem as procurou?E o processo do Parque, onde tantos clientes buscavam prostitutos, alguns menores, onde tanta gente "importante" estava envolvida, o que aconteceu?Arranjou-se um bode expiatório, foi o que aconteceu.E as famosas fotografias de Teresa Costa Macedo? Aquelas em que ela reconheceu imensa gente "importante", jogadores de futebol, milionários, políticos, onde estão? Foram destruídas? Quem as destruiu e porquê?E os crimes de evasão fiscal de Artur Albarran mais os negócios escuros do grupo Carlyle do senhor Carlucci em Portugal, onde é que isso pára?O mesmo grupo Carlyle onde labora o ex-ministro Martins da Cruz, apeado porcausa de um pequeno crime sem importância, o da cunha para a sua filha.E aquele médico do Hospital de Santa Maria, suspeito de ter assassinado doentes por negligência? Exerce medicina?E os que sobram e todos os dias vão praticando os seus crimes de colarinho branco sabendo que a justiça portuguesa não é apenas cega, é surda, muda, coxa e marreca.Passado o prazo da intriga e do sensacionalismo, todos estes casos são arquivados nas gavetas das nossas consciências e condenados ao esquecimento.Ninguém quer saber a verdade. Ou, pelo menos, tentar saber a verdade.Nunca saberemos a verdade sobre o caso Casa Pia, nem saberemos quem eram asredes e os "senhores importantes" que abusaram, abusam e abusarão de crianças em Portugal, sejam rapazes ou raparigas, visto que os abusos sobre meninas ficaram sempre na sombra.Existe em Portugal uma camada subterrânea de segredos e injustiças, de protecções e lavagens, de corporações e famílias, de eminências e reputações, de dinheiros e negociações que impede a escavação da verdade.Este é o maior fracasso da democracia portuguesa... Voçês os responsáveis são todos uns grandes F da P .
Tenho dito!!!!

domingo, 27 de julho de 2008

Os Portugueses e as Quintas das Fontes....


O homem, jovem, movimentava-se num desespero agitado entre um grupo de mulheres vestidas de negro que ululavam lamentos. "Perdi tudo!" "O que é que perdeu?" perguntou-lhe um repórter.
"Entraram-me em casa, espatifaram tudo. Levaram o plasma, o DVD a aparelhagem..."
Esta foi uma das esclarecedoras declarações dos autodesalojados da Quinta da Fonte.
A imagem do absurdo em que a assistência social se tornou em Portugal fica clara quando é complementada com as informações do presidente da Câmara de Loures: uma elevadíssima percentagem da população do bairro recebe rendimento de inserção social e paga "quatro ou cinco euros de renda mensal" pelas habitações camarárias.

Dias depois, noutra reportagem outro jovem adulto mostrava a sua casa vandalizada, apontando a sala de onde tinham levado a TV e os DVD. A seguir, transtornadíssimo, ia ao que tinha sido o quarto dos filhos dizendo que "até a TV e a playstation das crianças" lhe tinham roubado.

Neste país, tão cheio de dificuldades para quem tem rendimentos declarados, dinheiro público não pode continuar a ser desviado para sustentar predadores profissionais dos fundos constituídos em boa fé para atender a situações excepcionais de carência.
A culpa não é só de quem usufrui desses dinheiros.
A principal responsabilidade destes desvios cai sobre os oportunismos políticos que à custa destas bizarras benesses, compraram votos de Norte a Sul.

É inexplicável num país de economias domésticas esfrangalhadas por uma Euribor com freio nos dentes que há famílias que pagam "quatro ou cinco Euros de renda" à câmara de Loures e no fim do mês recebem o rendimento social de inserção que, se habilmente requerido por um grupo familiar de cinco ou seis pessoas, atinge quantias muito acima do ordenado mínimo.

É inaceitável que estes beneficiários de tudo e mais alguma coisa ainda querem que os seus T2 e T3 a "quatro ou cinco euros mensais" lhes sejam dados em zonas "onde não haja pretos".
Não é o sistema em Portugal que marginaliza comunidades.

O sistema é que se tem vindo a alhear da realidade e da decência e agora é confrontado por elas em plena rua com manifestações de índole intoleravelmente racista e saraivadas de balas de grande calibre disparadas com impunidade.

