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quinta-feira, 26 de março de 2009

O BANCO DE TODOS NÓS - CX.GERAL DEPÒSITOS



...batendo as asas pela noite calada... vêm em bandos, com pés de veludo...» Os Vampiros do Século XXI:
A Caixa Geral de Depósitos (CGD) está a enviar aos seus clientes mais modestos uma circular que deveria fazer corar de vergonha os administradores - principescamente pagos - daquela instituição bancária. A carta da CGD começa, como mandam as boas regras de marketing, por reafirmar o empenho do Banco em oferecer aos seus clientes as melhores condições de preço
qualidade em toda a gama de prestação de serviços, incluindo no que respeita a despesas de manutenção nas contas à ordem. As palavras de circunstância não chegam sequer a suscitar qualquer tipo de ilusões, dado que após novo parágrafo sobre racionalização e eficiência da gestão de contas, o estimado/a cliente é confrontado com a informação de que, para continuar a usufruir da isenção da comissão de despesas de manutenção, terá de ter em cada trimestre um saldo médio superior a EUR1000, ter crédito de vencimento ou ter aplicações financeiras associadas à respectiva conta. Ora sucede que muitas contas da CGD,designadamente de pensionistas e reformados, são abertas por imposição legal ( que até acho bem). É o caso de um reformado por invalidez e quase septuagenário, que sobrevive com uma pensão de EUR243,45 - que para ter direito ao piedoso subsídio diário de EUR 7,57 (sete euros e cinquenta e sete cêntimos!) foi forçado a abrir conta na CGD por determinação expressa da Segurança Social para receber a reforma. Como se compreende, casos como este - e muitos são os portugueses que vivem abaixo ou no limiar da pobreza - não podem, de todo, preencher os requisitos impostos pela CGD e tão pouco dar-se ao luxo de pagar despesas de manutenção de uma conta que foram constrangidos a abrir para acolher a sua miséria. O mais escandaloso é que seja justamente uma
instituição bancária que ano após ano apresenta lucros fabulosos e que aposenta os seus administradores, mesmo quando efémeros, com «obscenas» pensões (para citar Bagão Félix), a vir exigir a quem mal consegue sobreviver que contribua para engordar os seus lautos proventos. É sem dúvida uma situação ridícula e vergonhosa, como lhe chama o nosso leitor, mas as palavras sabem a pouco quando se trata de denunciar tamanha indignidade. Esta é a face brutal do capitalismo selvagem que nos servem sob a capa da democracia, em que até a esmola
paga taxa. Sem respeito pela dignidade humana e sem qualquer resquício de decência, com o único objectivo de acumular mais e mais lucros, eis os administradores de sucesso. Cidadania é fazê-lo, é demonstrar esta pouca vergonha que nos atira para a miserabilidade social. Este tipo de comentário não aparece nos jornais, tv's e rádios... Porque será???

segunda-feira, 23 de março de 2009

A Breve História do BCP


Em países onde o capitalismo, as leis da concorrência e a seriedade do negócio bancário são levados a sério, a inacreditável história do BCP já teria levado a prisões e a um escândalo público de todo o tamanho. Em Portugal, como tudo vai acabar sem responsáveis e sem responsabilidades, convém recordar os principais momentos deste "case study", para que ao menos a falta de vergonha não passe impune. 1. Até ao 25 de Abril, o negócio bancário em Portugal obedecia a regras simples: Cada grande família, intimamente ligada ao regime, tinha o seu banco. Os bancos tinham um só dono ou uma só família como dono e sustentavam os demais negócios do respectivo grupo. Com o 25 de Abril e a nacionalização sumária de toda a banca, entrámos num período 'revolucionário' em que "a banca ao serviço do povo" se traduzia, aos olhos do povo, por uns camaradas mal vestidos e mal encarados que nos atendiam aos balcões como se nos estivessem a fazer um grande favor. Jardim Gonçalves veio revolucionar isso, com a criação do BCP e, mais tarde, da Nova Rede, onde as pessoas passaram a ser tratadas como clientes e recebidas por profissionais do ofício.. Mas, mais: ele conseguiu criar um banco através de um MBO informal que, na prática, assentava na ideia de valorizar a competência sobre o capital. O BCP reuniu uma série de accionistas fundadores, mas quem de facto mandava eram os administradores - que não tinham capital, mas tinham "know-how". Todos os fundadores aceitaram o contrato proposto pelo "engenheiro" - à excepção de Américo Amorim, que tratou de sair, com grandes lucros, assim que achou que os gestores não respeitavam o estatuto a que se achava com direito (e dinheiro). 2. Com essa imagem, aliás merecida, de profissionalismo e competência, o BCP foi crescendo, crescendo, até se tornar o maior banco privado português, apenas atrás do único banco público, a Caixa Geral de Depósitos. E, de cada vez que crescia, era necessário um aumento de capital. E, em cada aumento de capital, era necessário evitar que algum accionista individual ganhasse tanta dimensão que pudesse passar a interferir na gestão do banco. Para tal, o BCP começou a fazer coisas pouco recomendáveis: aos pequenos depositantes, que lhe tinham confiado as suas poupanças para gestão, o BCP tratava de lhes comprar, obviamente sem os consultar, acções do próprio banco nos aumentos de capital, deixando-os depois desamparados nas perdas da bolsa; Aos grandes depositantes e amigos dos gestores, abria-lhes créditos de milhões em "off-shores" para comprarem acções do banco, cobrindo-lhes, em caso de necessidade, os prejuízos do investimento. Desta forma exemplar, o banco financiou o seu crescimento com o pêlo do próprio cão, aliás, com o dinheiro dos depositantes - e subtraiu ao Estado uma fortuna em lucros não declarados para impostos. Ano após ano, também o próprio BCP declarava lucros astronómicos, pelos quais pagava menos de impostos do que os porteiros do banco pagavam de IRS em percentagem. E, enquanto isso, aqueles que lhe tinham confiado as suas pequenas ou médias poupanças viam-nas sistematicamente estagnadas ou até diminuídas e, de seis em seis meses, recebiam uma carta-circular do engenheiro a explicar que os mercados estavam muito mal. 3. Depois, e seguindo a velha profecia marxista, o BCP quis crescer ainda mais e engolir o BPI. Não conseguiu, mas, no processo, o engenheiro trucidou o sucessor que ele próprio havia escolhido, mostrando que a tímida "renovação" anunciada não passava de uma farsa. Descobriu-se ainda uma outra coisa extraordinária e que se diria impossível: que o BCP e o BPI tinham participações cruzadas, ao ponto de hoje o BPI deter 8% do capital do BCP e, como maior accionista individual, ter-se tornado determinante no processo de escolha da nova administração... do concorrente! Como se fosse a coisa mais natural do mundo, o presidente do BPI dá uma conferência de imprensa a explicar quem deve integrar a nova administração do banco que o quis opar e com o qual é suposto concorrer no mercado, todos os dias... 4. Instalada entretanto a guerra interna, entra em cena o notável comendador Berardo, ele é só o homem que mais riqueza acumula e menos produz no país (protegido pelo 1º Ministro (a Sócretina), que lhe deu um museu do Estado para armazenar a colecção de arte privada. Mas, verdade se diga, as brasas espalhadas por Berardo tiveram o mérito de revelar segredos ocultos e inconfessáveis daquela casa. E assim ficámos a saber que o filho do engenheiro fora financiado em milhões para um negócio de vão de escada, e perdoado em milhões quando o negócio inevitavelmente foi por água abaixo. E que havia também amigos do engenheiro e da administração, gente que se prestara ao esquema das "off-shores", que igualmente viam os seus créditos malparados serem perdoados e esquecidos por acto de favor pessoal. 5. E foi quando, lá do fundo do sono dos justos onde dormia tranquilo, acorda inesperadamente o governador do Banco de Portugal e resolve dizer que já bastava: aquela gente não podia continuar a dirigir o banco, sob pena de acontecer alguma coisa de mais grave - como, por exemplo, a própria falência, a prazo. 6. Reúnem-se, então, as seguintes personalidades de eleição: o comendador Berardo, o presidente de uma empresa pública com participação no BCP e ele próprio ex-ministro de um governo PSD e da confiança pessoal de Sócrates, mais, ao que consta, alguém em representação do doutor "honoris causa" Stanley Ho - a quem tantos socialistas tanto devem e vice-versa. E, entre todos, congeminam um "take over" sobre a administração do BCP, com o "agréement" do dr. Fernando Ulrich, do BPI.. E olhando para o panorama perturbante a que se tinha chegado, a juntar ao súbito despertar do dr. Vítor Constâncio, acharam todos avisado entregar o BCP ao PS. Para que não restassem dúvidas das suas boas intenções, até concordaram em que a vice-presidência fosse entregue ao sr. Armando Vara (que também usa 'dr.') - fabuloso expoente político e bancário que o país inteiro conhece e respeita. 7. E eis como um banco, que era tão independente, que fazia tremer os governos, desagua nos braços cândidos de um partido político - e logo o do Governo. E eis como um banco, que era tão cristão, tão "opus dei", tão boas famílias, acaba na esfera dessa curiosa seita do avental, a que chamam maçonaria. 8. E, revelada a trama em todo o seu esplendor, que faz o líder da oposição? Pede em troca, para o seu partido, a Caixa Geral de Depósitos, o banco público. Pede e vai receber, porque há 'matérias de regime' que mesmo um governo que tenha maioria absoluta no parlamento não se atreve a pôr em causa. Um governo inteligente, em Portugal, sabe que nunca pode abocanhar o bolo todo. Sob pena de os escândalos começarem a rolar na praça pública, não pode haver durante muito tempo um pequeno exército de desempregados da Grande Família do Bloco Central. Se alguém me tivesse contado esta história, eu não teria acreditado.. Mas vemos, ouvimos e lemos. E foi tal e qual