O país inteiro viu uma dezena de homens armados a fazer fogo na via pública.
Não foram detidos embora sejam facilmente identificáveis.

Pelo contrário.

Do silêncio cúmplice do grupo de marginais sai eloquente uma mensagem de ameaça de contorno criminoso - "ou nos dão uma zona etnicamente limpa ou matamos."
A resposta do Estado veio numa patética distribuição de flores a cabecilhas de gangs de traficantes e autodenominados representantes comunitários, entre os sorrisos da resignação embaraçada dos responsáveis autárquicos e do governo civil.

Cá fora, no terreno, o único elemento que ainda nos separa da barbárie e da anarquia mantém na Quinta da Fonte uma guarda de 24 horas por dia com metralhadoras e coletes à prova de bala.

Provavelmente, enquanto arriscam a vida neste parque temático de incongruências socio-políticas, os defensores do que nos resta de ordem pensam que ganham menos que um desses agregados familiares de profissionais da extorsão e que o ordenado da PSP deste mês de Julho se vai ressentir outra vez da subida da Euribor.

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Ask Kate and Gerry, how to get millionaire.....

Fake a abduction and get rich in 15 days. Go to hell..... I have no fear of your treaths!!!! you killers !!!!!

sexta-feira, 18 de julho de 2008

OBRIGADO PORTUGAL , estamos Orgulhosos !!

OBRIGADO PORTUGAL !!!
- Estamos Orgulhosos....
-Uma adolescente de 16 anos pode fazer livremente um aborto mas não pode pôr um piercing.
- Um jovem de 18 anos recebe €200 do Estado para não trabalhar; um idoso recebe de reforma 236 depois de toda uma vida do trabalho.
-Um marido oferece um anel à sua mulher e tem de declarar a doação ao fisco.
-O mesmo fisco penhora indevidamente o salário de um trabalhador edemora 3 anos a corrigir o erro.
-Nas zonas mais problemáticas das áreas urbanas existe 1 polícia para cada 2 000 habitantes; o Governo diz que não precisa de mais polícias.
-Um professor é sovado por um aluno e o Governo diz que a culpa á das causas sociais.
- O café da esquina fechou porque não tinha WC para homens, mulheres e empregados. No Fórum Montijo a WC da Pizza Hut fica a 100mts e não tem local para lavar mãos.
- O governo incentiva as pessoas a procurarem energias alternativas aopetróleo e depois multa quem coloca óleo vegetal nos carros porque não paga ISP (Imposto sobre produtos petrolíferos).
- Nas prisões é distribuído gratuitamente seringas por causa do HIV,mas é proibido consumir droga nas prisões!
- No exame final de 12º ano és apanhado a copiar chumbas o ano, oprimeiro-ministro fez o exame de inglês técnico em casa e mandou porfaxe e é engenheiro.
- Um jovem de 14 mata um adulto, não tem idade para ir a tribunal. Um jovem de 15 leva um chapada do pai, por ter roubado dinheiro paradroga, é violência doméstica!
- Uma família a quem a casa ruiu e não tem dinheiro para comprar outra, o estado não tem dinheiro para fazer uma nova, tem de viver conforme podem. 6 presos que mataram e violaram idosos vivem numa sela de 4 e sem wc privado, não estão a viver condignamente e a associação de direitos humanos faz queixa ao tribunal europeu.
- Militares que combateram em África a mando do governo da época nadefesa de território nacional não lhes é reconhecido nenhuma causa nemdireito de guerra, mas o primeiro-ministro elogia as tropas que estãoem defesa da pátria no KOSOVO, AFEGANISTÃO E IRAQUE.
- Começas a descontar em Janeiro o IRS e só vais receber o excesso emAgosto do ano que vem, não pagas as finanças a tempo e horas passadoum dia já estas a pagar juros.
- Fechas a janela da tua varanda e está a fazer uma obra ilegal,constrói-se um bairro de lata e ninguém vê.
- Se o teu filho não tem cabeça para a escola e com 14 anos o pões atrabalhar contigo num oficio respeitável, é exploração do trabalhoinfantil, se és artista e o teu filho com 7 anos participa emgravações de telenovelas 8 horas por dia ou mais, a criança tem muitotalento, sai ao pai ou à mãe!
-Numa farmacia pagas 0.50€ por uma seringa que se usa para dar um medicamento a uma criança. Se fosse drogado, não pagava nada!
Obrigado Portugal. Estamos orgulhosos....

quarta-feira, 19 de março de 2008

TGV em Portugal?????