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

"CURRICULUM VITAE"


Este país do faz-de-conta é cada vez mais uma anedota pegada. Ora atentem lá nesta coisa vinda no Diário da República nº 255 de 6 de Novembro 2008:
EXEMPLO 1 No aviso nº 11 466/2008 (2ª Série), declara-se aberto concurso no I.P.J. para um cargo de "ASSESSOR", cujo vencimento anda à ronda de 3500 EUR (700 contos). Na alínea 7:... "Método de selecção a utilizar é o concurso de prova pública que consiste na ... Apreciação e discussão do currículo profissional do candidato."
EXEMPLO 2 No Aviso simples da pág. 26922, a Câmara Municipal de Lisboa lança concurso externo de ingresso para COVEIRO, cujo vencimento anda à roda de 450EUR (90 contos) mensais. "... Método de selecção: Prova de conhecimentos globais de natureza teórica e escrita com a duração de 90 minutos. A prova consiste no seguinte: 1. - Direitos e Deveres da Função Pública e Deontologia Profissional; 2. - Regime de Férias, Faltas e Licenças; 3. - Estatuto Disciplinar dos Funcionários Públicos. Depois vem a prova de conhecimentos técnicos: Inumações, cremações, exumações, trasladações, ossários, jazigos, columbários ou cendrários. Por fim, o homem tem que perceber de transporte e remoção de restos mortais. Os cemitérios fornecem documentação para estudo. Para rematar, se o candidato tiver: - A escolaridade obrigatória somará + 16 valores; - O 11º ano de escolaridade somará + 18 valores; - O 12º ano de escolaridade somará + 20 valores. No final haverá um exame médico para aferimento das capacidades físicas e psíquicas do candidato.
Isto tudo para ganhar um vencimento de 450€ mensais! Enquanto o outro, com 3,500!!! Só precisa de uma CONVERSA . Vale a pena dizer mais alguma coisa?

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Já lá diziam os do tempo da minha Avó !!!!


O país perdeu a inteligência e a consciência moral. Os costumes estão dissolvidos, as consciências em debandada, os carácteres corrompidos. A prática da vida tem por única direcção a conveniência.
Não há princípio que não seja desmentido. Não há instituição que não seja escarnecida. Ninguém se respeita. Não há nenhuma solidariedade entre os cidadãos. Ninguém crê na honestidade dos homens públicos.
Alguns agiotas felizes exploram. A classe média abate-se progressivamente na imbecilidade e na inércia. O povo está na miséria. Os serviços públicos são abandonados a uma rotina dormente. O Estado é considerado na sua acção fiscal como um ladrão e tratado como um inimigo. A certeza deste rebaixamento invadiu todas as consciências.
Diz-se por toda a parte: o país está perdido!

Eça de Queirós, 1871

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

OBRIGADO! ? - Senhores POLITICOS

Não admira que num país assim emerjam cavalgaduras, que chegam ao topo, dizendo ter formação, que nunca adquiriram, que usem dinheiros públicos (fortunas escandalosas) para se promoverem pessoalmente face a um público acrítico, burro e embrutecido. Este é um país em que a Câmara Municipal de Lisboa, desde o 25 de Abril distribui casas de RENDA ECONÓMICA - mas não de construção económica - aos seus altos funcionários e jornalistas, em que estes últimos, em atitude de gratidão passaram a esconder as verdadeiras notícias e passaram a "prostituir-se" na sua dignidade profissional, a troco de participar nos roubos de dinheiros públicos, destinados a gente carenciada mas mais honesta que estes bandalhos.
Em dado momento a actividade do jornalismo constituiu-se como O VERDADEIRO PODER. Só pela sua acção se sabia a verdade sobre os podres forjados pelos políticos e pelo poder judicial. Agora contínua a ser o VERDADEIRO PODER mas senta-se à mesa dos corruptos e com eles partilha os despojos, rapando os ossos ao esqueleto deste povo burro e embrutecido. Para garantir que vai continuar burro o grande cavallia (que em português significa cavalgadura) desferiu o golpe de morte ao ensino público e coroou a acção com a criação das Novas Oportunidades. Gente assim mal formada vai aceitar tudo e o país será o pátio de recreio dos mafiosos.
A justiça portuguesa não é apenas cega, é surda, muda, coxa e marreca( - Clara Ferreira Alves - Expresso).Portugal tem um défice de responsabilidade civil, criminal e moral muito maior do que o seu défice financeiro, e nenhum português se preocupa com isso apesar de pagar os custos da morosidade, do secretismo, do encobrimento, do compadrio e da corrupção. Os portugueses, na sua infinita e pacata desordem existencial, acham tudo "normal" e encolhem os ombros. Por uma vez gostava que em Portugal alguma coisa tivesse um fim, ponto final, assunto arrumado. Não se fala mais nisso. Vivemos no país mais inconclusivo do mundo, em permanente agitação sobre tudo e sem concluir nada.Desde os Templários e as obras de Santa Engrácia, que se sabe que, nada acaba em Portugal, nada é levado às últimas Consequências, nada é definitivo e tudo é improvisado, temporário, desenrascado.Da morte de Francisco Sá Carneiro e do eterno mistério que a rodeia, foi crime, não foi crime, ao desaparecimento de Madeleine McCann ou ao caso Casa Pia, sabemos de antemão que nunca saberemos o fim destas histórias, nem o que verdadeiramente se passou nem quem são os criminosos ou quantos crimes houve.Tudo a que temos direito são informações caídas a conta-gotas, pedaços de enigma, peças do quebra-cabeças. E habituámo-nos a prescindir de apurar a verdade porque intimamente achamos que não saber o final da história é uma coisa normal em Portugal e que este é um país onde as coisas importantes são "abafadas", como se vivêssemos ainda em ditadura.E os novos códigos Penal e de Processo Penal em nada vão mudar este estado de coisas. Apesar dos jornais e das televisões, dos blogs, dos computadores e da Internet, apesar de termos acesso em tempo real ao maior número de notícias de sempre, continuamos sem saber nada, e esperando nunca vir a saber com toda a naturalidade.Do caso Portucale à Operação Furacão, da compra dos submarinos às escutas aoprimeiro-ministro, do caso da Universidade Independente ao caso da Universidade Moderna, do Futebol Clube do Porto ao Sport Lisboa Benfica, da corrupção dos árbitros à corrupção dos autarcas, de Fátima Felgueiras a Isaltino Morais, da Braga Parques ao grande empresário Bibi, das queixas tardias de Catalina Pestana às de João Cravinho, há por aí alguém que acredite que algum destes secretos arquivos e seus possíveis e alegados, muitos alegados crimes, acabem por ser investigados, julgados e devidamentepunidos?Vale e Azevedo pagou por todos.Quem se lembra dos doentes infectados por acidente e negligência de Leonor Beleza com o vírus da sida? Quem se lembra do miúdo electrocutado no semáforo e do outro afogado num parque aquático?Quem se lembra das crianças assassinadas na Madeira e do mistério dos crimes imputados ao padre Frederico?Quem se lembra que um dos raros condenados em Portugal, o mesmo padre Frederico, acabou a passear no Calçadão de Copacabana?Quem se lembra do autarca alentejano queimado no seu carro e cuja cabeça foi roubada do Instituto de Medicina Legal?Em todos estes casos, e muitos outros, menos falados e tão sombrios e enrodilhados como estes, a verdade a que tivemos direito foi nenhuma. No caso McCann, cujos desenvolvimentos vão do escabroso ao incrível, alguém acredita que se venha a descobrir o corpo da criança ou a condenar alguém?As últimas notícias dizem que Gerry McCann não seria pai biológico da criança, contribuindo para a confusão desta investigação em que a Polícia espalha rumores e indícios que não têm substância.E a miúda desaparecida em Figueira? O que lhe aconteceu? E todas as crianças desaparecida antes delas, quem as procurou?E o processo do Parque, onde tantos clientes buscavam prostitutos, alguns menores, onde tanta gente "importante" estava envolvida, o que aconteceu?Arranjou-se um bode expiatório, foi o que aconteceu.E as famosas fotografias de Teresa Costa Macedo? Aquelas em que ela reconheceu imensa gente "importante", jogadores de futebol, milionários, políticos, onde estão? Foram destruídas? Quem as destruiu e porquê?E os crimes de evasão fiscal de Artur Albarran mais os negócios escuros do grupo Carlyle do senhor Carlucci em Portugal, onde é que isso pára?O mesmo grupo Carlyle onde labora o ex-ministro Martins da Cruz, apeado porcausa de um pequeno crime sem importância, o da cunha para a sua filha.E aquele médico do Hospital de Santa Maria, suspeito de ter assassinado doentes por negligência? Exerce medicina?E os que sobram e todos os dias vão praticando os seus crimes de colarinho branco sabendo que a justiça portuguesa não é apenas cega, é surda, muda, coxa e marreca.Passado o prazo da intriga e do sensacionalismo, todos estes casos são arquivados nas gavetas das nossas consciências e condenados ao esquecimento.Ninguém quer saber a verdade. Ou, pelo menos, tentar saber a verdade.Nunca saberemos a verdade sobre o caso Casa Pia, nem saberemos quem eram asredes e os "senhores importantes" que abusaram, abusam e abusarão de crianças em Portugal, sejam rapazes ou raparigas, visto que os abusos sobre meninas ficaram sempre na sombra.Existe em Portugal uma camada subterrânea de segredos e injustiças, de protecções e lavagens, de corporações e famílias, de eminências e reputações, de dinheiros e negociações que impede a escavação da verdade.Este é o maior fracasso da democracia portuguesa... Voçês os responsáveis são todos uns grandes F da P .
Tenho dito!!!!

domingo, 27 de julho de 2008

Os Portugueses e as Quintas das Fontes....


O homem, jovem, movimentava-se num desespero agitado entre um grupo de mulheres vestidas de negro que ululavam lamentos. "Perdi tudo!" "O que é que perdeu?" perguntou-lhe um repórter.
"Entraram-me em casa, espatifaram tudo. Levaram o plasma, o DVD a aparelhagem..."
Esta foi uma das esclarecedoras declarações dos autodesalojados da Quinta da Fonte.
A imagem do absurdo em que a assistência social se tornou em Portugal fica clara quando é complementada com as informações do presidente da Câmara de Loures: uma elevadíssima percentagem da população do bairro recebe rendimento de inserção social e paga "quatro ou cinco euros de renda mensal" pelas habitações camarárias.

Dias depois, noutra reportagem outro jovem adulto mostrava a sua casa vandalizada, apontando a sala de onde tinham levado a TV e os DVD. A seguir, transtornadíssimo, ia ao que tinha sido o quarto dos filhos dizendo que "até a TV e a playstation das crianças" lhe tinham roubado.

Neste país, tão cheio de dificuldades para quem tem rendimentos declarados, dinheiro público não pode continuar a ser desviado para sustentar predadores profissionais dos fundos constituídos em boa fé para atender a situações excepcionais de carência.
A culpa não é só de quem usufrui desses dinheiros.
A principal responsabilidade destes desvios cai sobre os oportunismos políticos que à custa destas bizarras benesses, compraram votos de Norte a Sul.

É inexplicável num país de economias domésticas esfrangalhadas por uma Euribor com freio nos dentes que há famílias que pagam "quatro ou cinco Euros de renda" à câmara de Loures e no fim do mês recebem o rendimento social de inserção que, se habilmente requerido por um grupo familiar de cinco ou seis pessoas, atinge quantias muito acima do ordenado mínimo.

É inaceitável que estes beneficiários de tudo e mais alguma coisa ainda querem que os seus T2 e T3 a "quatro ou cinco euros mensais" lhes sejam dados em zonas "onde não haja pretos".
Não é o sistema em Portugal que marginaliza comunidades.

O sistema é que se tem vindo a alhear da realidade e da decência e agora é confrontado por elas em plena rua com manifestações de índole intoleravelmente racista e saraivadas de balas de grande calibre disparadas com impunidade.

O país inteiro viu uma dezena de homens armados a fazer fogo na via pública.
Não foram detidos embora sejam facilmente identificáveis.

Pelo contrário.

Do silêncio cúmplice do grupo de marginais sai eloquente uma mensagem de ameaça de contorno criminoso - "ou nos dão uma zona etnicamente limpa ou matamos."
A resposta do Estado veio numa patética distribuição de flores a cabecilhas de gangs de traficantes e autodenominados representantes comunitários, entre os sorrisos da resignação embaraçada dos responsáveis autárquicos e do governo civil.

Cá fora, no terreno, o único elemento que ainda nos separa da barbárie e da anarquia mantém na Quinta da Fonte uma guarda de 24 horas por dia com metralhadoras e coletes à prova de bala.

Provavelmente, enquanto arriscam a vida neste parque temático de incongruências socio-políticas, os defensores do que nos resta de ordem pensam que ganham menos que um desses agregados familiares de profissionais da extorsão e que o ordenado da PSP deste mês de Julho se vai ressentir outra vez da subida da Euribor.

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Ask Kate and Gerry, how to get millionaire.....

Fake a abduction and get rich in 15 days. Go to hell..... I have no fear of your treaths!!!! you killers !!!!!

sexta-feira, 18 de julho de 2008

OBRIGADO PORTUGAL , estamos Orgulhosos !!

OBRIGADO PORTUGAL !!!
- Estamos Orgulhosos....
-Uma adolescente de 16 anos pode fazer livremente um aborto mas não pode pôr um piercing.
- Um jovem de 18 anos recebe €200 do Estado para não trabalhar; um idoso recebe de reforma 236 depois de toda uma vida do trabalho.
-Um marido oferece um anel à sua mulher e tem de declarar a doação ao fisco.
-O mesmo fisco penhora indevidamente o salário de um trabalhador edemora 3 anos a corrigir o erro.
-Nas zonas mais problemáticas das áreas urbanas existe 1 polícia para cada 2 000 habitantes; o Governo diz que não precisa de mais polícias.
-Um professor é sovado por um aluno e o Governo diz que a culpa á das causas sociais.
- O café da esquina fechou porque não tinha WC para homens, mulheres e empregados. No Fórum Montijo a WC da Pizza Hut fica a 100mts e não tem local para lavar mãos.
- O governo incentiva as pessoas a procurarem energias alternativas aopetróleo e depois multa quem coloca óleo vegetal nos carros porque não paga ISP (Imposto sobre produtos petrolíferos).
- Nas prisões é distribuído gratuitamente seringas por causa do HIV,mas é proibido consumir droga nas prisões!
- No exame final de 12º ano és apanhado a copiar chumbas o ano, oprimeiro-ministro fez o exame de inglês técnico em casa e mandou porfaxe e é engenheiro.
- Um jovem de 14 mata um adulto, não tem idade para ir a tribunal. Um jovem de 15 leva um chapada do pai, por ter roubado dinheiro paradroga, é violência doméstica!
- Uma família a quem a casa ruiu e não tem dinheiro para comprar outra, o estado não tem dinheiro para fazer uma nova, tem de viver conforme podem. 6 presos que mataram e violaram idosos vivem numa sela de 4 e sem wc privado, não estão a viver condignamente e a associação de direitos humanos faz queixa ao tribunal europeu.
- Militares que combateram em África a mando do governo da época nadefesa de território nacional não lhes é reconhecido nenhuma causa nemdireito de guerra, mas o primeiro-ministro elogia as tropas que estãoem defesa da pátria no KOSOVO, AFEGANISTÃO E IRAQUE.
- Começas a descontar em Janeiro o IRS e só vais receber o excesso emAgosto do ano que vem, não pagas as finanças a tempo e horas passadoum dia já estas a pagar juros.
- Fechas a janela da tua varanda e está a fazer uma obra ilegal,constrói-se um bairro de lata e ninguém vê.
- Se o teu filho não tem cabeça para a escola e com 14 anos o pões atrabalhar contigo num oficio respeitável, é exploração do trabalhoinfantil, se és artista e o teu filho com 7 anos participa emgravações de telenovelas 8 horas por dia ou mais, a criança tem muitotalento, sai ao pai ou à mãe!
-Numa farmacia pagas 0.50€ por uma seringa que se usa para dar um medicamento a uma criança. Se fosse drogado, não pagava nada!
Obrigado Portugal. Estamos orgulhosos....

quarta-feira, 19 de março de 2008

TGV em Portugal?????