Experimente ir de Copenhaga a Estocolmo de comboio. Comprado o bilhete, dá consigo num comboio que só se diferencia dos nossos Alfa por ser menos luxuoso e dotado de menos serviços de apoio aos passageiros.A viagem, através de florestas geladas e planícies brancas a perder de vista, demorou cerca de cinco horas.Não fora conhecer a realidade económica e social desses países, daria comigo a pensar que os nórdicos, emblemas únicos dos superavites orçamentais seriam mesmo uns tontos.Se não os conhecesse bem perguntaria onde gastam eles os abundantes recursos resultantes da substantiva criação de riquezaA resposta está na excelência das suas escolas, na qualidade do seu Ensino Superior, nos seus museus e escolas de arte, nas creches e jardins-de-infância em cada esquina, nas políticas pró-activas de apoio à terceira idade.Percebe-se bem porque não construíram estádios de futebol desnecessários,porque não constroem aeroportos em cima de pântanos, nem optam por ter comboios supersónicos que só agradam a meia dúzia de multinacionais.O TGV é um transporte adaptado a países de dimensão continental, extensos,onde o comboio rápido é, numa perspectiva de tempo de viagem/custo por passageiro, competitivo com o transporte aéreo.É por isso, para além da já referida pressão de certos grupos que fornecem essas tecnologias, que existe TGV em França ou Espanha (com pequenas extensões a países vizinhos). É por razões de sensatez que não o encontramos na Noruega, na Suécia, na Holanda e em muitos outros países ricos.Tirar 20 ou 30 minutos ao Lisboa-Porto à custa de um investimento de cerca de 7,5 mil milhões de euros não trará qualquer benefício à economia do País.Para além de que, dado hoje ser um projecto praticamente não financiado pela União Europeia, ser um presente envenenado para várias gerações de portugueses que, com mais ou menos engenharia financeira, o vão ter de pagar.Com 7,5 mil milhões de euros podem construir-se mil escolas Básicas e Secundárias de primeiríssimo mundo que substituam as mais de cinco mil obsoletas e subdimensionadas existentes (a 2,5 milhões de euros cada uma),mais mil creches inexistentes (a 1 milhão de euros cada uma), mais mil centros de dia para os nossos idosos (a 1 milhão de euros cada um).Ainda sobrariam cerca de 3,5 mil milhões de euros para aplicar em muitas outras carências, como a urgente reabilitação de toda a degradada rede viária secundária.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

A CAMINHO DA PROMOÇÂO ...

1. Nunca circular sem um documento nas mãos

Pessoas com documentos nas mãos, parecem trabalhadores atarefados a caminho duma reunião importante. Pessoas sem nada nas mãos parecem pessoas a caminho do café. Pessoas com um jornal nas mãos parecem pessoas a caminho da casa de banho. Acima de tudo, tenha sempre a certeza que leva carradas de documentos e pastas consigo quando sai para casa ao fim do dia. Assim cria a impressão falsa que trabalha mais horas do que na realidade fazes.


2. Use o computador para parecer ocupado

Sempre que usar o computador parece, para um eventual observador, que está “a trabalhar”. No entanto, poderá mandar e receber o seu Email pessoal, entrar em “chats” e descontrair-se à vontade, sem fazer coisas que têm algo a ver com o trabalho. Estes não são propriamente os benefícios sociais que os proponentes da revolução electrónica tinham em mente, mas que dão jeito, lá isso dão. Quando for apanhado pelo chefe – e não se engane, um dia será apanhado – a sua melhor defesa é afirmar que estava em auto-estudo no uso de novo software, poupando, assim à empresa os custos volumosos da formação.


3. Uma secretária desarrumada

Administradores e directores-coordenadores podem ter uma secretária arrumadinha e limpa. Se nós temos uma secretária arrumada, parece que não estamos a trabalhar o suficiente. Amontoe enormes pilhas de documentos à volta do seu espaço de trabalho. Para um observador, o trabalho do ano passado parece a mesma coisa que o trabalho deste ano; é o volume que conta. Amontoar o trabalho bem alto e bem espalhado. Se souber que alguém o vem visitar à sua secretária, enterre o documento de que vai precisar no meio dum monte de papeis e comece a escavá-lo quando ele/ela chegar.