Experimente ir de Copenhaga a Estocolmo de comboio. Comprado o bilhete, dá consigo num comboio que só se diferencia dos nossos Alfa por ser menos luxuoso e dotado de menos serviços de apoio aos passageiros.A viagem, através de florestas geladas e planícies brancas a perder de vista, demorou cerca de cinco horas.Não fora conhecer a realidade económica e social desses países, daria comigo a pensar que os nórdicos, emblemas únicos dos superavites orçamentais seriam mesmo uns tontos.Se não os conhecesse bem perguntaria onde gastam eles os abundantes recursos resultantes da substantiva criação de riquezaA resposta está na excelência das suas escolas, na qualidade do seu Ensino Superior, nos seus museus e escolas de arte, nas creches e jardins-de-infância em cada esquina, nas políticas pró-activas de apoio à terceira idade.Percebe-se bem porque não construíram estádios de futebol desnecessários,porque não constroem aeroportos em cima de pântanos, nem optam por ter comboios supersónicos que só agradam a meia dúzia de multinacionais.O TGV é um transporte adaptado a países de dimensão continental, extensos,onde o comboio rápido é, numa perspectiva de tempo de viagem/custo por passageiro, competitivo com o transporte aéreo.É por isso, para além da já referida pressão de certos grupos que fornecem essas tecnologias, que existe TGV em França ou Espanha (com pequenas extensões a países vizinhos). É por razões de sensatez que não o encontramos na Noruega, na Suécia, na Holanda e em muitos outros países ricos.Tirar 20 ou 30 minutos ao Lisboa-Porto à custa de um investimento de cerca de 7,5 mil milhões de euros não trará qualquer benefício à economia do País.Para além de que, dado hoje ser um projecto praticamente não financiado pela União Europeia, ser um presente envenenado para várias gerações de portugueses que, com mais ou menos engenharia financeira, o vão ter de pagar.Com 7,5 mil milhões de euros podem construir-se mil escolas Básicas e Secundárias de primeiríssimo mundo que substituam as mais de cinco mil obsoletas e subdimensionadas existentes (a 2,5 milhões de euros cada uma),mais mil creches inexistentes (a 1 milhão de euros cada uma), mais mil centros de dia para os nossos idosos (a 1 milhão de euros cada um).Ainda sobrariam cerca de 3,5 mil milhões de euros para aplicar em muitas outras carências, como a urgente reabilitação de toda a degradada rede viária secundária.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

A CAMINHO DA PROMOÇÂO ...

1. Nunca circular sem um documento nas mãos

Pessoas com documentos nas mãos, parecem trabalhadores atarefados a caminho duma reunião importante. Pessoas sem nada nas mãos parecem pessoas a caminho do café. Pessoas com um jornal nas mãos parecem pessoas a caminho da casa de banho. Acima de tudo, tenha sempre a certeza que leva carradas de documentos e pastas consigo quando sai para casa ao fim do dia. Assim cria a impressão falsa que trabalha mais horas do que na realidade fazes.


2. Use o computador para parecer ocupado

Sempre que usar o computador parece, para um eventual observador, que está “a trabalhar”. No entanto, poderá mandar e receber o seu Email pessoal, entrar em “chats” e descontrair-se à vontade, sem fazer coisas que têm algo a ver com o trabalho. Estes não são propriamente os benefícios sociais que os proponentes da revolução electrónica tinham em mente, mas que dão jeito, lá isso dão. Quando for apanhado pelo chefe – e não se engane, um dia será apanhado – a sua melhor defesa é afirmar que estava em auto-estudo no uso de novo software, poupando, assim à empresa os custos volumosos da formação.


3. Uma secretária desarrumada

Administradores e directores-coordenadores podem ter uma secretária arrumadinha e limpa. Se nós temos uma secretária arrumada, parece que não estamos a trabalhar o suficiente. Amontoe enormes pilhas de documentos à volta do seu espaço de trabalho. Para um observador, o trabalho do ano passado parece a mesma coisa que o trabalho deste ano; é o volume que conta. Amontoar o trabalho bem alto e bem espalhado. Se souber que alguém o vem visitar à sua secretária, enterre o documento de que vai precisar no meio dum monte de papeis e comece a escavá-lo quando ele/ela chegar.


4. Correio de voz

Nunca atenda o telefone se tiver correio voz. As pessoas não lhe telefonam porque lhe querem dar alguma coisa de borla – elas telefonam porque querem que TU trabalhes para ELAS. Isto não é modo de vida. Filtre todas as chamadas através do correio voz. Se alguém lhe deixar uma mensagem no correio voz e se lhe cheirar a trabalho, responda na hora do almoço quando sabe que elas não estão lá – assim parece que é um moiro de trabalho e consciencioso, mesmo que esteja a ser um esquivo malandro.


5. Pareça impaciente e aborrecido

Tente parecer sempre impaciente e aborrecido para dar aos seus chefes a impressão que está super ocupado.


6. Saía tarde do gabinete

Saía sempre tarde do gabinete, especialmente quando o chefe ainda anda por ali. Pode ler as revistas e livros que sempre quis ler mas para que nunca teve tempo, até à hora de saída. Assegure-se que passa pelo gabinete do chefe antes de sair. Mande e-mails importantes a horas disparatadas (e.g. às 21H34, às 7H03, etc.) ou nos feriados.


7. Suspiros criativos para efeito

Suspire profundamente quando há pessoas à sua volta, assim dá a ideia que está sobre enorme pressão.


8. Estratégia de empilhamento

Não chega só empilhar montes de papeis em cima da secretária. Ponha também montes de livros no chão, etc. (manuais de computador grossos são os melhores).


9. Construa vocabulário

Leia umas revistas de computadores e apanhe todos os termos e novos produtos. Utilize esta parafernália de novas palavras livremente quando conversar com chefes. Lembre-se: Não é preciso que eles percebam o que diz, mas dará o ar dum grande entendido.


10. Tenha 2 casacos

Se trabalhar num grande edifício em “open space”, deixe sempre um casaco sobressalente pendurado nas costas da sua cadeira. Isto dá ideia que ainda anda no edifício. O outro casaco é para ser usado quando anda por outros sítios.


11. MUITO IMPORTANTE:

NÃO reencaminha este documento para o seu chefe, por engano.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

CHEGOU O NATAL !?



Entrámos no mês de Dezembro e aproximamo-nos vertiginosamente do momento mais doloroso do ano para todos os que trabalham em empresas: O ALMOÇO ou o JANTAR DE NATAL

Não há pior seca que desperdiçar aquelas horas da nossa existência no mais complexo exercício de cinismo a que tal função nos obriga. Há mesmo caso de relatos de trabalhadores que entram em “delirium tremens” na véspera do famigerado almoço ou jantar e até de outros que optaram por se atirar da janela para o precipício ao soarem as badaladas da refeição.

O que é difícil de saber é aquilo que mais nos agonia. Se o sorriso idiota do chefe que ainda ontem nos deu uma rabecada só por a gente se ter atrasado a conferir as facturas do mês e que agora nos passa a mão pelo pêlo. Se o cheiro do sovaco da dona Alcinda que nos calhou em sorte, ao lado, na mesa. Se o discurso baboco do patrão Alberto, com aquelas tretas nojentas que somos todos uma grande família quando se está mesmo a ver nos olhos do gajo que o tipo se prepara para cortar a cabeça a metade da malta que ali está.

Também faz parte desta infeliz tradição misturar o maralhal todo para fingir que até somos todos iguais e que lá isso de uns ganharem dez vezes mais que os outros não tem importância nenhuma, pois o que importa é que estejam todos a contribuir para o bem comum, ou seja, para a felicidade dos tipos lá de cima, que com a distribuição dos lucros da firma sempre podem sacar umas gajas boas para dar umas voltinhas sem terem de se sujeitar ao refugo de bares de segunda ou umas viagens a Bragança.

É assim perfeitamente normal que fiquemos entalados na mesa entre o electricista da Assistência Técnica, que arrota entre cada pastel de bacalhau que abocanha, e a dona Filomena da secção de pessoal, mulher portadora de uma grande rodagem de estrada, mas que a idade fez encostar às boxes, e que se vai roçando languidamente pelas nossas pernas acima à medida que vai emborcando copos de branco.

É então que se coloca o problema de saber o que se há-de dizer àqueles seis ou sete marmanjos com quem repartimos a mesa. Contar anedotas porcas pode ser perigoso, porque nunca sabemos se o administrador que para ali está a fingir que é igual a nós não será maricas e nos limpa o sebo logo no dia a seguir. Falar de gajas e futebol equivale a sermos fulminados pelo mulherio que nos fica de trombas para o ano todo. De trabalho, nem pensar, porque isso fazia logo com que cada um começasse a puxar pelos galões e lá se ia por água abaixo a fraternidade. A única saída é mesmo a de ficar calado, com um sorriso idiota nos lábios, dizendo para o da esquerda que a sopa está melhor do que a do ano passado e para o da direita que o bacalhau está uma delícia.

A melhor safa destas coisas é mesmo arranjarmos maneira de ficar ao lado da estagiária que entrou á pouco tempo , gastarmos a refeiçao nos preliminares do paleio e partirmos a seguir para uma visita às iluminações de Natal. Com um bocado de sorte, recebemos logo naquela noite um presente caído do céu.

domingo, 9 de setembro de 2007

FODA-SE !!



por Millôr Fernandes
(adaptado)

O nível de stress de uma pessoa é inversamente proporcional à quantidade de "foda-se!" que ela diz.
Existe algo mais libertário do que o conceito do "foda-se!"?O "foda-se!" aumenta a minha auto-estima, torna-me uma pessoa melhor.
Reorganiza as coisas. Liberta-me.

"Não quer sair comigo?! - então, foda-se!"
"Vai querer mesmo decidir essa merda sozinho(a)?! - então, foda-se!"
O direito ao "foda-se!" deveria estar assegurado na Constituição.

Os palavrões não nasceram por acaso. São recursos extremamente válidos e criativos para dotar o nosso vocabulário de expressões que traduzem com a maior fidelidade os nossos mais fortes e genuínos sentimentos. É o povo a fazer a sua língua. Como o Latim Vulgar, será esse Português Vulgar que vingará plenamente um dia.

"Comó caralho", por exemplo. Que expressão traduz melhor a ideia de muita quantidade que "comó caralho"?

"Comó caralho" tende para o infinito, é quase uma expressão matemática.
A Via Láctea tem estrelas comó caralho!
O Sol está quente comó caralho!
O universo é antigo comó caralho!
Eu gosto do meu clube comó caralho!
O gajo é parvo comó caralho!
Entendes?
No género do "comó caralho", mas, no caso, expressando a mais absoluta negação, está o famoso "nem que te fodas!".
Nem o "Não, não e não!" e tão pouco ou nada eficaz e já sem nenhuma credibilidade "Não, nem pensar!" o substituem.
O "nem que te fodas!" é irretorquível e liquida o assunto.Liberta-te, com a consciência tranquila, para outras actividades de maior interesse na tua vida.
Aquele filho pintelho de 17 anos atormenta-te pedindo o carro para ir surfar na praia? Não percas tempo nem paciência.Solta logo um definitivo:
"Huguinho, presta atenção, filho querido, nem que te fodas!".O impertinente aprende logo a lição e vai para o Centro Comercial encontrar-se com os amigos, sem qualquer problema, e tu fechas os olhos e voltas a curtir o CD (...)
Há outros palavrões igualmente clássicos.
Pense na sonoridade de um "Puta que pariu!", ou o seu correlativo "Pu-ta-que-o-pa-riu!", falado assim, cadenciadamente, sílaba por sílaba.
Diante de uma notícia irritante, qualquer "puta-que-o-pariu!", dito assim, põe-te outra vez nos eixos.
Os teus neurónios têm o devido tempo e clima para se reorganizarem e encontrarem a atitude que te permitirá dar um merecido troco ou livrares-te de maiores dores de cabeça.

E o que dizer do nosso famoso "vai levar no cu!"? E a sua maravilhosa e reforçadora derivação "vai levar no olho do cu!"?
Já imaginaste o bem que alguém faz a si próprio e aos seus quando, passado o limite do suportável, se dirige ao canalha de seu interlocutor e solta:
"Chega! Vai levar no olho do cu!"?
Pronto, tu retomaste as rédeas da tua vida, a tua auto-estima.
Desabotoas a camisa e sais à rua, vento batendo na face, olhar firme, cabeça erguida, um delicioso sorriso de vitória e renovado amor-íntimo nos lábios.
E seria tremendamente injusto não registar aqui a expressão de maior poder de definição do Português Vulgar: "Fodeu-se!". E a sua derivação, mais avassaladora ainda: "Já se fodeu!".
Conheces definição mais exacta, pungente e arrasadora para uma situação que atingiu o grau máximo imaginável de ameaçadora complicação?
Expressão, inclusivé, que uma vez proferida insere o seu autor num providencial contexto interior de alerta e auto-defesa. Algo assim como quando estás a sem documentos do carro, sem carta de condução e ouves uma sirene de polícia atrás de ti a mandar-te parar. O que dizes? "Já me fodi!"
Ou quando te apercebes que és de um país em que quase nada funciona, o desemprego não baixa, os impostos são altos, a saúde, a educação e … a justiça são de baixa qualidade, os empresários são de pouca qualidade e procuram o lucro fácil e em pouco tempo, as reformas têm que baixar, o tempo para a desejada reforma tem que aumentar … tu pensas “Já me fodi!”

Então:

Liberdade,
Igualdade,
Fraternidade
e
foda-se!!!

Mas não desespere:

Este país … ainda vai ser “um país do caralho!”

Atente no que lhe digo!

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

ENTÂO E OS GÉMEOS ?!


Então e os gémeos…Ninguêm desconfia deles ?!...

Cá para mim foram os gémeos. O apartamento não tinha sinais de arrombamento, os pais estavam fora a jantar, e sabe-se como os irmãos mais novos são ciumentos. É verdade que Sean e Amelie só têm dois anos, mas nos tempos que correm as crianças perdem a inocência muito cedo. Então em Inglaterra. Elas podem perfeitamente ter planeado tudo nas costas da baby-sitter, compensando a falta de vocabulário com aquelas ligações esquisitas que os gémeos estabelecem entre eles, e aproveitado a tenra idade para desviar suspeitas. Só a polícia é que ainda não percebeu.

Esta é a minha tese sobre Maddie. Eu compreendo que pareça, digamos, ligeiramente absurda. Mas assim como assim é só mais uma. E pelo menos isto posso garantir: ela está tão bem fundamentada como 90% daquilo que tem sido dito e escrito sobre o seu desaparecimento. Porque este é um daqueles casos que tem tudo para ficar na história e sobre o qual valeria a pena escrever várias teses académicas. Afinal, ele coloca a nu, com cristalina clareza, uma dupla e imperdoável fragilidade nacional: por um lado, a total incapacidade da polícia em adaptar-se a uma sociedade com jornais e televisões; por outro, a total incapacidade da comunicação social portuguesa em fazer um jornalismo de investigação que a impeça de mudar de rumo ao sabor das correntes de ar e desdizer à noite o que afirmou de manhã. Sobre o caso Maddie já se disse tudo e o seu contrário: que foram profissionais, que foi o tradutor, que foram os pais, que foi o amigo, que não foi ninguém, que foi rapto, que foi homicídio, que foi acidente, que há muitas pistas, que há poucas pistas, que a PJ já sabe tudo, que a PJ não sabe nada de nada, e por aí fora.

A coisa tem sido de tal forma descontrolada que o processo judicial agora colocado pelos pais de Maddie ao Tal & Qual quase sabe a injustiça: afinal, a única coisa que o semanário fez foi pôr em manchete ("PJ acredita que os pais mataram Maddie") aquilo que toda a gente andou a insinuar nas últimas semanas, embora sem a coragem de o dizer com clareza. Desde a publicação das mais desvairadas especulações à invenção de uma guerra luso-britânica entre jornais, onde se discutiu a credibilidade da informação como se ela fosse um jogo de futebol, todo este caso está a ser mau de mais para ser verdade. Infelizmente, a tragédia de Maddie potenciou o nosso desgraçado provincianismo. Por culpa da polícia, dos media e dos próprios pais, que abriram a caixa de Pandora, o que agora resta é apenas um caso infestado de boataria, onde já ninguém faz patavina de ideia em que lugar obscuro a verdade se escondeu.

domingo, 12 de agosto de 2007

MAÇONARIA SOBE NO GOVERNO


Novo ministro é maçon e tem defendido a sujeição da Justiça ao poder político. A entrada de Rui Pereira para a Administração Interna, em substituição de António Costa, reforça a posição da Maçonaria no Governo. Rui Pereira é maçon assumido, líder da Loja Nunes de Almeida, que resultou de uma cisão recente na Loja Convergência. E foi um dos juristas que mais criticaram a posisão da Justiça no caso Casa Pia, defendendo a fiscalização do poder judicial pelo poder político. 'Chumbado' no Tribunal Constitucional, o novo ministro reforça agora o seu peso político.
O novo ministro da Administração Interna é maçon há vários anos, do Grande Oriente Lusitano (GOL), tendo recentemente fundado a Loja Nunes de Almeida -assim baptizada em homenagem ao ex-presidente do Tribunal Constitucional. Antes, Rui Pereira pertencia á Loja Convergência, de que foi 'líder' Nunes de Almeida. Da Convergência fazem igualmente parte algumas figuras proeminentes do PS, como António Vitorio e Vitalino Canas (entretanto 'adormecidos', por não terem as quotas em dia). A morte de Nunes de Almeida abriu fracturas dentro da Convergência, que se acentuaram com a eleição de António Reis (ex-deputado do PS) para Grão-mestre do GOL, em Junho de 2005. Uma minoria de que fazia parte Rui Pereira apoiou então António Reis, contra uma maioria, onde se integrava o actual director do Expresso, Henrique Monteiro, que apoiou o arquitecto Luís Conceição. Da Convergência faz ainda parte Abel Pinheiro, antigo dirigente do CDS e desde 2005 arguido no processo Portucale (por suspeita de trafico de influências, que viabilizou o abate de sobreiros para um empreendimento turístico do BES). Rui Pereira acabaria por ser 'apanhado' neste caso: Abel Pinheiro foi confrontado pelos magistrados do processo com escutas telefónicas, em que surgia a discutir com Rui Pereira a substituição do então procurador-geral da República, Souto de Moura. Na conversa, Rui Pereira manifestava disponibilidade para ocupar o cargo, caso Sócrates conseguisse o acordo da oposição e do Presidente da República para demitir o PGR.
Dois votos no TC. Nessa altura, Rui Pereira presidia á Unidade de Missão para a Reforma Penal - responsavel pela reformulação dos códigos penal e de processo penal -, nomeado pelo ministro Alberto Costa, de quem é muito próximo. Tinha ja então um vasto currículo: advogado, professor e mestre em Direito pela Universidade de Lisboa, membro de varias comissões de reforma das leis penais, assessor dos juízes do Tribunal Constitucional, director do SIS e secretario de Estado da Administração Interna (nos Governos de Guterres). O seu nome surgiu como inevitavel quando, em Março, deste ano a Assembleia da República teve de indicar novos juízes para o Tribunal Constitucional (TC). Apesar de pouco agradado, o PSD não teve argumentos para vetar o seu nome, incluído na lista do PS. A expectativa dos socialistas era, porém, mais alta: que Rui Pereira fosse eleito vice-presidente do TC, o que lhe abriria as portas para, dentro de quatro anos e meio, ser presidente. O resultado da votação foi um balde de água fria: Gil Galvão foi eleito vice-presidente com 11 votos e Rui Pereira teve dois. +Entendeu-se que havia pessoas ha mais tempo no TC e qualificadas para os cargos;, explica uma fonte do tribunal. A sua saída, esta semana, para o Governo, causou perplexidade no TC, onde esteve 43 dias e assinou um acórdão (segundo a base de dados do tribunal). Já ministro, Rui Pereira desdramatizou: disse que o TC não ficara a perder com a sua saída e explicou que, por razões de dever público, não podia recusar o convite de Sócrates. As ligações á maçonaria, mas, sobretudo, a passagem pelo SIS e certas argumentações de Direito Penal, explicam os anticorpos que tem na magistratura. É favoravel, por exemplo, a que os serviços de informações possam fazer escutas telefónicas na luta contra o terrorismo e a criminalidade organizada. E é o 'pai' da lei de política criminal - que obriga o Ministério Público a obedecer a objectivos pré-definidos pelo Parlamento na investigação criminal. .... Bem!? - mas antes a Maçonaria no Governo do que a "Opus Dei ", digo eu.