4. Correio de voz

Nunca atenda o telefone se tiver correio voz. As pessoas não lhe telefonam porque lhe querem dar alguma coisa de borla – elas telefonam porque querem que TU trabalhes para ELAS. Isto não é modo de vida. Filtre todas as chamadas através do correio voz. Se alguém lhe deixar uma mensagem no correio voz e se lhe cheirar a trabalho, responda na hora do almoço quando sabe que elas não estão lá – assim parece que é um moiro de trabalho e consciencioso, mesmo que esteja a ser um esquivo malandro.


5. Pareça impaciente e aborrecido

Tente parecer sempre impaciente e aborrecido para dar aos seus chefes a impressão que está super ocupado.


6. Saía tarde do gabinete

Saía sempre tarde do gabinete, especialmente quando o chefe ainda anda por ali. Pode ler as revistas e livros que sempre quis ler mas para que nunca teve tempo, até à hora de saída. Assegure-se que passa pelo gabinete do chefe antes de sair. Mande e-mails importantes a horas disparatadas (e.g. às 21H34, às 7H03, etc.) ou nos feriados.


7. Suspiros criativos para efeito

Suspire profundamente quando há pessoas à sua volta, assim dá a ideia que está sobre enorme pressão.


8. Estratégia de empilhamento

Não chega só empilhar montes de papeis em cima da secretária. Ponha também montes de livros no chão, etc. (manuais de computador grossos são os melhores).


9. Construa vocabulário

Leia umas revistas de computadores e apanhe todos os termos e novos produtos. Utilize esta parafernália de novas palavras livremente quando conversar com chefes. Lembre-se: Não é preciso que eles percebam o que diz, mas dará o ar dum grande entendido.


10. Tenha 2 casacos

Se trabalhar num grande edifício em “open space”, deixe sempre um casaco sobressalente pendurado nas costas da sua cadeira. Isto dá ideia que ainda anda no edifício. O outro casaco é para ser usado quando anda por outros sítios.


11. MUITO IMPORTANTE:

NÃO reencaminha este documento para o seu chefe, por engano.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

CHEGOU O NATAL !?



Entrámos no mês de Dezembro e aproximamo-nos vertiginosamente do momento mais doloroso do ano para todos os que trabalham em empresas: O ALMOÇO ou o JANTAR DE NATAL

Não há pior seca que desperdiçar aquelas horas da nossa existência no mais complexo exercício de cinismo a que tal função nos obriga. Há mesmo caso de relatos de trabalhadores que entram em “delirium tremens” na véspera do famigerado almoço ou jantar e até de outros que optaram por se atirar da janela para o precipício ao soarem as badaladas da refeição.

O que é difícil de saber é aquilo que mais nos agonia. Se o sorriso idiota do chefe que ainda ontem nos deu uma rabecada só por a gente se ter atrasado a conferir as facturas do mês e que agora nos passa a mão pelo pêlo. Se o cheiro do sovaco da dona Alcinda que nos calhou em sorte, ao lado, na mesa. Se o discurso baboco do patrão Alberto, com aquelas tretas nojentas que somos todos uma grande família quando se está mesmo a ver nos olhos do gajo que o tipo se prepara para cortar a cabeça a metade da malta que ali está.

Também faz parte desta infeliz tradição misturar o maralhal todo para fingir que até somos todos iguais e que lá isso de uns ganharem dez vezes mais que os outros não tem importância nenhuma, pois o que importa é que estejam todos a contribuir para o bem comum, ou seja, para a felicidade dos tipos lá de cima, que com a distribuição dos lucros da firma sempre podem sacar umas gajas boas para dar umas voltinhas sem terem de se sujeitar ao refugo de bares de segunda ou umas viagens a Bragança.

É assim perfeitamente normal que fiquemos entalados na mesa entre o electricista da Assistência Técnica, que arrota entre cada pastel de bacalhau que abocanha, e a dona Filomena da secção de pessoal, mulher portadora de uma grande rodagem de estrada, mas que a idade fez encostar às boxes, e que se vai roçando languidamente pelas nossas pernas acima à medida que vai emborcando copos de branco.