quinta-feira, 21 de junho de 2007

As Reuniões das Chefias...


Em Portugal, por tudo e por nada, faz-se uma reunião. Pior: fazem-se reuniões para decidir o que fazer na próxima reunião. E assim por diante. Talvez seja por isso que as decisões e as mudanças tardem. É difícil encontrar alguém disponível entre reuniões.Segundo um estudo da Escola de Direcção de Negócios divulgado recentemente em Lisboa, dois terços das reuniões não começam à hora marcada. Para isso contribuiu, certamente, o facto dos portugueses não serem pontuais. O que se compreende. Para os portugueses já basta chegar ao sofá ou ao estádio a horas. Era o que faltava preocuparem-se com isso no resto da semana.Mas voltemos às reuniões...O estudo revela que metade das reuniões – mesmo as que começam a horas, presume-se – não servem para nada. A outra metade não possui sequer uma agenda de trabalhos distribuída previamente, o que na gíria dá azo a intermináveis discussões sobre o assunto predilecto dos unidos às reuniões: o sexo dos anjos. Se fossem compiladas as reflexões filosóficas sobre o tema ao longo dos últimos dez anos de reuniões em Portugal, a Pátria daria à civilização um contributo só comparável ao dos clássicos gregos.Como se já não bastasse as reuniões não começarem a horas e não terem uma agenda, os portugueses descobriram a versão «Portugal Sentado» do caminho marítimo para a Índia: quase metade das reuniões com agenda prévia, não cumprem... a agenda. O que, sendo um convite à criatividade – fala-se de tudo e de nada – deixa para a próxima reunião a agenda da primeira reunião.Nem sempre foi assim, claro.Imagine-se o que seria de nós e da nossa História se ao longo dos séculos tivéssemos reunido mais e decidido menos. É verdade que Colombo não chamaria índios aos índios se tivesse feito uma reunião antes de partir. Mas Vasco da Gama chegou à Índia, dobrando tormentas e sem qualquer relatório de um grupo de estudos. O 25 de Abril fez-se. E para isso, obviamente, fizeram-se reuniões. Mas ninguém encomendou um estudo de viabilidade económica para saber se a revolução ficava mais em conta. Como o fascismo decidia por livre e espontânea vontade do Senhor de Santa Comba, os governos democráticos criaram o hábito de reunir por tudo e por nada. Multiplicaram-se os grupos de pesquisa, de aconselhamento, de estudos, de reflexão, de crise. Nisso, Guterres foi o maior. E Santana, um desastre. O primeiro fazia do diálogo uma beatice ecuménica. O segundo não chegaria a horas nem ao seu próprio enterro, a menos que fosse no Lux.Em Portugal, de resto, instituiu-se o hábito de pagar senhas de presença a iluminados e figuras quase divinizadas, vulgarmente conhecidos por «especialistas», a quem se encomendam decisões sobre matérias que os governos foram eleitos para... decidir. Nas empresas, o caso não muda de figura. Neste preciso momento em que escrevo, 83567 gestores estão certamente em reunião e outros 78657 mandam dizer que estão porque não querem atender a mulher. No fundo, estamos todos em reunião. Uns mais, outros menos. Conforme as necessidades.Nos governos, nas empresas, anda, pois, a perder-se muito tempo com reuniões e a decidir pouco. Dou um exemplo: há anos, muitos anos, que ouço os empresários os administradores e os Directores Gerais dizer que Portugal precisa de reformas e os governos a dizer que estão a prepará-las. Tantas reuniões depois e ninguém percebeu ainda de que reformas falam uns e outros e, já agora, a razão pela qual não foram feitas.No fundo, Portugal gosta de se reunir. Sentar à mesa, mexer o café, perguntar pela prima, saber como correu o fim-de-semana e onde vão ser as próximas férias. Pelo meio, os homens discutem o penalty e as mulheres falam do ginásio ou da última plástica. Nisto, já foi meia-hora. Como a reunião não começou a horas nem tem agenda, define-se nesta reunião a agenda da próxima, a tal onde, finalmente já com a agenda diante dos olhos, iremos decidir o que, da agenda, pode e deve ser discutido na próxima reunião.

E não pense que ao Ler este texto está com a certeza que : Na Empresa onde trabalho não é assim?! Nós investimos muito em formações e em Gestão de tempo… mas olhe que é … olhe que é… não nas reuniões da “ sardinha “ mas sim nas dos peixes graúdos… ai é é!!

terça-feira, 12 de junho de 2007

BIG BROTHER IS WATCHING YOU !!


Em 1948, George Orwell escreveu o seu mais famoso romance, Nineteen Eighty-Four (1984), ficção relatando o mundo de 1984. O poder estaria concentrado em três imensos SuperEstados: Oceania, Eurásia e Estásia. A cidade principal da Oceania seria Londres, onde exercendo o vértice do poder político estaria o Grande Irmão (não confundir com os medíocres e de mau gosto reality shows televisivos). O Grande Irmão "orwelliano" é onisciente e infalível, ninguém nunca lhe viu o rosto. Imediatamente abaixo dele está o Partido interno da minoria dominante e, no fim, a grande massa de súbditos. Os slogans políticos mais usados são: "A paz é a guerra", "A liberdade é escravidão", "A ignorância é a força". Cada cidadão é controlado desde o seu nascimento até á sua morte pelo Ministério da Verdade.
Passadas algumas décadas do período previsto por Orwell para ter início no seu País ficcional, eis que ele se começa a apresentar. A capital não é Londres, mas Washington, o grande irmão afinal tem rosto e atende pelo nome de George W. Bush. O Ministério da Verdade será a NSA – National Security Agency (Agência de Segurança Nacional).
O herói de 1984, Winston Smith, materializa-se hoje na heroína Leslie Cauley, repórter de telecomunicações do importante diário USA Today . Fazendo um exemplar jornalismo de investigação , ela conseguiu descobrir e denunciar a inimaginável invasão à privacidade nos Estados Unidos. Perplexidade Geral !!??
A NSA, com a conivência das principais companhias telefónicas Norte Americanas – Verizon, AT&T e BellSouth Corp. –, obteve o maior Banco de Dados jamais reunido e compilado em todo o mundo. Numa invasão abusiva à privacidade individual, a partir do 11 de Setembro, controlou os telefonemas que a cada dia, por motivo de trabalho ou privado, se cruzaram nas cidades Norte Americanas , de uma ponta á outra dos 50 Estados. Uma fonte que ficou anónima garantiu que o objectivo da NSA era inserir nos seus arquivos cada telefonema feito no território Norte Americano. O Senado quer perceber o que se está a passar: pediu que as companhias envolvidas se expliquem por que motivo entregaram os dados de dezenas de milhões de telefonemas de cidadãos à National Security Agency ( www.nsa.gov).
Após a denúncia de Leslie Cauley, o Congresso convenceu o presidente Bush a uma imediata e brevíssima declaração. George W. Bush acabou por aparecer tenso diante da Comunicação Social, defendendo-se com desculpas esfarrapadas, e preocupantes para a liberdade individual: "No respeito da lei e para proteger o povo Norte Americano, autorizei a National Security Agency a interceptar as comunicações internacionais de pessoas com reais ligações com a Al-Qaeda e organizações terroristas coligadas. Esta é uma forma de dar caça à Al-Qaeda e aos seus simpatizantes."
Como não podia deixar de ser, estas declarações deixaram perplexos os jornalistas presentes e insatisfeitos muitos senadores e Congressistas. Certamente deixaria surpreso, caso fosse vivo, até o escritor George Orwell. Por isso... Cuidado, “Big Brother is watching you”

segunda-feira, 11 de junho de 2007

ESCRUTINAR, não é so contar votos



Alguns jornalistas armaram-se tanto em polícias que as palavras comuns para designar a acção destes - vigiar, fiscalizar - não chegavam. Criou-se outra: escrutinar. A jornalista alemã escrutina o casal McCann: "Cada vez há mais pessoas que vos apontam o dedo porque o vosso comportamento não é o normal em pessoas com uma filha raptada." E os jornais ingleses escrutinam os polícias portugueses porque estes levam duas horas num almoço... Eu, que já não gostava do simples policiar, passo-me com tanto escrutínio. Não imagino sequer que, com um filho raptado, seja normal um comportamento normal. E não sei medir qual o tempo adequado para o almoço dos outros. Para mim, escrutinar era só contar votos. Mas diz-me o dicionário que no sentido religioso antigo era também saber quais os catecúmenos dignos de baptismo. Confirmo o que já suspeitava com tanto sucesso da nova palavra. Escrutinar ganhou fama fora de eleições porque lançar anátemas é um desporto Nacional .

sábado, 9 de junho de 2007

Guida Moreira a ATACAR !? - DREN ...A


A Guida Moreira que por algum acaso é a manda chuva da DREN ( não vem de Drenar...Azar!?) tem alguns problemas de indole psicossomáticas... Não a conheço nem nunca a vi mas confesso que pelas atitudes posso traçar-lhe um perfil de cinquentona á beira da menopausa , ressabiada , mal amada e malfo..... malformada e com a mania que é Deus... Esse tipo de animal é perigoso e mete nojo ... e existem em numerosa quantidade em postos públicos. Este animal em particular que dá pelo nome de Guida, devia estar fechado no Jardim Zoológico na Jaula dos Gorilas com Cio..... Essa gaja , sem qualquer sentido perjurativo, devia era vir trabalhar para Lisboa para alguns Bairros para ver o que era bom... ficava logo satisfeitinha.... e o pior de tudo é que nem um " fellatio " de jeito deve saber fazer....E nós a pagar-mos esta palhaçada !?Mais um ordenado de funcionária pública imcompetente e lambe tudo para ver se chega a Secretária de Estado ou pior a Ministra... Bai-te embora ó Trenga... Bai beber lá para a tua terra ... Bai... Bai agora que ainda levas qualquer coisinha, ou queres que eu fale com o Zé.... a sério.... muito a sério!! - olha que eu " FALU ".

Limitação de responsabilidade (disclaimer): Margarida Elisa Santos Teixeira Moreira não é suspeita ou arguida do cometimento de qualquer ilegalidade ou irregularidade enquanto Directora de Educação do Norte.José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa não é suspeito ou arguido no seu percursos académico do cometimento de qualquer ilegalidade ou irregularidade, nem, por isso, a Universidade Independente, os seus dirigentes e docentes.

terça-feira, 5 de junho de 2007

O PERIGO AO VIRAR DA ESQUINA

Compilação de Várias Notícias com alguma investigação na Wikipedia .... e
Nem nunca me passou pela cabeça que haveria neste mundo Associações a favor da pedofilia… Existem na Europa e nos Estados Unidos….
Não há notícias, até ao momento (março de 2007), da existência de grupos de activistas ou movimentos organizados de pedófilos no
Brasil ou em Portugal, ou mesmo de sucursais dos movimentos estrangeiros.

????? Associações a favor da pedofilia: ?????
A SABER SÃO:
DPA - Danish Pedophile Association, dinamarquesa
Krumme 13, alemã
MARTIJN, holandesa
NAMBLA - North American Man/Boy Love Association, americana
NVD - Naastenliefde, Vrijheid & Diversiteit, partido político holandes
René Guyon Society, americana

Segundo a edição de domingo do jornal People , que pertence ao grupo dos tablóides Daily Mirror e Sunday Mirror, foram identificadas conversas em árabe a falar de uma «menina loira». As chamadas telefónicas onde era referida a «pequena menina loira» foram todas feitas em língua árabe num telefone pré-pago espanhol, adianta a edição dominical do jornal.Nas conversas foram ainda encontradas referências a um homem alemão, a Marrocos, Holanda e Alemanha e ainda às travessias marítimas de Tarifa, de onde sai oito vezes por dia um barco com destino a Tânger, em Marrocos.Estas pistas terão sido encontradas usando o «sistema espião Echelon», um programa que consegue «ouvir palavras-chave e frases usadas em conversas telefónicas, e depois analisá-las», revela.
-Talvez você não saiba, mas tudo o que você fala pelo telefone ou transmite pela Internet e pelo fax, é controla­do, em tempo integral, via satélite, pelo Sistema Echelon, uma sofisticada máquina cibernética de espionagem, cria­da e mantida pela Agência de Segurança Nacional (NSA) dos Estados Unidos, com a participação directa do Reino Unido, do Canadá, da Austrália e da Nova Zelândia. ( onde estão colocadas as antenas que efectuam a cobertura Global )
Com suas actividades iniciadas nos anos 80, o Echelon tem, como embrião histórico, o Pacto denominado Ukusa, firmado secretamente pela Grã-Bretanha e pelos EUA, no início da Guerra Fria.
Destinado à recolha e troca de informações, o Pacto Ukusa resultou, nos anos 70, na instalação de estações de rastrea­mento de mensagens enviadas desde e para a Terra por satélites das redes Intelsat (International Telecommunica­tions Satellite Organisation) e Inmarsat.
— Outros satélites de observação foram enviados para o es­paço para a escuta das ondas de rádio, de telemóveis e para o registro de mensagens de correios eletrônicos.
Além disto, já sob a escuta do Echelon, são cap­tadas as mensagens de telecomunicações, inclusive de ca­bos submarinos e da rede mundial de computadores, a lnternet. Em linguagem técnica, o objectivo dessa rede (ne­twork) é o de captar sinais de "inteligência", conhecidos como sigint.
O segredo tecnológico do Echelon consiste na interco­necção de todos os sistemas de escuta. A massa de infor­mações é espetacular e, para ser tratada, requer uma tria­gem pelos serviços de espionagem dos países envolvidos, por meio de instrumentos da inteligência artificial.
A chave da interpretação reside em poderosos computadores que perscrutam e analisam a massa de mensagens para delas extraírem aquelas que apresentam algum interesse. As estações de interceptação recebem milhões de mensa­gens destinadas às estações terrestres credenciadas e utili­zam computadores para decifrar as informações que con­têm endereços ou textos baseados em palavras-chaves pré-programadas.

Se não fosse trágico só podia ser cómico !!!!



António Esteves Martins, jornalista, em 1998 e há poucas semanas no Prós e Contras programa da RTP. No depoimento sobre as redes pedófilas na Madeira a partir da Inglaterra, da Holanda, da Alemanha, das suas protecções e impunidades.Imediatamente, e de forma incompreensível, Júdice fez uma intervenção relativista, em nome do progresso e do admirável mundo novo...- Grotesco ?! Vale a pena pedir á RTP a repetição do programa e reparar nas pequenas " nuances " de alguns dos presentes... E continuamos nós á procura de Madeleine... Se não fosse trágico só podia ser cómico e demagógico... - Demagogia é a arte de conduzir o povo a uma falsa situação. Em termos etimológicos provém do Grego, querendo dizer "a arte de conduzir o povo". Dizer ou propor algo que não pode ser posto em prática, apenas com o intuito de obter um benefício ou compensação. No nosso contexto actual, está muito associado ao mundo da política e a promessas de "mundos e fundos", que depois na práctica não se concretizam.

The Media`s willingness to help find Madeleine !!!


WAS Madeleine snatched in a ransom plot that went wrong ?”No, not a readers’ poll in the Express (“Is hanging too good for sex offenders?”), but the Mail’s question.And with no phone line to register a “Yes” or “No” vote, readers are required to read on and learn if Madeleine McCann was snatched in a kidnap plot that went wrong.“A kidnapper may have taken Madeleine McCann with the intention of demanding a ransom,” says the Mail.So it’s a “Yes”, then.
Chief Inspector
Olegario Sousa tells : “We continue to investigate the possibility that whoever took this child could have done it for money and hasn’t asked for a ransom because they’ve panicked with the headlines the case has generated.”So the media has hindered the Madeleine McCann mystery? The media's willingness to help is now questionable. A bit like how Robert Murat, suspect number one, made himself helpful but only succeeded in attracting attention to himself.Of course, the answer to the Mail’s puzzler may be “No”. One key thing with the Madeleine McCann mystery is that it is a mystery. We do not know what occurred. We have few clues. Soap operas may think their scripts are similar to the case but they cannot know. The media can speculate. We can empathise.Perhaps the newspapers could deploy their finest investigative hacks to pursue the case, to crack the code and get the scoop. Once they’ve finished watching the parents, naturally.

segunda-feira, 4 de junho de 2007

O PURO DEMOCRATA


O presidente russo, Vladimir Putin, descreve-se como o único democrata «puro» em todo o mundo e atacou os Estados Unidos e a Europa, que o criticaram, por não porem os seus próprios ideais em prática.