É então que se coloca o problema de saber o que se há-de dizer àqueles seis ou sete marmanjos com quem repartimos a mesa. Contar anedotas porcas pode ser perigoso, porque nunca sabemos se o administrador que para ali está a fingir que é igual a nós não será maricas e nos limpa o sebo logo no dia a seguir. Falar de gajas e futebol equivale a sermos fulminados pelo mulherio que nos fica de trombas para o ano todo. De trabalho, nem pensar, porque isso fazia logo com que cada um começasse a puxar pelos galões e lá se ia por água abaixo a fraternidade. A única saída é mesmo a de ficar calado, com um sorriso idiota nos lábios, dizendo para o da esquerda que a sopa está melhor do que a do ano passado e para o da direita que o bacalhau está uma delícia.

A melhor safa destas coisas é mesmo arranjarmos maneira de ficar ao lado da estagiária que entrou á pouco tempo , gastarmos a refeiçao nos preliminares do paleio e partirmos a seguir para uma visita às iluminações de Natal. Com um bocado de sorte, recebemos logo naquela noite um presente caído do céu.

domingo, 9 de setembro de 2007

FODA-SE !!



por Millôr Fernandes
(adaptado)

O nível de stress de uma pessoa é inversamente proporcional à quantidade de "foda-se!" que ela diz.
Existe algo mais libertário do que o conceito do "foda-se!"?O "foda-se!" aumenta a minha auto-estima, torna-me uma pessoa melhor.
Reorganiza as coisas. Liberta-me.

"Não quer sair comigo?! - então, foda-se!"
"Vai querer mesmo decidir essa merda sozinho(a)?! - então, foda-se!"
O direito ao "foda-se!" deveria estar assegurado na Constituição.

Os palavrões não nasceram por acaso. São recursos extremamente válidos e criativos para dotar o nosso vocabulário de expressões que traduzem com a maior fidelidade os nossos mais fortes e genuínos sentimentos. É o povo a fazer a sua língua. Como o Latim Vulgar, será esse Português Vulgar que vingará plenamente um dia.

"Comó caralho", por exemplo. Que expressão traduz melhor a ideia de muita quantidade que "comó caralho"?

"Comó caralho" tende para o infinito, é quase uma expressão matemática.
A Via Láctea tem estrelas comó caralho!
O Sol está quente comó caralho!
O universo é antigo comó caralho!
Eu gosto do meu clube comó caralho!
O gajo é parvo comó caralho!
Entendes?
No género do "comó caralho", mas, no caso, expressando a mais absoluta negação, está o famoso "nem que te fodas!".
Nem o "Não, não e não!" e tão pouco ou nada eficaz e já sem nenhuma credibilidade "Não, nem pensar!" o substituem.
O "nem que te fodas!" é irretorquível e liquida o assunto.Liberta-te, com a consciência tranquila, para outras actividades de maior interesse na tua vida.
Aquele filho pintelho de 17 anos atormenta-te pedindo o carro para ir surfar na praia? Não percas tempo nem paciência.Solta logo um definitivo:
"Huguinho, presta atenção, filho querido, nem que te fodas!".O impertinente aprende logo a lição e vai para o Centro Comercial encontrar-se com os amigos, sem qualquer problema, e tu fechas os olhos e voltas a curtir o CD (...)
Há outros palavrões igualmente clássicos.
Pense na sonoridade de um "Puta que pariu!", ou o seu correlativo "Pu-ta-que-o-pa-riu!", falado assim, cadenciadamente, sílaba por sílaba.
Diante de uma notícia irritante, qualquer "puta-que-o-pariu!", dito assim, põe-te outra vez nos eixos.
Os teus neurónios têm o devido tempo e clima para se reorganizarem e encontrarem a atitude que te permitirá dar um merecido troco ou livrares-te de maiores dores de cabeça.