-È sim senhor, digo eu … è ele o Bush e o Chavez não esquecendo o tal Pai da Coreia do Norte… São todos democratas puros…. Ahhh, quase me esquecia que o Hitler tambem o era… Puro tá claro….

Afirma hoje o “ puro democrata” a quem o quiser ouvir o seguinte:

“Vladimir Putin afirmou que vai regressar à Guerra Fria e direccionar os seus misseís contra a Europa caso Washington mantiver o plano de construir um escudo anti-misseís na fronteira com a Rússia”

Isto quer dizer que não havia ainda nenhum apontado á Europa…

VIVA A DEMOCRACIA…

Casa Pia ou o " Ballet Rose " do sec. XXI

Enquanto o julgamento de pedofilia da Casa Pia decorre ao ritmo de uma sessão semanal sem fim à vista, dois dos principais denunciantes do escândalo de abusos sexuais na instituição estão a ser julgados por difamação, arriscando-se a pagar avultadas indemnizações.
O mestre de relojoaria Américo Henriques, que durante 27 anos denunciou aos responsáveis da Casa Pia os abusos de Carlos Silvino, ouve na próxima sexta-feira, dia 8 de Junho, a sentença no âmbito de um processo de difamação que lhe foi movido pelo ex-provedor Luís Rebelo. Em causa estão declarações proferidas pelo professor, em 2002, quando responsabilizou os dirigentes da Casa Pia por nada terem feito, apesar dos constantes avisos, contra o ex-motorista acusado de centenas de abusos sexuais.“Todos os dirigentes conheciam muito bem o processo de Carlos Silvino”, reiterou em julgamento o mestre Américo Henriques, que chegou a ser acusado de perseguição a ‘Bibi’, na sequência das várias queixas que apresentou desde 1975. Luís Rebelo considerou as declarações do mestre de relojoaria como difamatórias e processou-o. O mesmo Ministério Público que acompanhou a queixa pede agora a absolvição do professor, a quem Luís Rebelo pede cem mil euros de indemnização. A sentença está marcada para 8 de Junho no Tribunal de Almada.A mesma soma de cem mil euros é também pedida por Luís Rebelo ao ex-casapiano Pedro Namora. Em causa estão factos idênticos aos que estiveram na origem do processo contra o mestre Américo Henriques.Pedro Namora, que em 2002 foi um dos principais ex-alunos da instituição de apoio social que tomaram a cargo a divulgação do escândalo de abusos – ao lado de Adelino Granja, do qual mais tarde viria a afastar-se –, elegeu o professor de relojoaria como um herói e acusou também as sucessivas direcções da Casa Pia de Lisboa de terem silenciado os abusos de Carlos Silvino. Quando o caso veio a público o ex-casapiano apelou mesmo ao afastamento de Luís Rebelo da Casa Pia de Lisboa, afirmando ter perdido o respeito pelo provedor após a polémica declaração de que só havia um pedófilo na instituição.O advogado e ex-aluno da Casa Pia está a ser julgado em Almada e, na próxima sessão, a realizar na terça-feira 5 de Junho, serão ouvidas algumas das suas testemunhas de defesa, designadamente Bagão Félix, ex-ministro da Segurança Social com a tutela da Casa Pia de Lisboa, que exonerou Luís Rebelo e nomeou Catalina Pestana provedora.

EHH…EHH…EHHH…. Se não fosse trágico para as crianças abusadas até dava vontade de RIR e muito… Entretanto vamos continuando á PROCURA DA PEQUENA MADELEINE … AHHH, AHHH ?!!! Que Palhaçada…

sexta-feira, 1 de junho de 2007

The Pope and Madeleine, and the others !?


Kate and Gerry McCann touched the hands of the pope on Wednesday. And he promised to pray for their daughter, 4-year-old Madeleine, who has been missing since May 3.
I'm sure the pope isn't the only one praying for the McCanns. All parents can relate to the fear, anguish and anger they must feel.
Parenting is not easy. Children don't come with instruction manuals or how-to DVDs. The closest thing we have to an 800 customer service line, if we're lucky, is a supportive village of grandparents, other family members, friends and church members.
We parents make mistakes. And we worry about our children's future and whether we've made the best decisions for them. Years may go by before we will know.
The McCanns won't have to wait years, at least as it relates to little Madeleine.
I'm sure they have already concluded that they never, ever should have left her and her younger siblings alone in their hotel room at the Mark Warner Beach Ocean Club resort in Praia Da Luz, Portugal.
I'm not unsympathetic to the McCanns. Having a child disappear is a nightmare no parent should ever have to face. But I know I'm not the first one to think that it was incredibly reckless for them to leave their three pre-school-aged children alone in a hotel room while they dined out, even though reportedly they checked on the children every 30 minutes or so.
Most little children are mischief magnets. They are curious, have abundant energy, move lightning fast and are innocently ignorant about life's routine dangers.
It's easy for them to get into trouble right under their parents' noses, let alone when mommy and daddy are out at a restaurant, only popping by to check on them twice an hour.
Call me paranoid if you want, but there's also the reality that we never know who is watching us. And while there are many good people in the world, there are also many two-legged predators out there prowling for easy prey.
So while it's easy to relax and assume that no one vacationing at a Portuguese resort is capable of abducting a child, it's not a safe or smart assumption.
It also bothers me that the McCanns didn't take advantage of the child care offered by their resort. Getting a baby sitter for a few hours would have allowed them to better enjoy their night out, even if it had cost a bit extra.
Still, no matter what mistakes in judgment the McCanns made, they and their two remaining children don't deserve this tragedy. Neither does little Madeleine.
According to British media reports, Portuguese police assume that Madeleine has been abducted and possibly taken out of the country. Her parents don't appear to be suspects and apparently won't be facing any criminal charges for leaving the children alone.
Meanwhile, the same day that the McCanns were being blessed by the pope, a Huntsville woman was arrested and charged with reckless endangerment because she left her 4 year-old daughter alone in a car.
Security officers at Huntsville Hospital found the child in one of the hospital's parking lots, sitting in the back seat with the front windows rolled down.
The Times reported that it was 28 Celsius degrees. outside when the police found the child.
Parents who leave infants alone in cars absolutely are being reckless. Their children undeniably have been endangered.
It's no less reckless or dangerous to leave three young children alone in a hotel room. But no court ruling that could be more cruel to the McCanns than the thought that they might never see little Madeleine again.

quinta-feira, 31 de maio de 2007

Portugal, a Politica e o Caracol !!!


O aeroporto da Ota e o processo movido a um professor da Direcção de Educação do Norte motivaram hoje uma troca de acusações entre o líder social-democrata e o primeiro-ministro, com Sócrates a acusar Marques Mendes de «oportunismo político». O tema da construção do novo aeroporto internacional de Lisboa na Ota voltou a ser abordado por Marques Mendes durante o debate mensal com o primeiro-ministro na Assembleia da República, com o líder social-democrata a desafiar José Sócrates a esclarecer se está disposto a aceitar o pedido do Presidente da República para a existência de um consenso técnico e político em torno do projecto.

Ó meus amigos Politicos e dirigentes deste País ... Quanto ao caso do Prof . Charrua , é vergonhoso... Bufos, queixinhas e outras coisas acabadas em "ão" como Melancia. A Senhora que se demita e vá para casa coser meias.... Quanto ao novo Aeroporto.... FAÇAM-NO.... Nós Portugueses temos um grande defeito.... levamos muito tempo a pensar ou a encher os Bolsos a alguem para no final de 5, 10 , 15 ou mais anos decidirmos efectuar a obra . Foi assim na Barragem do Alqueva ( hoje ninguem discorda ), foi assim no Centro Cultural de Belem ( hoje ninguem discorda) foi assim na Ponte Vasco da Gama ( hoje ninguem discorda) foi assim na Expo 98, foi assim no Euro 2004, foi assim no tunel do Marquês, foi assim em todas as grandes obras públicas ... que depois são reconhecidas como essenciais... FAÇAM-NO porque é necessario e deixem as politiquices de algibeira de lado pelo interesse Nacional de todos nós que como Contribuintes vamos pagar e pagamos as vossas discussões , os vossos inquéritos , os vossos estudo etc... Parem de - AHHH e TAL... Pois talvez seja melhor nas Berlengas que é deserta.... -Ai Carago, o que eu fui dizer... Tou lixado com o Faroleiro com os coelhos e com as gaivotas que vão bradar .... - FAÇAM O AEROPORTO !?...FAÇAM-NO onde está previsto á anos...