E o que dizer do nosso famoso "vai levar no cu!"? E a sua maravilhosa e reforçadora derivação "vai levar no olho do cu!"?
Já imaginaste o bem que alguém faz a si próprio e aos seus quando, passado o limite do suportável, se dirige ao canalha de seu interlocutor e solta:
"Chega! Vai levar no olho do cu!"?
Pronto, tu retomaste as rédeas da tua vida, a tua auto-estima.
Desabotoas a camisa e sais à rua, vento batendo na face, olhar firme, cabeça erguida, um delicioso sorriso de vitória e renovado amor-íntimo nos lábios.
E seria tremendamente injusto não registar aqui a expressão de maior poder de definição do Português Vulgar: "Fodeu-se!". E a sua derivação, mais avassaladora ainda: "Já se fodeu!".
Conheces definição mais exacta, pungente e arrasadora para uma situação que atingiu o grau máximo imaginável de ameaçadora complicação?
Expressão, inclusivé, que uma vez proferida insere o seu autor num providencial contexto interior de alerta e auto-defesa. Algo assim como quando estás a sem documentos do carro, sem carta de condução e ouves uma sirene de polícia atrás de ti a mandar-te parar. O que dizes? "Já me fodi!"
Ou quando te apercebes que és de um país em que quase nada funciona, o desemprego não baixa, os impostos são altos, a saúde, a educação e … a justiça são de baixa qualidade, os empresários são de pouca qualidade e procuram o lucro fácil e em pouco tempo, as reformas têm que baixar, o tempo para a desejada reforma tem que aumentar … tu pensas “Já me fodi!”

Então:

Liberdade,
Igualdade,
Fraternidade
e
foda-se!!!

Mas não desespere:

Este país … ainda vai ser “um país do caralho!”

Atente no que lhe digo!

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

ENTÂO E OS GÉMEOS ?!


Então e os gémeos…Ninguêm desconfia deles ?!...

Cá para mim foram os gémeos. O apartamento não tinha sinais de arrombamento, os pais estavam fora a jantar, e sabe-se como os irmãos mais novos são ciumentos. É verdade que Sean e Amelie só têm dois anos, mas nos tempos que correm as crianças perdem a inocência muito cedo. Então em Inglaterra. Elas podem perfeitamente ter planeado tudo nas costas da baby-sitter, compensando a falta de vocabulário com aquelas ligações esquisitas que os gémeos estabelecem entre eles, e aproveitado a tenra idade para desviar suspeitas. Só a polícia é que ainda não percebeu.

Esta é a minha tese sobre Maddie. Eu compreendo que pareça, digamos, ligeiramente absurda. Mas assim como assim é só mais uma. E pelo menos isto posso garantir: ela está tão bem fundamentada como 90% daquilo que tem sido dito e escrito sobre o seu desaparecimento. Porque este é um daqueles casos que tem tudo para ficar na história e sobre o qual valeria a pena escrever várias teses académicas. Afinal, ele coloca a nu, com cristalina clareza, uma dupla e imperdoável fragilidade nacional: por um lado, a total incapacidade da polícia em adaptar-se a uma sociedade com jornais e televisões; por outro, a total incapacidade da comunicação social portuguesa em fazer um jornalismo de investigação que a impeça de mudar de rumo ao sabor das correntes de ar e desdizer à noite o que afirmou de manhã. Sobre o caso Maddie já se disse tudo e o seu contrário: que foram profissionais, que foi o tradutor, que foram os pais, que foi o amigo, que não foi ninguém, que foi rapto, que foi homicídio, que foi acidente, que há muitas pistas, que há poucas pistas, que a PJ já sabe tudo, que a PJ não sabe nada de nada, e por aí fora.

A coisa tem sido de tal forma descontrolada que o processo judicial agora colocado pelos pais de Maddie ao Tal & Qual quase sabe a injustiça: afinal, a única coisa que o semanário fez foi pôr em manchete ("PJ acredita que os pais mataram Maddie") aquilo que toda a gente andou a insinuar nas últimas semanas, embora sem a coragem de o dizer com clareza. Desde a publicação das mais desvairadas especulações à invenção de uma guerra luso-britânica entre jornais, onde se discutiu a credibilidade da informação como se ela fosse um jogo de futebol, todo este caso está a ser mau de mais para ser verdade. Infelizmente, a tragédia de Maddie potenciou o nosso desgraçado provincianismo. Por culpa da polícia, dos media e dos próprios pais, que abriram a caixa de Pandora, o que agora resta é apenas um caso infestado de boataria, onde já ninguém faz patavina de ideia em que lugar obscuro a verdade se escondeu.

domingo, 12 de agosto de 2007

MAÇONARIA SOBE NO GOVERNO


Novo ministro é maçon e tem defendido a sujeição da Justiça ao poder político. A entrada de Rui Pereira para a Administração Interna, em substituição de António Costa, reforça a posição da Maçonaria no Governo. Rui Pereira é maçon assumido, líder da Loja Nunes de Almeida, que resultou de uma cisão recente na Loja Convergência. E foi um dos juristas que mais criticaram a posisão da Justiça no caso Casa Pia, defendendo a fiscalização do poder judicial pelo poder político. 'Chumbado' no Tribunal Constitucional, o novo ministro reforça agora o seu peso político.
O novo ministro da Administração Interna é maçon há vários anos, do Grande Oriente Lusitano (GOL), tendo recentemente fundado a Loja Nunes de Almeida -assim baptizada em homenagem ao ex-presidente do Tribunal Constitucional. Antes, Rui Pereira pertencia á Loja Convergência, de que foi 'líder' Nunes de Almeida. Da Convergência fazem igualmente parte algumas figuras proeminentes do PS, como António Vitorio e Vitalino Canas (entretanto 'adormecidos', por não terem as quotas em dia). A morte de Nunes de Almeida abriu fracturas dentro da Convergência, que se acentuaram com a eleição de António Reis (ex-deputado do PS) para Grão-mestre do GOL, em Junho de 2005. Uma minoria de que fazia parte Rui Pereira apoiou então António Reis, contra uma maioria, onde se integrava o actual director do Expresso, Henrique Monteiro, que apoiou o arquitecto Luís Conceição. Da Convergência faz ainda parte Abel Pinheiro, antigo dirigente do CDS e desde 2005 arguido no processo Portucale (por suspeita de trafico de influências, que viabilizou o abate de sobreiros para um empreendimento turístico do BES). Rui Pereira acabaria por ser 'apanhado' neste caso: Abel Pinheiro foi confrontado pelos magistrados do processo com escutas telefónicas, em que surgia a discutir com Rui Pereira a substituição do então procurador-geral da República, Souto de Moura. Na conversa, Rui Pereira manifestava disponibilidade para ocupar o cargo, caso Sócrates conseguisse o acordo da oposição e do Presidente da República para demitir o PGR.
Dois votos no TC. Nessa altura, Rui Pereira presidia á Unidade de Missão para a Reforma Penal - responsavel pela reformulação dos códigos penal e de processo penal -, nomeado pelo ministro Alberto Costa, de quem é muito próximo. Tinha ja então um vasto currículo: advogado, professor e mestre em Direito pela Universidade de Lisboa, membro de varias comissões de reforma das leis penais, assessor dos juízes do Tribunal Constitucional, director do SIS e secretario de Estado da Administração Interna (nos Governos de Guterres). O seu nome surgiu como inevitavel quando, em Março, deste ano a Assembleia da República teve de indicar novos juízes para o Tribunal Constitucional (TC). Apesar de pouco agradado, o PSD não teve argumentos para vetar o seu nome, incluído na lista do PS. A expectativa dos socialistas era, porém, mais alta: que Rui Pereira fosse eleito vice-presidente do TC, o que lhe abriria as portas para, dentro de quatro anos e meio, ser presidente. O resultado da votação foi um balde de água fria: Gil Galvão foi eleito vice-presidente com 11 votos e Rui Pereira teve dois. +Entendeu-se que havia pessoas ha mais tempo no TC e qualificadas para os cargos;, explica uma fonte do tribunal. A sua saída, esta semana, para o Governo, causou perplexidade no TC, onde esteve 43 dias e assinou um acórdão (segundo a base de dados do tribunal). Já ministro, Rui Pereira desdramatizou: disse que o TC não ficara a perder com a sua saída e explicou que, por razões de dever público, não podia recusar o convite de Sócrates. As ligações á maçonaria, mas, sobretudo, a passagem pelo SIS e certas argumentações de Direito Penal, explicam os anticorpos que tem na magistratura. É favoravel, por exemplo, a que os serviços de informações possam fazer escutas telefónicas na luta contra o terrorismo e a criminalidade organizada. E é o 'pai' da lei de política criminal - que obriga o Ministério Público a obedecer a objectivos pré-definidos pelo Parlamento na investigação criminal. .... Bem!? - mas antes a Maçonaria no Governo do que a "Opus Dei ", digo eu.

quinta-feira, 21 de junho de 2007

As Reuniões das Chefias...


Em Portugal, por tudo e por nada, faz-se uma reunião. Pior: fazem-se reuniões para decidir o que fazer na próxima reunião. E assim por diante. Talvez seja por isso que as decisões e as mudanças tardem. É difícil encontrar alguém disponível entre reuniões.Segundo um estudo da Escola de Direcção de Negócios divulgado recentemente em Lisboa, dois terços das reuniões não começam à hora marcada. Para isso contribuiu, certamente, o facto dos portugueses não serem pontuais. O que se compreende. Para os portugueses já basta chegar ao sofá ou ao estádio a horas. Era o que faltava preocuparem-se com isso no resto da semana.Mas voltemos às reuniões...O estudo revela que metade das reuniões – mesmo as que começam a horas, presume-se – não servem para nada. A outra metade não possui sequer uma agenda de trabalhos distribuída previamente, o que na gíria dá azo a intermináveis discussões sobre o assunto predilecto dos unidos às reuniões: o sexo dos anjos. Se fossem compiladas as reflexões filosóficas sobre o tema ao longo dos últimos dez anos de reuniões em Portugal, a Pátria daria à civilização um contributo só comparável ao dos clássicos gregos.Como se já não bastasse as reuniões não começarem a horas e não terem uma agenda, os portugueses descobriram a versão «Portugal Sentado» do caminho marítimo para a Índia: quase metade das reuniões com agenda prévia, não cumprem... a agenda. O que, sendo um convite à criatividade – fala-se de tudo e de nada – deixa para a próxima reunião a agenda da primeira reunião.Nem sempre foi assim, claro.Imagine-se o que seria de nós e da nossa História se ao longo dos séculos tivéssemos reunido mais e decidido menos. É verdade que Colombo não chamaria índios aos índios se tivesse feito uma reunião antes de partir. Mas Vasco da Gama chegou à Índia, dobrando tormentas e sem qualquer relatório de um grupo de estudos. O 25 de Abril fez-se. E para isso, obviamente, fizeram-se reuniões. Mas ninguém encomendou um estudo de viabilidade económica para saber se a revolução ficava mais em conta. Como o fascismo decidia por livre e espontânea vontade do Senhor de Santa Comba, os governos democráticos criaram o hábito de reunir por tudo e por nada. Multiplicaram-se os grupos de pesquisa, de aconselhamento, de estudos, de reflexão, de crise. Nisso, Guterres foi o maior. E Santana, um desastre. O primeiro fazia do diálogo uma beatice ecuménica. O segundo não chegaria a horas nem ao seu próprio enterro, a menos que fosse no Lux.Em Portugal, de resto, instituiu-se o hábito de pagar senhas de presença a iluminados e figuras quase divinizadas, vulgarmente conhecidos por «especialistas», a quem se encomendam decisões sobre matérias que os governos foram eleitos para... decidir. Nas empresas, o caso não muda de figura. Neste preciso momento em que escrevo, 83567 gestores estão certamente em reunião e outros 78657 mandam dizer que estão porque não querem atender a mulher. No fundo, estamos todos em reunião. Uns mais, outros menos. Conforme as necessidades.Nos governos, nas empresas, anda, pois, a perder-se muito tempo com reuniões e a decidir pouco. Dou um exemplo: há anos, muitos anos, que ouço os empresários os administradores e os Directores Gerais dizer que Portugal precisa de reformas e os governos a dizer que estão a prepará-las. Tantas reuniões depois e ninguém percebeu ainda de que reformas falam uns e outros e, já agora, a razão pela qual não foram feitas.No fundo, Portugal gosta de se reunir. Sentar à mesa, mexer o café, perguntar pela prima, saber como correu o fim-de-semana e onde vão ser as próximas férias. Pelo meio, os homens discutem o penalty e as mulheres falam do ginásio ou da última plástica. Nisto, já foi meia-hora. Como a reunião não começou a horas nem tem agenda, define-se nesta reunião a agenda da próxima, a tal onde, finalmente já com a agenda diante dos olhos, iremos decidir o que, da agenda, pode e deve ser discutido na próxima reunião.

E não pense que ao Ler este texto está com a certeza que : Na Empresa onde trabalho não é assim?! Nós investimos muito em formações e em Gestão de tempo… mas olhe que é … olhe que é… não nas reuniões da “ sardinha “ mas sim nas dos peixes graúdos… ai é é!!